O mercado de trabalho continua sexista e racista, mostram dados detalhados do IBGE sobre informalidade e desemprego. Disparidade salarial é chocante: negros recebem 40% menos do que brancos, e mulheres, 27% do que homens. Como aliar políticas afirmativas e de geração de emprego?
por Erik Chiconelli Gomes, em Outras Palavras
O mercado de trabalho brasileiro apresenta disparidades estruturais que se manifestam de forma persistente ao longo do tempo, refletindo desigualdades históricas baseadas em raça e gênero. Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, pessoas pretas e pardas continuam enfrentando taxas de desemprego superiores à média nacional, além de maior informalidade e menores rendimentos quando comparadas às pessoas brancas (IBGE, 2025). Da mesma forma, as mulheres ainda experimentam desvantagens significativas em relação aos homens, tanto em termos de acesso ao emprego quanto de remuneração. Este estudo busca analisar essas desigualdades como características estruturais do mercado de trabalho brasileiro, explorando suas manifestações contemporâneas e impactos sociais. (mais…)
Ler Mais