Ainda Estou Aqui: Há 53 anos, intelectual cobrou na mídia respostas sobre o desaparecimento de Rubens Paiva

Pelas vias institucionais, nem a família, nem os advogados de Rubens Paiva conseguiram obter informações; veja o artigo de Tristão Athayde

Por Redação GGN

Tristão Athayde é o pseudônimo de Alceu Amoroso Lima, um escritor, crítico literário, jornalista e líder católico brasileiro que, em 1971, escreveu um artigo para a Folha de S. Paulo, cobrando das autoridades uma resposta sobre o desaparecimento do então ex-deputado Rubens Paiva, sequestrado pelos militares há cerca de um mês quanto o texto foi publicado. (mais…)

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Casa onde Marighella viveu em Salvador será transformada em instituto

Anúncio foi feito no dia que marca 55 anos da morte do guerrilheiro

Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

A casa onde o político, guerrilheiro e poeta Carlos Marighella e uma de suas companheiras de vida e luta, Elza Sento Sé, viveram, no bairro de Nazaré, em Salvador, será a sede do Instituto Carlos Marighella, espaço de realização de atividades culturais e formação política. A transformação do local foi anunciada nesta segunda-feira (4), durante um ato que o homenageou no endereço em que foi assassinado, na Alameda Casa Branca, região central de São Paulo, por agentes da ditadura militar. (mais…)

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Procuradora Eugênia Gonzaga: “Vamos ver se muda a visão que a ditadura do Brasil foi a que menos matou”

Mortos e desaparecidos reconhecidos são 434, mas para presidente de comissão, Eugênia Gonzaga, número passa dos 10 mil

Por Marcelo Oliveira | Edição: Ed Wanderley, em Agência Pública

Com a experiência de quase 30 anos de Ministério Público Federal (MPF) e de 23 anos lidando com justiça de transição, a atual presidenta da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), Eugênia Augusta Gonzaga, em entrevista à Agência Pública, defendeu que o Brasil deveria mudar a forma como conta seus mortos e desaparecidos na ditadura militar (1964-1985). (mais…)

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Com foco em reparação e não repetição, MPF inicia trabalhos do Fórum Povos Indígenas: Memória, Verdade e Justiça

Grupo trabalhará em proposta para a criação de uma Comissão Nacional Indígena da Verdade

“Em 2024, 60 anos após o início da ditadura militar, ainda estamos procurando caminhos para descobrir a verdade”. Com essas palavras, a subprocuradora-geral da República Ana Borges, coordenadora substituta da Câmara de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF), abriu a solenidade de lançamento do Fórum Povos Indígenas: Memória, Verdade e Justiça. (mais…)

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Fórum discute estratégias e mecanismos para implantar a Comissão Nacional Indígena da Verdade

Solenidade de lançamento será realizada nesta sexta-feira (13), com transmissão ao vivo pelo youtube

Procuradoria-Geral da República

Ampliar o debate público em favor de um processo de verdade, memória, reparação integral e justiça para os povos indígenas vítimas de violações cometidas pela ditadura militar e formular a proposta de implementação da Comissão Nacional Indígena da Verdade (CNIV). Esses são os objetivos do Fórum Povos Indígenas: Memória, Verdade e Justiça, iniciativa que será coordenada, de forma conjunta, pelo Ministério Público Federal, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas (Obind) e Instituto de Políticas Relacionais (IPR). A solenidade de lançamento do fórum ocorre nesta sexta-feira (13), a partir das 14h, na sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Apib no Youtube. (mais…)

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MPF pede responsabilização de 46 ex-agentes da ditadura envolvidos na repressão a militantes políticos

Entre as vítimas estão quatro mulheres, que sofreram violência de gênero; ação pede medidas de combate ao machismo estrutural na atividade policial

Ministério Público Federal (MPF)

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação para que 46 ex-agentes da ditadura sejam responsabilizados na esfera cível por envolvimento na tortura, na morte ou no desaparecimento de militantes políticos contrários ao regime militar. Os réus eram ligados a unidades do sistema de repressão que funcionavam em São Paulo, sobretudo o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do II Exército, o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e o Instituto Médico Legal (IML). (mais…)

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Estudantes da USP mortos pela ditadura são homenageados 60 anos depois do início do regime

Mais de 10% dos mortos e desaparecidos listados pela Comissão da Verdade tinham relação com a universidade

Por Sérgio Barbo | Edição: Bruno Fonseca, em Agência Pública

“Helenira sempre foi boa aluna”, diz sua irmã Helenalda. “E participava ativamente da UNE [União Nacional dos Estudantes]”. Estudante de Letras na Universidade de São Paulo (USP), Helenira Resende de Souza Nazareth, conhecida como Preta, foi uma líder estudantil e política nata. Filha de um dos primeiros médicos negros do país, ela herdou a militância do pai Adalberto Nazareth, membro do PCdoB. (mais…)

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