Índio do buraco: audiência de conciliação termina sem consenso e Funai deve concluir estudo técnico para demarcação da área

MPF requer demarcação da Terra Indígena Tanaru, onde vivia o “índio do buraco”, em Corumbiara (RO)

Ministério Público Federal em Rondônia

Depois de audiência de conciliação ter encerrado sem uma solução consensual, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) deve concluir, em seis meses, estudo técnico sobre o território Tanaru, área onde vivia o “índio do buraco”, em Corumbiara (RO). A medida foi definida pela Justiça Federal em ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) para assegurar o reconhecimento da ocupação ancestral da terra indígena e a destinação socioambiental da área. A ação fica suspensa durante o prazo para conclusão dos estudos. (mais…)

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MPF notifica governador Mauro Mendes (MT) para esclarecer fala discriminatória sobre indígenas Bóe Boróro

Conduta teria ocorrido durante entrevista veiculada pela Rádio Jovem Pan; MPF oportuniza a retratação

Procuradoria da República em Mato Grosso

O Ministério Público Federal (MPF) notificou o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes Ferreira, para que preste esclarecimentos sobre possível fala discriminatória contra indígenas da etnia Bóe Boróro durante entrevista concedida pelo político em janeiro deste ano. Na notificação, o MPF possibilita que as explicações sejam dadas em reunião presencial, on-line, ou, ainda, por meio de retratação escrita. O prazo para manifestação do governador é de 15 dias. (mais…)

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“É preciso atuar em várias frentes para superar a lógica neocolonial”

De passagem pelo Brasil para o lançamento de seu livro mais recente e para apresentar a 6ª Conferência FAPESP 2024, o sociólogo guineense Miguel de Barros concedeu entrevista à Agência FAPESP

por José Tadeu Arantes, em Agência FAPESP

Miguel de Barros atua em várias frentes – ambiental, social, cultural –, transitando de alternativas energéticas a políticas de inclusão de gênero e pesquisas em antropologia cultural, para mencionar somente algumas de suas múltiplas atividades. Nascido em Bissau, capital da Guiné-Bissau, em 1980, ele é sociólogo especializado em planejamento, investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), na Guiné-Bissau; do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Netccon-UFRJ), no Brasil; e membro do Conselho para o Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Sociais em África (Codesria). Foi responsável pela elaboração de várias políticas públicas na Guiné-Bissau, contemplando questões como sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, inclusão de gênero e inclusão de pessoas portadoras de deficiências. (mais…)

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“Merece uma bala na cara!”: povo Akroá-Gamella, no Piauí, sofre ameaças enquanto defende território e Cerrado

Casos deste ano já superam as violências sofridas pelos Akroá-Gamella do Piauí sistematizadas pelo Relatório Violências Contra os Povos Indígenas no Brasil – Dados 2023

POR RENATO SANTANA, DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI REGIONAL NORDESTE

Se tornou rotina para lideranças Akroá-Gamella da aldeia Barra do Correntim, município do Bom Jesus, sudoeste do Piauí, registrar boletins de ocorrência denunciando ameaças ocasionadas pelas tentativas de impedir o desmatamento de uma área de Cerrado vital para a existência de um ribeirão que abastece a comunidade. Neste ano, o primeiro conjunto de intimidações foi levado à Polícia Civil em 13 de maio de 2024. Todavia, as ameaças e a destruição ambiental seguiram. (mais…)

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A privatização da água é uma ameaça à saúde global

A água é um recurso básico para todos os seres humanos. No entanto, as forças do mercado estão privatizando cada vez mais seu fornecimento – não apenas a tornando inacessível para as pessoas pobres e da classe trabalhadora, mas representando uma séria ameaça à saúde pública após a pandemia.

Por Beauty Dhlamini, Jacobina

Nos acostumamos com o impulso insaciável do capitalismo de privatizar tudo, mas a frase “privatização da água” é uma que muitos de nós acham particularmente irritante. Como um recurso tão básico pode ser capturado por um pequeno punhado de corporações para produzir lucro para poucos, às custas de cada pessoa no planeta? (mais…)

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Mulheres mães indígenas e a luta por uma política de permanência materna na UFOPA, em Santarém no Oeste do Pará

Muitas das mulheres indígenas que acessaram a Universidade Federal do Oeste do Pará nos últimos anos, se veem divididas entre os estudos e a carga de cuidados com suas crianças, longe de suas aldeias/comunidades, distanciadas de suas famílias – suas principais redes de apoio – essas mulheres se sentem exaustas e sobrecarregadas.

Por Marta Silva, Tapajós de Fato

A presença de mulheres indígenas no ensino superior vem ganhando proporções crescentes, essa realidade é facilmente perceptível em relação à Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), localizada no município de Santarém. Apesar da crescente inserção das mulheres indígenas na universidade pública brasileira, e especificamente na UFOPA, existem diversas barreiras que impedem essas mulheres de permanecerem em seu curso e uma delas, prioritária, é a maternidade. (mais…)

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Ciclo de seminários discute fortalecimento do sistema de saúde indígena no Brasil

Encontro ocorrerá entre os dias 29 de julho e 1° de agosto e vai abordar eixos temáticos com base nas especificidades da região nordeste

Entre os dias 29 de julho e 1° de agosto, Recife será o palco da primeira etapa de Seminários de Saúde Indígena. Promovido pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, o evento Saúde Indígena: Um SasiSUS para o bem viver tem como foco principal a definição participativa dos avanços necessários para o Subsistema de Saúde Indígena (SasiSUS), visando o aperfeiçoamento da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI). (mais…)

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