Usina CBB é flagrada com 108 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Goiás

Nota Pública do MST-DFE em repúdio à Companhia Bioenergética Brasileira (CBB)

Da Página do MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Distrito Federal e Entorno (MST-DFE) vem a público manifestar profundo repúdio aos crimes cometidos pela Companhia Bioenergética Brasileira (CBB), denunciados pelo Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO), que no dia 29 de setembro de 2025 resgatou 108 trabalhadores rurais submetidos a condições análogas à escravidão na Fazenda CBB, localizada em Vila Boa de Goiás, no entorno do Distrito Federal. (mais…)

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Em Lista Suja do trabalho escravo, JBS voa ilesa

Documento incluiu 159 novos nomes. Casos envolvem condições degradantes, tráfico humano e servidão por dívidas. Mesmo após flagrante, corporação não foi incluída – apenas seus fornecedores. O que justifica a intervenção inédita do ministro do Trabalho? O que a difere das demais?

Por Daniel Camargos, Daniela Penha e Diego Junqueira, no Repórter Brasil

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) divulgou nesta segunda-feira (6) a nova atualização da chamada Lista Suja do trabalho escravo. A relação é marcada pela ausência da JBS Aves, responsabilizada em abril deste ano por trabalho escravo após o resgate de dez trabalhadores submetidos a condições degradantes na coleta de frango em uma granja em Arvorezinha (RS). Uma decisão individual do ministro Luiz Marinho suspendeu a companhia do cadastro. (mais…)

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MTE perde 19 coordenadores e haverá reação se JBS não entrar na lista do trabalho escravo

Auditores do Ministério do Trabalho citam “desmoralização” frente interferência de Luiz Marinho envolvendo a empresa

Por Laura Scofield | Edição: Ludmila Pizarro, em Agência Pública

O ministro do Trabalho e do Emprego (MTE), Luiz Marinho (PT), tomou uma atitude sem precedentes, segundo os auditores fiscais do trabalho, servidores públicos que averiguam o cumprimento da legislação trabalhista nas empresas. Por isso, todos os 19 coordenadores estaduais de combate ao trabalho escravo deixaram seus postos na última semana de setembro. (mais…)

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O tema Escravidão Contemporânea não deveria estar em sala de aula?

Por Carlos Eduardo Gonçalves Wekid*, em CPT

Um resgate de agricultores em situação de trabalho análogo ao de escravo é noticiado no telejornal. Por alguns segundos, quem assiste ao programa se choca com a notícia, vê imagens da reportagem, apieda-se dos resgatados e se conscientiza da existência da escravidão, conforme anunciado. Nesses mesmos segundos, surpreende-se com o número de resgatados, sem saber que esses registros farão parte das estatísticas no ano seguinte e sem saber o que, de fato, caracteriza trabalho análogo ao de escravo. (mais…)

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A escravidão persiste no Brasil: diálogo com a ONU expõe desafios e casos emblemáticos

CPT

  • Cejil, CPT, Instituto Raça e Igualdade e Departamento Jurídico XI de Agosto  reuniram-se com o Relator da ONU sobre escravidão contemporânea, apontando a centralidade da defesa e qualificação da política nacional de combate ao trabalho escravo e a urgência do enfrentamento às heranças persistentes do colonialismo na sociedade brasileira.
  • Entre os principais pontos levantados estão a invisibilização da escravidão na Amazônia, a expansão violenta do agronegócio, a falta de reparação às vítimas e a naturalização da escravidão no contexto doméstico.
  •  A relatoria se reuniu com familiares da Sra. Sônia Maria de Jesus junto às organizações supramencionadas. Esse encontro foi um espaço fundamental de diálogo sobre o caso da Sra. Sônia, mulher negra com múltiplas deficiências submetida a décadas de escravidão doméstica e ainda privada de plena liberdade e convivência familiar.

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Funcionários denunciam condições degradantes de trabalho em empresa na zona leste de SP

Companhia é investigada por manter trabalhadores em galpão com animais, sem banheiro e obrigados a jornadas exaustivas

Por José Cícero | Edição: Ludmila Pizarro, Agência Pública

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Civil de São Paulo investigam a empresa Gepav Construções e Pavimentação, acusada de submeter funcionários a condições degradantes de trabalho. Funcionários relatam jornadas exaustivas, ausência de banheiro, falta de água potável e refeições feitas em meio a animais e sujeira em um imóvel da empresa, na Zona Leste da capital. (mais…)

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MPF obtém decisões que reconhecem a imprescritibilidade do crime de trabalho análogo à escravidão

Baseada em normas internacionais de direitos humanos, atuação do MPF sustenta imprescritibilidade do crime previsto no art. 149 do Código Penal

Procuradoria Regional da República da 1ª Região

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) admitiu recursos do Ministério Público Federal (MPF) em dois processos nos quais se discute se o crime de redução à condição análoga à de escravo (artigo 149 do Código Penal) é prescritível, ou seja, se pode deixar de ser punido após o fim do prazo prescricional. (mais…)

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