Assentamento onde dois militantes do MST foram assassinados é referência em agroecologia

Com a implantação do assentamento Olga Benário, a partir do processo de luta pela terra, famílias assentadas transformaram a paisagem com dedicação na produção de base agroecológica e formação de agroflorestas

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo
Da Página do MST

O assentamento Olga Benário, criado em 2006, abriga mais de 50 famílias de trabalhadores e trabalhadoras que praticam agricultura diversificada, trabalhando na produção de mandioca, cana de açúcar, hortaliças, pecuária e alimentos para o mercado local e para subsistência. A produção agroecológica é destaque, sobretudo através da implantação de Sistemas Agroflorestais (SAFs) que integram hortaliças, árvores nativas do bioma Mata Atlântica e práticas como coleta de sementes florestais e adubação verde. (mais…)

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‘Estamos putos da cara com a incompetência do governo’, diz Stédile, do MST

Sem desapropriações e com reforma agrária em marcha lenta, líder do MST critica inércia governamental e aposta na agroecologia como resposta às mudanças climáticas: “além de agricultor, o assentado tem que ser zelador da natureza”

Por Daniel Camargos, no Repórter Brasil

A FRUSTRAÇÃO de 90 mil famílias acampadas em barracos de lona preta país afora pode resultar em mais ocupações de terra, segundo João Pedro Stédile, um dos fundadores e principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “É óbvio que, dia mais, dia menos, essa base vai se mobilizar, vai pressionar, diante da ineficácia [do governo], afirmou em entrevista exclusiva à Repórter Brasil. (mais…)

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PA: Agricultura orgânica contra o colapso climático

A luta de agricultores em Altamira, região onde a floresta foi devastada por megaprojetos. Buscam mudar a cultura local de utilizar venenos. Ensinam formas de produção sustentáveis. E mostram que os pequenos negócios dependem também da floresta em pé

Por Juliana Bastos Salgado, na InfoAmazonia

Da lama amarela do garimpo à terra preta da horta, Sebastião Heraldo Lira Gomes já fez de tudo um pouco. Aos 45 anos, trabalhou como pedreiro, em empresas de pavimentação e de produção de tijolos, e já foi até garimpeiro. No garimpo, viu sua vida por um fio enquanto catava galhos na lama para fazer a limpeza do material a ser minerado. Um colega de trabalho avisou, preocupado, apontando para uma montanha de rejeitos: “Essa barreira vai desabar”. De fato desabou, e Sebastião escapou por pouco. Ele contou o “causo” enquanto plantava mudas de alface em uma das aleias na sua horta orgânica em Altamira, no sudoeste do Pará, uma cidade marcada por dois monumentos de destruição da floresta: o marco inaugural da Transamazônica e a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. (mais…)

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“Investir no Finapop é garantir alimento saudável e impacto social”

Confira entrevista sobre a plataforma que conecta investidores a cooperativas da Reforma Agrária para produção agroecológica

Por Fernanda Alcântara, na Página do MST

A Reforma Agrária no Brasil é um problema histórico e uma política essencial para o desenvolvimento sustentável do país. Em tempos de crises climáticas e econômicas, iniciativas que mostrem que é possível construir um futuro diferente são fundamentais e, mais do que distribuir terras, a Reforma Agrária Popular é uma estratégia para garantir a soberania alimentar e fortalecer a produção de alimentos saudáveis no Brasil. (mais…)

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Carta da 21ª Jornada de Agroecologia aponta agronegócio como um dos principais responsáveis pela crise climática

Comida boa e sem veneno, música de qualidade, memória, estudos e debates sobre alimentação e meio ambiente estão na programação. Confira! 

MST

Ao final de cinco dias da 21ª Jornada de Agroecologia, a coordenação da ação apresentou a carta desta edição, neste domingo (8). O documento apresenta a avaliação de que o planeta vive uma profunda crise social e humanitária, com os efeitos de guerras, a financeirização e a destruição da natureza, genocídio de povos e de defensores dos direitos humanos. (mais…)

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Fórum denuncia falta de transparência de dados sobre agrotóxicos no Estado

Grupo tenta superar inconsistências para divulgar dados detalhados à população

Por Mariah Friedrich, Século Diário

O Brasil ocupa a posição de maior consumidor mundial de agrotóxicos, como apontou levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que revelou que as lavouras brasileiras utilizam mais agrotóxicos do que os Estados Unidos e a China juntos. Apesar dos impactos graves à saúde humana e da contaminação do solo, da água e da fauna, a obtenção de dados confiáveis sobre o uso desses produtos enfrenta barreiras, conforme alerta o Fórum Espírito-Santense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (Fesciat). (mais…)

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Como os saberes ancestrais podem contribuir para o enfrentamento à crise climática?

Em seminário da 21ª Jornada de Agroecologia, povos indígenas, quilombolas e tradicionais destacam como aspectos culturais contribuem para proteção do planeta

Franciele Petry Schramm, Terra de Direitos

Quando o assunto é a mudança climática, os povos indígenas, tradicionais e quilombolas são enfáticos em afirmar que são grandes prejudicados por uma crise causada por um modo de produção que vai contra o que esses povos praticam. “O homem branco hoje se preocupa com a crise climática, mas a gente vinha há muitos anos falando sobre isso, mas ninguém acreditava que esse momento ia chegar”, aponta o indígena Celso Japoty Alves, da Terra Indígena Iguaçu Jacutinga, do Oeste do Paraná. (mais…)

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