Com agroecologia e cooperação há Reforma Agrária Popular

Em um cenário de aprofundamento da crise ambiental, MST sinaliza a luta pela terra e a construção da agroecologia como perspectivas estratégicas

Por Wesley Lima, Da Página do MST

O Movimento Sem Terra organiza em todo o território nacional cerca de 185 cooperativas, 120 agroindústrias e conta, atualmente, com 1.900 associações construídas por famílias Sem Terra nas cinco regiões do país. Um conjunto de questões apresentam as linhas estratégicas que conectam a organização produtiva das cooperativas, agroindústrias e associações. Uma delas é a agroecologia vinculada ao compromisso da recuperação ambiental. (mais…)

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Agroecologia já não é uma alternativa, é a única possibilidade

Não é possível pensar a Soberania Alimentar sem formas contra-hegemônicas de produção dos alimentos

Por Bárbara Loureiro* e Luiz Zarref**, na Página do MST

A coevolução entre coletivos humanos e natureza produziu as bases de toda a natureza que conhecemos. Os bilhões de anos de surgimento das formas inorgânicas e orgânicas existentes em nosso mundo encontraram um momento geologicamente ímpar quando do surgimento de nossos ancestrais. A partir de então, a práxis produziu uma nova natureza. (mais…)

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Assentamento Mário Lago: do latifúndio improdutivo à produção agroecológica

Confira histórico da luta pela terra em São Paulo, no enfrentamento ao latifúndio que desmata e ao agronegócio que degrada

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo
Da Página do MST

A formação do assentamento Mário Lago se dá a partir da disputa pela terra e do questionamento dos crimes ambientais cometidos pelo latifúndio e pelo agronegócio. A área ocupada era da fazenda da Barra, de 1.540 hectares, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e estava instalada sobre o território de recarga hídrica do Aquífero Guarani. (mais…)

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Da Reforma Agrária a um novo sistema alimentar

Um estudo em profundidade sobre as ações do MST, ao longo das décadas. À luta pela terra, somou-se outra: a busca de alternativas aos circuitos de comercialização. Mais e melhores mercados, com cooperativas e políticas públicas de compra de alimentos são fundamentais

por André Luiz de Souza, em Outras Palavras

A formação histórica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) representa as lutas travadas no processo das desigualdades sociais e econômicas no mundo do rural brasileiro. Ela se insere dentro das contradições do que foi chamado de modernização conservadora (STEDILE; FERNANDES, 2012). A modernização conservadora da agricultura aperfeiçoou as tecnologias e reforçou a concentração da propriedade (GRAZIANO, 1982), engendrando um processo de intenso êxodo rural do campo brasileiro. A contradição da modernização conservadora, no que tange à questão agrária brasileira, fez emergir o MST, com o propósito de frear esse projeto de desenvolvimento desigual para o campo. “Somos frutos de muitas reflexões. Somos frutos da teorização de muitas experiências de lutas que nos antecederam, dos movimentos camponeses do Brasil ou de movimentos camponeses da América Latina” (SANTOS, 2004, p. 119). (mais…)

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Três mulheres contam como os parques eólicos mudaram suas vidas para pior

Jeniffer Oliveira, no MZC

“Energia renovável sim, mas não assim!” Por dois dias, centenas de mulheres de diferentes cidades do semiárido nordestino se reuniram no I Seminário de Mulheres do projeto Baraúnas dos Sertões, em Campina Grande, no agreste paraibano. A MZ esteve lá acompanhando as discussões sobre a presença das chamadas “energias renováveis”, solar e eólica, sob a ótica das mulheres que sofrem os efeitos desses empreendimentos e lutam diariamente por equidade, justiça climática e social. (mais…)

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Agroecologia no combate à fome: entidade da área entrega propostas ao governo Lula e pede prioridade

Sugestões focam em Plano Nacional de Agroecologia; representante da SGP diz que medidas serão debatidas internamente

Cristiane Sampaio, Brasil de Fato

A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) apresentou na terça-feira (19) ao governo Lula um conjunto de propostas voltadas à construção do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) 2024-2027, instrumento que deve orientar a rota do Estado brasileiro na área pelos próximos anos. A organização sugere ações relacionadas aos temas da emergência climática, do combate à fome, da promoção da saúde e medidas que associem todas essas abordagens, de forma a promover o bem comum no país. (mais…)

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Iniciativa da ANA mobiliza estados e coloca as Políticas Públicas de Agroecologia na boca do povo

Na Asa

A iniciativa Políticas Públicas de Agroecologia na Boca do Povo, organizada pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), levou movimentos sociais do campo e da cidade, de todo o Brasil, a debaterem e elaborarem propostas para o III Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Essa ação de incidência política também buscou debater coletivamente as políticas públicas presentes ou em construção nos estados, que fortalecem a agroecologia como as Políticas Estaduais de Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPOs). As atividades aconteceram durante o segundo semestre de 2023, com ressonância ainda em janeiro e fevereiro de 2024. Giovanne Xenofontes participou dessa ação como consultor pelo estado de Pernambuco. Nesta entrevista ele destaca a importância da iniciativa e aponta alguns resultados positivos do processo. Acompanhe. (mais…)

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