Jornada de Educomunicação em Rondônia: Somos as vozes da terra, águas e florestas

“As palavras que a gente sente é saudade e memórias” (Tapuya Mura)

Por CPT Rondônia

Juventudes do coletivo de jovens dos Povos e Comunidades Tradicionais em 2024 realizam, com aliados e aliadas dos povos das florestas, diversas iniciativas em formação na comunicação popular e comunitária, como estratégia de força conjunta diante às ameaças em seus territórios, com a assessoria do grupo de pesquisa e extensão REC – Rádio, Educação e Cidadania da Universidade Federal de Rondônia, em parceria com o Fundo Casa. A força das encantarias, da espiritualidade na ancestralidade marcam cada encontro. (mais…)

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Mulheres Camponesas se fortalecem com participação no 3º Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres

Mulheres camponesas apoiadas pela CPT marcaram presença no 3º Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres “Nalu Faria”, realizado em Natal (RN) durante os dias 6 a 9 de julho

CPT NE 2

O Encontro teve o objetivo discutir os desafios da conjuntura e fortalecer o movimento feminista no Brasil. Durante os quatro dias do encontro, mais de mil mulheres provenientes de 23 estados do Brasil se reuniram para aprofundar questões essenciais relacionadas ao feminismo, à defesa dos direitos das mulheres e à construção de uma sociedade livre da opressão, da exploração e da violência. (mais…)

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“Precisamos conter com práticas agroecológicas o fluxo que nos envenena”

Na segunda parte da entrevista exclusiva, Leonardo Melgarejo discute as saídas para o combate as mudanças climáticas, como as práticas agroecológicas

Por Solange Engelmann*, na Página do MST

Como consequência das enchentes no Rio Grande do Sul, que resultaram de um modelo agrícola predatório e incentivos fiscais que promovem a destruição ambiental, o debate tem girado em torno de como tentar mudar o curso de danos ainda mais graves no Brasil e no mundo. Na continuidade da entrevista, Leonardo Melgarejo, agrônomo e membro do Movimento Ciência Cidadã, aborda soluções para os desafios climáticos, a partir do entendimento como os movimentos populares, como o MST, estão atuando para reduzir os impactos das mudanças climáticas e promover o debate sobre adaptação climática entre trabalhadores rurais e urbanos. (mais…)

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Com agroecologia e cooperação há Reforma Agrária Popular

Em um cenário de aprofundamento da crise ambiental, MST sinaliza a luta pela terra e a construção da agroecologia como perspectivas estratégicas

Por Wesley Lima, Da Página do MST

O Movimento Sem Terra organiza em todo o território nacional cerca de 185 cooperativas, 120 agroindústrias e conta, atualmente, com 1.900 associações construídas por famílias Sem Terra nas cinco regiões do país. Um conjunto de questões apresentam as linhas estratégicas que conectam a organização produtiva das cooperativas, agroindústrias e associações. Uma delas é a agroecologia vinculada ao compromisso da recuperação ambiental. (mais…)

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Agroecologia já não é uma alternativa, é a única possibilidade

Não é possível pensar a Soberania Alimentar sem formas contra-hegemônicas de produção dos alimentos

Por Bárbara Loureiro* e Luiz Zarref**, na Página do MST

A coevolução entre coletivos humanos e natureza produziu as bases de toda a natureza que conhecemos. Os bilhões de anos de surgimento das formas inorgânicas e orgânicas existentes em nosso mundo encontraram um momento geologicamente ímpar quando do surgimento de nossos ancestrais. A partir de então, a práxis produziu uma nova natureza. (mais…)

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Assentamento Mário Lago: do latifúndio improdutivo à produção agroecológica

Confira histórico da luta pela terra em São Paulo, no enfrentamento ao latifúndio que desmata e ao agronegócio que degrada

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo
Da Página do MST

A formação do assentamento Mário Lago se dá a partir da disputa pela terra e do questionamento dos crimes ambientais cometidos pelo latifúndio e pelo agronegócio. A área ocupada era da fazenda da Barra, de 1.540 hectares, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e estava instalada sobre o território de recarga hídrica do Aquífero Guarani. (mais…)

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Da Reforma Agrária a um novo sistema alimentar

Um estudo em profundidade sobre as ações do MST, ao longo das décadas. À luta pela terra, somou-se outra: a busca de alternativas aos circuitos de comercialização. Mais e melhores mercados, com cooperativas e políticas públicas de compra de alimentos são fundamentais

por André Luiz de Souza, em Outras Palavras

A formação histórica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) representa as lutas travadas no processo das desigualdades sociais e econômicas no mundo do rural brasileiro. Ela se insere dentro das contradições do que foi chamado de modernização conservadora (STEDILE; FERNANDES, 2012). A modernização conservadora da agricultura aperfeiçoou as tecnologias e reforçou a concentração da propriedade (GRAZIANO, 1982), engendrando um processo de intenso êxodo rural do campo brasileiro. A contradição da modernização conservadora, no que tange à questão agrária brasileira, fez emergir o MST, com o propósito de frear esse projeto de desenvolvimento desigual para o campo. “Somos frutos de muitas reflexões. Somos frutos da teorização de muitas experiências de lutas que nos antecederam, dos movimentos camponeses do Brasil ou de movimentos camponeses da América Latina” (SANTOS, 2004, p. 119). (mais…)

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