Empresas de agrotóxicos financiam ativistas contrários à ocupação, denuncia MST

Fazenda Coqueirinho atende aos requisitos para desapropriação e reforma agrária, afirmam acampados

Por Fernanda Couzemenco, Século Diário

Empresas de agrotóxicos financiam ativistas do Movimento Invasão Zero, contrário à ocupação da Fazenda Coqueirinho, em São Mateus, norte do Estado. A denúncia é do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que organiza as mais de 200 famílias integrantes da ocupação, iniciada na última quarta-feira (17), como parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária. (mais…)

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Estudo identifica pelo menos três mortes ao ano provocadas por agrotóxicos em Goiás

Pesquisadores da Universidade de Rio Verde identificaram 2.938 casos de intoxicação entre 2012 e 2022, que causaram câncer e outras doenças; perfil dos afetados coincide com o dos trabalhadores do agronegócio

Por Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

Um grupo de sete pesquisadores da Universidade de Rio Verde, em Goiás, analisou dados do Ministério da Saúde entre 2012 e 2022 e localizou 2.938 notificações de intoxicação por agrotóxicos. A média anual é de 267,09 casos, com taxa de letalidade de 1,46%. Ou seja, 33 óbitos no período, pelo menos três mortes ao ano. (mais…)

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Ruralistas tentam atropelar governo para beneficiar o agro e a indústria de alimentos na reforma tributária

Projetos apresentados pela bancada ruralista para regulamentar a reforma, em geral, abrem brecha para isentar alimentos nocivos à saúde, como ultraprocessados, contrariando diretriz do governo. E dão mais benefícios ao setor de agrotóxicos e transgênicos

Por Redação RBA

Deputados da bancada ruralista e de outras dominadas pela oposição trabalham para beneficiar o agronegócio e a indústria de alimentos ultraprocessados na regulamentação da reforma tributária, aprovada no final do ano. Esses parlamentares, ligados a 23 frentes parlamentares na Câmara, já apresentaram 13 projetos de lei nesse sentido. O objetivo é protagonizar a discussão sobre o tema e pressionar e fazer o governo recuar. (mais…)

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MP recorre de decisão que negou prisão a pecuarista que fez desmate químico no Pantanal

Com 11 fazendas no Mato Grosso, pecuarista Claudecy Oliveira Lemes aplicou herbicidas por três anos e gastou R$ 25 milhões só na compra dos agrotóxicos.

ClimaInfo

O Ministério Público de Mato Grosso recorreu da decisão, proferida em 18 de março, que negou o pedido de prisão do pecuarista Claudecy Oliveira Lemes. Ele é investigado por gastar mais de R$ 25 milhões num desmatamento químico em áreas que somam 81 mil hectares – equivalente à cidade de Campinas (SP) – no Pantanal mato-grossense. De acordo com o MP, foi o maior dano ambiental já registrado no estado, destaca o g1. (mais…)

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Com o “Pacote do Veneno” aprovado, a luta contra os agrotóxicos se torna ainda mais acirrada

No país que mais utiliza pesticidas no mundo, o contraponto é lutar por políticas públicas de redução dos químicos, proteção das comunidades e promoção da agroecologia

Por Carlos Henrique Silva (Comunicação CPT Nacional), com informações da CPT Regional Maranhão e Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama)

Mesmo com os vetos do presidente Lula, entrou em vigor a Lei nº 14.785, conhecida como “Pacote do Veneno”. A lei, aprovada em meio a um grande acordo no Congresso, vem facilitar o processo de liberação de agrotóxicos, com prazos curtos para o registro de novos produtos, aumentando uma contaminação já abusiva. Segundo levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2021, o país já usava mais veneno em suas lavouras do que a China e os Estados Unidos juntos. (mais…)

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Agente laranja: pecuarista desmata o Pantanal com substância altamente tóxica

Por Fantástico

O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, que tem 11 fazendas no município de Barão de Melgaço, em Mato Grosso, é acusado de desmatar parte do Pantanal para plantar capim e fazer pasto para boi. (mais…)

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Fruto de reivindicação quilombola, MP-PR firma termo de ajustamento de conduta com empresa Klabin

Ação extrajudicial reconheceu impactos ambientais e à comunidade tradicional João Surá pela queda de árvores da empresa.

Terra de Direitos

O Ministério Público do Paraná firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com empresa de reflorestamento Florestal Vale do Corisco, de propriedade da Klabin, de reparação da Comunidade quilombola João Surá (PR). Localizada em Adrianópolis, a comunidade tradicional tem sofrido, há anos, impactos ambientais, econômicos e sociais pela queda de árvores, especialmente pinus, da empresa de reflorestamento em área próxima ou sob o território tradicional. (mais…)

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