MPF entra na Justiça para suspender projeto de crédito de carbono do governo do Amazonas

Ação inclui FUNAI e aponta que comunidades indígenas da região não passaram pela consulta prévia, livre e informada, direito garantido na Convenção 169 da OIT.

ClimaInfo

Os governos estaduais da Amazônia estão alvoroçados com a possibilidade de negociar créditos de carbono, supostamente como parte de iniciativas de conservação da floresta. Mas o que se vê são processos falhos, que ameaçam tanto a vegetação nativa como Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais. (mais…)

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Fórum das Águas do Amazonas publica Carta denunciando a perda da água nos biomas Amazônia e Pantanal

CPT

“A Amazônia e o Pantanal, biomas essenciais à vida do planeta, estão à beira do colapso. As regiões sofrem impactos devastadores sobre a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e as populações humanas, especialmente entre os grupos sociais mais vulneráveis”. Esta é uma das denúncias do Fórum das Águas do Amazonas, do qual a CPT também faz parte. (mais…)

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BR-319: a pavimentação do colapso civilizacional do Brasil e da Amazônia. Entrevista especial com Lucas Ferrante

O asfaltamento da rodovia afetará os serviços ecossistêmicos amazônicos e o regime de chuvas no Brasil, levando o bioma à morte e a mudanças no abastecimento das regiões Sul e Sudeste, alerta o pesquisador

Por: IHU e Baleia Comunicação

O Brasil se tornou o vilão da crise climática. Desmatamento, queimadas e negligência transformaram a maior floresta tropical do mundo na principal emissora de gases do efeito estufa em setembro. Com a devastação da Amazônia alcançando quase o tamanho da Colômbia, os prognósticos e as possibilidades de uma mudança de rumo das políticas ambientais parecem uma miríade. (mais…)

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Massacre do Rio Abacaxis: impunidade e omissão do governo federal. Por Gabriel Vilardi*

CPT

Ao citar “um sistema institucional precário, à custa do sofrimento do povo”, o Papa Francisco denuncia o “verdadeiro flagelo moral; como resultado, perde-se a confiança nas instituições e em seus representantes, o que desacredita totalmente a política e as organizações sociais”. No fim, observa com lucidez, “os povos amazônicos não são alheios à corrupção e tornam-se suas principais vítimas”. Infelizmente, o alerta do pontífice na Exortação Querida Amazônia é bastante atual e concreto. Referida deterioração alarmante das instituições públicas, estaduais e federais, se verifica na longa e interminável investigação do episódio conhecido como o Massacre do Rio Abacaxis, na já tão violentada região amazônica. (mais…)

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Manaus pede água

Na maior seca da história, manauaras das zonas mais pobres e afastadas do centro sofrem com o calor extremo, a fumaça das queimadas e as torneiras vazias por problemas na distribuição da empresa Águas de Manaus. A capital do Amazonas já é um exemplo  do que a ciência afirma ser a nova realidade climática dos próximos anos: uma combinação de eventos extremos que prejudica a disponibilidade de água potável, impactando a saúde, a agricultura e a segurança alimentar com mais força as populações periféricas

Por Nicoly Ambrosio, em Amazônia Real

Manaus (AM) – O Lago do Aleixo, banhado pelas águas do rio Negro, virou um deserto. Nada lembra o local que recebe turistas para se refrescar ou pescar jaraqui, peixe abundante em tempos de muita água. O chão rachado pelo calor se converteu em um labirinto que agora serve de trilha para os caminhos até as casas flutuantes, onde moram os ribeirinhos da Colônia Antônio Aleixo, bairro periférico da zona leste de Manaus, no Amazonas. (mais…)

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Fumaça impõe “experimento natural” na Amazônia

É o que diz o médico Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), sobre o potencial da pior poluição atmosférica por causa dos incêndios florestais no Amazonas, são 22 mil focos registrados só em 2024, e que podem causar doenças como o câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares. Além das queimadas, os amazonenses enfrentam uma nova seca histórica em menos de 1 ano. Hoje (30), o nível do rio Negro chegou 13,19 metros e está a 0,40 centímetros para alcançar a marca histórica de 2023, quando a cota baixou para 12,70 metros, um recorde em 121 anos de medição na estação hidrológica do Porto de Manaus, que iniciou em 1902

Por Wérica Lima, em Amazônia Real

Manaus (AM) – É de manhã e José Roberto Galdino, de 54 anos, se balança numa rede dentro do seu barco-casa de madeira, que possui três andares, e está ancorado, sem previsão de partida, em uma praia da margem direita do rio Negro, no Porto de Manaus, região central da capital da fumaça na Amazônia. “A fumaceira à noite aqui é mais complicada, dá tosse. Se eu levar você [de barco] às 10 horas da noite para olhar do outro lado [do rio], tem dia que tu não enxerga nada, e desse lado também, porque é uma cidade aqui, mas tu não enxerga as luzes”, diz o comandante sobre a névoa das queimadas que encobre a cidade amazonense. (mais…)

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