Consultora da Renova indica filtro artesanal para água contaminada com arsênio

Comunidade de Degredo denunciou ação à Câmara Técnica e aponta desinformação em cursos

Por Fernanda Couzemenco, Século Diário

Filtro caseiro purifica água contaminada com arsênio? Para a Fundação Renova, sim. É o que indica a atividade realizada por uma empresa contratada por ela para realizar atividades de educação ambiental na comunidade quilombola de Degredo, em Linhares, norte do Estado, que teve sua água contaminada por arsênio em decorrência do crime da Samarco/Vale-BHP e é há anos abastecida com água mineral, como parte das medidas de reparação e compensação. (mais…)

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Mais de 75% do garimpo na Amazônia está a menos de 500 metros de corpos d’água

Novo levantamento do MapBiomas mostra a proximidade entre áreas de garimpo e cursos d’água, como rios, lagos e igarapés, com risco de contaminação por mercúrio.

ClimaInfo

Garimpo e água convivem lado a lado na Amazônia. Dados divulgados na última 6ª feira (19/4) pelo MapBiomas indicam que 77% das áreas de garimpo na região amazônica estão a menos de 500 metros de algum corpo d’água. Dos 241 mil hectares garimpados na Amazônia brasileira (que, sozinhos, representam 92% de todo o garimpo no país), 186 mil hectares ficam a menos de meio quilômetro de algum curso d’água. (mais…)

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Estudo identifica pelo menos três mortes ao ano provocadas por agrotóxicos em Goiás

Pesquisadores da Universidade de Rio Verde identificaram 2.938 casos de intoxicação entre 2012 e 2022, que causaram câncer e outras doenças; perfil dos afetados coincide com o dos trabalhadores do agronegócio

Por Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

Um grupo de sete pesquisadores da Universidade de Rio Verde, em Goiás, analisou dados do Ministério da Saúde entre 2012 e 2022 e localizou 2.938 notificações de intoxicação por agrotóxicos. A média anual é de 267,09 casos, com taxa de letalidade de 1,46%. Ou seja, 33 óbitos no período, pelo menos três mortes ao ano. (mais…)

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MP recorre de decisão que negou prisão a pecuarista que fez desmate químico no Pantanal

Com 11 fazendas no Mato Grosso, pecuarista Claudecy Oliveira Lemes aplicou herbicidas por três anos e gastou R$ 25 milhões só na compra dos agrotóxicos.

ClimaInfo

O Ministério Público de Mato Grosso recorreu da decisão, proferida em 18 de março, que negou o pedido de prisão do pecuarista Claudecy Oliveira Lemes. Ele é investigado por gastar mais de R$ 25 milhões num desmatamento químico em áreas que somam 81 mil hectares – equivalente à cidade de Campinas (SP) – no Pantanal mato-grossense. De acordo com o MP, foi o maior dano ambiental já registrado no estado, destaca o g1. (mais…)

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Agente laranja: pecuarista desmata o Pantanal com substância altamente tóxica

Por Fantástico

O pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, que tem 11 fazendas no município de Barão de Melgaço, em Mato Grosso, é acusado de desmatar parte do Pantanal para plantar capim e fazer pasto para boi. (mais…)

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Crime da Samarco/Vale/BHP: ‘Pesca tem que ser proibida em toda a costa do ES e Rio Doce’

Pescadores devem ser indenizados e envolvidos em ações de recuperação, com base nos relatórios da Aecom

Fernanda Couzemenco, Século Diário

“Tem que fechar a pesca no litoral do Estado todo e no Rio Doce. Linheiro, camaroeiro, todo tipo de pesca. Tradicional, artesanal e profissional. Até o sul da Bahia e o norte do Rio de Janeiro, em Macaé. Está tudo contaminado”. O clamor vem do pescador Braz Clarindo Filho, da Colônia de Pesca Z-5, na Praia do Suá, em Vitória, quando perguntado qual é a solução para garantir a dignidade do trabalhador do mar, dos estuários e dos rios atingidos pelo crime da Samarco/Vale-BHP na bacia do Rio Doce. (mais…)

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Estudo mostra que crianças expostas à poeira da barragem de Brumadinho sofrem mais com doenças respiratórias

Por João Guilherme Tuasco*, Informe Ensp

A poeira dos rejeitos minerais liberados no rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, gerou impactos à saúde de crianças que vivem no município mineiro. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), com participação de uma pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), mostrou que houve 75% mais relatos de alergia respiratória entre as crianças das áreas atingidas pelo pó dos resíduos em comparação com uma localidade não atingida. A investigação revelou que aquelas que viviam nas comunidades expostas apresentaram três vezes mais chance de alergia respiratória que as demais. (mais…)

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