A formação de uma consciência coletiva de resguardo aos direitos indisponíveis

Por Leandro Martins Müller e Emily Nunes Teles*

A história do direito do trabalho confunde-se com a própria história dos direitos sociais, desde o arremesso de tamancos nas máquinas de produção como protesto e exercício da força coletiva, até a positivação dos direitos sociais nas cartas políticas pelos Estados que passaram a legitimar o viés de bem-estar social. (mais…)

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Direitos só se conquistam com luta coletiva e popular. Por frei Gilvander Moreira

Em uma sociedade capitalista, com idolatria do capital/mercado, os governos estaduais e federal, que giram a roda do Estado burguês, são vassalos desse sistema de morte, com modelo econômico assassino. O máximo que fazem é maquiar danos com mitigações que não compensam nada, pois não alteram a lógica e a estrutura que está nos levando à barbárie e ao Apocalipse da humanidade e de grande parte da biodiversidade, pois mesmo com os crimes brutais das mineradoras, os órgãos ambientais continuam licenciando novos e brutais projetos de mineração e do agronegócio. Em Minas Gerais, em 2023, 474 novas licenças ambientais foram concedidas para mineração em um estado já sacrificado impiedosamente pela voracidade das mineradoras. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) há mais de 30 grandes barragens de mineração com sérios riscos de rompimento, esperando um evento extremo da Emergência Climática, que será o gatilho. Se ocorrerem outros rompimentos de barragens na RMBH, poderá ser a morte final do Rio das Velhas e do Rio São Francisco! (mais…)

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Amazônia – entre a crise ambiental e o neoextrativismo

De um lado o ambientalismo sufraga a urgência de um “novo modelo”, do outro a dura crueza do balanço de pagamentos e da geração de divisas impõem a expansão do velho modelo primário-exportador

Por José Raimundo Trindade, em A Terra é Redonda

O capitalismo constitui uma forma econômica de acumulação em escala espacial crescente, sendo que a Amazônia constitui um espaço de fronteira de exploração capitalista, um território de expansão central a expansão capitalista brasileira no século XXI, uma reserva neoextrativista de recursos naturais, com efeitos em sua ocupação, espaço, uso rentista da terra, valor, relações de trabalho e destruição socioambiental, pois o desenvolvimento econômico capitalista não se expressa por uma relação de ganhos universais, ao contrário, o capitalismo expressa a apropriação violenta e desregrada do planeta. (mais…)

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Da lama ao caos para organizar outro futuro

O músico pernambucano Chico Science nasceu neste dia em 1966. Um dos criadores do movimento manguebeat, ele conectou a “favela global” através da música, unindo a distopia cyberpunk ao terceiro-mundismo para imaginar alternativas à ordem capitalista.

Gercyane Oliveira*, na Jacobin

Francisco de Assis França, mais conhecido Chico Science, nasceu no dia 13 de março de 1966 em Olinda, Pernambuco. Quando o garoto Francisco nasceu, sua mãe, dona Rita, carregou o menino nos braços em um passeio de barco a caminho de casa. Havia táxis em frente à maternidade, mas ela preferiu – por “intuição divina”, dizia – levar o menino pelo rio. Naqueles primeiros dias de existência, começou uma relação do futuro Chico Science com os manguezais. (mais…)

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Amazônia brasileira, papai noel e COP 30. Por Nilma Bentes

Nossa! A exemplo do que alguém já disse: “Nunca me apresentaram para o Senhor MERCADO”. Quem é mesmo ele?

Alguém que fala em ´decolonial´ no Brasil, já escreveu que o colonialismo oficialmente terminou em 1822 e o escravismo só acabou (oficialmente) em 1888? Como ´nominar´ os rastros dos 66 anos de escravismo império/monárquico no Brasil? Pós colonização? Pós colonialismo? Quem inventou que o racismo ´nasceu´ com a primeira revolução industrial? Em observando que o colonialismo no Brasil começa (oficialmente) no sec. XVI, é possível imaginar que o racismo começa antes dessa época, quando os brancos da Europa (que uns chamam de península da Ásia), se sentem superiores, civilizadores. Com a Espada e Cruz ´civilizam´! Colonizam! (mais…)

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2024, o ano em que viveremos perigosamente. Por Valerio Arcary

Não digas que é impossível, se ainda não tentaste.
Não há ventos favoráveis para quem não sabe para onde ir.
Não há mão que agarre o tempo (Provérbios populares portugueses)

Em Terapia Política

Quando, em 2008, o sistema financeiro nos EUA e nos países centrais esteve ameaçado de falência, seriamente, pela primeira vez desde 1929, ficaram expostos os limites do capitalismo. Mas nunca existiram crises econômicas sem saída para o capitalismo. Quinze anos depois, sabemos mais. A superação de crises econômicas nunca foi, evidentemente, indolor. Exigiu destruição massiva de capitais, um aumento do patamar de exploração da força de trabalho, uma intensificação da concorrência entre monopólios e da rivalidade entre Estados. (mais…)

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