Indígenas do Acre denunciam apropriação cultural nos Estados Unidos

Lideranças questionaram o autônomo Jonas dos Santos, um homem branco brasileiro, que se apresenta como “Varinawa”, segundo ele, nome dado por um pajé Kanamawa, de Cruzeiro do Sul

Por Kátia Brasil e Hellen Lirtêz, da Amazônia Real

Dois indígenas da etnia Noke Koî, o cacique Yama Nomanawa e o pajé Penõ Kanamawa, ambos do Acre, denunciaram à agência Amazônia Real nesta sexta-feira (1° de março), que foram vítimas de agressão verbal e apropriação da cultura por um homem branco (nawá, na língua do povo) de nacionalidade brasileira, o autônomo Jonas dos Santos. O caso aconteceu durante uma palestra no Jardim Botânico de San Diego, na Califórnia, nos Estados Unidos, na manhã de terça-feira, 27 de fevereiro. As lideranças não prestaram queixa na Embaixada do Brasil ou mesmo às autoridades policiais do estado norte-americano. (mais…)

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Salgueiro: afinal, algum dia seremos o Brasil Cocar? Por José Ribamar Bessa Freire

em Taquiprati

“Não queremos sua “ordem”, nem o seu “progresso” […]. A chance que nos resta é um Brasil cocar. (Samba-enredo da Salgueiro. 2024)

São cerca de 40.000 Yanomami, dos quais 31.007 vivem em 384 aldeias no Brasil, segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Os demais, na Venezuela. Falam seis línguas da mesma família. Uma delas ecoou no desfile das campeãs na madrugada de domingo (18) no refrão da Acadêmicos do Salgueiro: (mais…)

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Ancestrais guardiões do planeta

Os descendentes de África têm muito a contribuir na luta contra o aquecimento global. Ouçam os quilombolas!

Sandra Braga, Brasil de Fato

O consenso científico que aponta a África como berço da humanidade significa um ancestral lugar de fala para o momento de luta pelo planeta. De lá vêm os saberes que nos ajudam a cuidar de nossa única morada, hoje metida em crescente desequilíbrio. No país-chave para o contra-ataque, a terra da Amazônia e de outros biomas essenciais, os descendentes de África têm muito a contribuir na urgência global. Ouçam os quilombolas! (mais…)

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Justiça determina que município de Florianópolis construa Casa de Passagem indígena no antigo Tisac

O local, que é utilizado provisoriamente desde 2016 por famílias dos povos Kaingang, Xokleng e Guarani, segue negligenciado pelo município catarinense, União e Funai

Por Marina Luísa Oliveira, no Cimi

No mês de outubro, a Justiça Federal no estado de Santa Catarina determinou que o município de Florianópolis (SC) inicie, no prazo de 90 dias, as adaptações no antigo Terminal Rodoviário Saco dos Limões (Tisac), conforme projeto elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a instalação da Casa de Passagem dos indígenas. Caso a decisão não seja cumprida, a cidade catarinense deverá arcar com uma multa no valor de R$350.000,00. (mais…)

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A morte de Karangré Xikrin, um ancião e guerreiro da aldeia Mrotidjãm, TI Trincheira-Bacajá

Grande conhecedor da cultura de seu povo e defensor de seu território, a liderança Mebengokré-Xikrin da Terra Indígena Trincheira-Bacajá faleceu em 31 de outubro

Por Rochelle Foltram, no ISA

Nos últimos dias, tivemos mais uma notícia da morte de um Xikrin que abalou os corações do povo Mebengokré-Xikrin e de seus amigos. Karangré Xikrin, também conhecido como Neguinho, um forte guerreiro de olhos brilhantes e sorridente. Karangré, nos deixou 31/10/2023 pela luta contra o câncer que se espalhou e não teve jeito. Nosso Neguinho passou seus últimos dias nos cuidados paliativos em Santarém, no Pará. (mais…)

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Jovens kayapó fazem elo da ancestralidade com modernidade cultural

Exposição fica em cartaz até 26 de novembro, em Niterói

Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

Além de ser responsável pela curadoria da exposição Mekukradjá Obikàrà: com os pés em dois mundos, o coletivo Beture – movimento dos Mekarõ opodjwyj, composto por cineastas e comunicadores indígenas Mẽbêngôkre-Kayapó – produziu o material da mostra, que faz o elo entre a ancestralidade e indígenas mais jovens desta etnia. A exposição – aberta neste sábado (28), no mezanino do Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, no Estado do Rio – segue até o dia 26 de novembro. (mais…)

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