MPF recomenda a elaboração de norma conjunta que proteja o patrimônio cultural de povos tradicionais em licenciamentos ambientais

Órgão encaminhou recomendação orientando mudança no modelo atual que abre espaço para a destruição do patrimônio material indígena

Ministério Público Federal no Pará

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI), à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a adoção de medidas para a proteção do patrimônio cultural material e imaterial de povos indígenas e de comunidades tradicionais no contexto do licenciamento ambiental. (mais…)

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MPF recomenda ao Iphan medidas para preservar peças arqueológicas do quilombo de Sibaúma (RN)

Autarquia deve recolher e guardar adequadamente artefatos retirados irregularmente do local por historiador, na década de 90

Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que tome providências para garantir a conservação de peças arqueológicas retiradas irregularmente do território quilombola de Sibaúma, na década de 90. O sítio arqueológico está localizado dentro do município de Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte, aproximadamente a 87 km do centro de Natal, e foi certificado oficialmente como um remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares, em 2005. (mais…)

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Ailton Krenak rompe um silêncio de 127 anos dos indígenas na ABL. Por Elaíze Farias

A academia centenária fará história empossando, pela primeira vez, um líder indígena, escritor, ambientalista e homem sábio nesta sexta-feira (05), no Rio de Janeiro (Foto ABL/Divulgação).

Amazônia Real

Manaus (AM) – A Academia Brasileira de Letras (ABL) tem em seu pilar a celebração e o cultivo da lusofonia e não deixa de ser revolucionário que Ailton Krenak, como o mais novo imortal, entrará na instituição para promover o que ele chama de “língua brasileira”. A língua falada no Brasil que, mesmo de origem lusitana, tem semântica e léxicos próprios, resulta em um vasto vocabulário de palavras indígenas e africanas. É a língua do ‘tupi or not tupi’, que Ailton parafraseia do célebre trocadilho do escritor Oswald de Andrade (1890-1954) para a frase clássica de “Hamlet”, de William Shakespeare, enquanto conversa com a Amazônia Real para esta entrevista. (mais…)

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Indígenas do Acre denunciam apropriação cultural nos Estados Unidos

Lideranças questionaram o autônomo Jonas dos Santos, um homem branco brasileiro, que se apresenta como “Varinawa”, segundo ele, nome dado por um pajé Kanamawa, de Cruzeiro do Sul

Por Kátia Brasil e Hellen Lirtêz, da Amazônia Real

Dois indígenas da etnia Noke Koî, o cacique Yama Nomanawa e o pajé Penõ Kanamawa, ambos do Acre, denunciaram à agência Amazônia Real nesta sexta-feira (1° de março), que foram vítimas de agressão verbal e apropriação da cultura por um homem branco (nawá, na língua do povo) de nacionalidade brasileira, o autônomo Jonas dos Santos. O caso aconteceu durante uma palestra no Jardim Botânico de San Diego, na Califórnia, nos Estados Unidos, na manhã de terça-feira, 27 de fevereiro. As lideranças não prestaram queixa na Embaixada do Brasil ou mesmo às autoridades policiais do estado norte-americano. (mais…)

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Salgueiro: afinal, algum dia seremos o Brasil Cocar? Por José Ribamar Bessa Freire

em Taquiprati

“Não queremos sua “ordem”, nem o seu “progresso” […]. A chance que nos resta é um Brasil cocar. (Samba-enredo da Salgueiro. 2024)

São cerca de 40.000 Yanomami, dos quais 31.007 vivem em 384 aldeias no Brasil, segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). Os demais, na Venezuela. Falam seis línguas da mesma família. Uma delas ecoou no desfile das campeãs na madrugada de domingo (18) no refrão da Acadêmicos do Salgueiro: (mais…)

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Ancestrais guardiões do planeta

Os descendentes de África têm muito a contribuir na luta contra o aquecimento global. Ouçam os quilombolas!

Sandra Braga, Brasil de Fato

O consenso científico que aponta a África como berço da humanidade significa um ancestral lugar de fala para o momento de luta pelo planeta. De lá vêm os saberes que nos ajudam a cuidar de nossa única morada, hoje metida em crescente desequilíbrio. No país-chave para o contra-ataque, a terra da Amazônia e de outros biomas essenciais, os descendentes de África têm muito a contribuir na urgência global. Ouçam os quilombolas! (mais…)

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