No RJ, programa da Defensoria Pública pretende combater violação de direitos nas favelas

Acesso à Justiça nos Territórios tem objetivo de orientar moradores de comunidades a como agir em situações vulneráveis

Jéssica Rodrigues, Brasil de Fato

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DP-RJ) através da Ouvidoria Externa e da Coordenação de Gestão de Projetos e Inovação Tecnológica (COGPI) lançou o programa “Acesso à Justiça nos Territórios”, que tem como objetivo combater violações de direitos nas favelas. A iniciativa tem como foco parcerias com lideranças de comunidades para que os moradores saibam como agir nestas situações e tenham acesso direto à Defensoria. (mais…)

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Indígenas Yanomami do Pico da Neblina em São Gabriel da Cachoeira recebem ação inédita da Defensoria Pública

Defensoria realiza mutirão de atendimentos inédito em comunidade Yanomami situada dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina em São Gabriel da Cachoeira, norte do Amazonas.

Por Isabela Sales*, no Blog da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro

Essa foi a primeira vez que a comunidade de Maturacá recebeu um mutirão de um órgão do sistema de justiça. Além dos atendimentos presenciais, foi realizada a primeira audiência à distância, dentro da terra indígena. (mais…)

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Lawfare no Brasil: a instrumentalização da lei, a negação dos direitos humanos e a judicialização da política. Entrevista especial com Charlotth Back

“O lawfare é uma forma de desestabilizar os governos, de usar de forma traiçoeira e contrária aos direitos humanos as leis que já existem nos países”, adverte a advogada

Por Patricia Fachin, em IHU

A instrumentalização do direito e das leis vigentes com a finalidade de garantir interesses econômicos e políticos de determinados Estados ou grupos sociais internacionais e nacionais tem sido uma prática constante em todo o mundo e é comparada, por alguns pesquisadores, a estratégias de guerras para derrotar e aniquilar inimigos. Essa “tática”, conhecida como “lawfare”, consiste no “uso traiçoeiro das leis, quer dizer, de uma interpretação que não é a mais respeitosa dos direitos humanos”, e na adoção de medidas institucionais que “são possíveis e legitimadas pelo direito e encobertas de uma retórica de legalidade”, disse Charlotth Back, membro da Comissão de Direito Internacional da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/RJ e do Conselho Latino-Americano de Justiça e Democracia – CLAJUD, na conferência virtual intitulada “Lawfare como nova estratégia de guerra à luz dos contextos políticos nacional e internacional”, promovida pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU em 30-06-2022.

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O pior assassino é o que veste toga

Newsletter da Ponte, por Fausto Salvadori

Duvido que os historiadores do futuro venham a ter lá muito simpatia pelo jornalismo hegemônico do século 21 quando analisarem como conseguiu transformar em herói uma figura tão ridícula como a de Sérgio Moro. Sabe o cara que os jornalistas vendiam como uma figura imponente, um campeão da moralidade pública sem ambições políticas, mas com conhecimentos de um jurista e a visão estratégica de um enxadrista? Pois não passava de um caipira com voz de pato, que não viu impedimento ético em remover o principal candidato de uma eleição presidencial e entrar em seguida para o governo do vencedor da mesma disputa, um simplório com cultura de almanaque que fez tantas cagadas na carreira política que, de presidenciável da terceira via, despencou tanto que por pouco não se viu sem outra opção que não a disputar a vaga de síndico de algum condomínio com fachada neoclássica em Maringá.

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STF mantém regras: ouvidor-geral nas Defensorias Públicas estaduais deve ser escolhid@ pela sociedade civil

Entre as medidas julgadas constitucionais, está a previsão de que o cargo deve ser ocupado por não integrante da carreira.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve trechos da Lei Complementar (LC) 80/1994 que preveem que o ouvidor-geral das Defensorias Públicas estaduais será escolhido entre pessoas de reputação ilibada, não integrantes da carreira, indicadas em lista tríplice formada pela sociedade civil. A decisão se deu, de forma unânime, na sessão virtual finalizada em 13/5, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4608.

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Prêmio Repprovare: Entidades criam premiação para denunciar “práticas retrógradas gritantes” da Justiça brasileira

O nome é uma referência ao Innovare, que há 19 anos é concedido com o objetivo de “identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.”

Combate

Decisões e atuações judiciais envolvendo a mineração serão o tema de estreia do Prêmio Repprovare, lançado pela Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale, pela Rede de Pesquisa Rio Doce e pelo Coletivo Margarida Alves. A ideia é dar visibilidade a absurdos cometidos por tribunais, juízes, integrantes dos ministérios e das defensorias públic@s e advogados, em detrimento do direito à Justiça.

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STF confirma prerrogativa das Defensorias de requisitar documentos de autoridades

Por Severino Goes, na Conjur

Está mantida a prerrogativa das Defensorias Públicas para requisitar documentos de autoridades. O Supremo Tribunal Federal formou maioria, no Plenário Virtual da Corte, para confirmar o poder de requisição dos defensores. Estão em julgamento diversas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República, que argumenta que a prerrogativa cria desequilíbrio, uma vez que advogados privados geralmente não detêm o mesmo poder, tese que não foi aceita no julgamento.

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