A adaptação precisa levar em conta a desigualdade nas cidades. Entrevista com Lennon Medeiros

Conversa em podcast discute as formas como eventos extremos afetam diferentes territórios e maneiras de adaptação possíveis de serem realizadas.

A reportagem é de Bruno Araujo e Júlia Mendes, publicada por ((o))eco

A crise climática afeta todas as pessoas, mas de maneiras muito diferentes. Enquanto alguns têm apenas alguns transtornos ou precisam lidar com temperaturas extremas no seu dia a dia, outros têm suas vidas completamente atingidas pelas mudanças climáticas. É sobre essas diferenças, impactos e formas de adaptação local que o geógrafo Bruno Araújo conversa com Lennon Medeiros, fundador da VisãoCoop, instituição que trabalha com protótipos digitais e verdes. (mais…)

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Cidades em Movimento apresenta debate sobre justiça hídrica e promoção da saúde

Brunna Arakaki, na AFN

Celebrado em 22 de março, o Dia Mundial da Água é uma data criada para refletir e mobilizar ações sobre a importância da água para a vida e sobre a necessidade de sua preservação. Como parte das atividades alusivas à data, a plataforma Cidades em Movimento, da Cooperação Social da Fiocruz, promove na próxima terça-feira (25), às 14h, a live Água pra quem? Justiça hídrica e promoção da saúde, reunindo especialistas para debater os desafios do acesso à água e ao saneamento e os impactos da desigualdade hídrica na saúde da população. A ação é uma proposta conjunta da Fiocruz com o Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha. (mais…)

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Mulheres sobrecarregadas no cuidado e na crise climática

A crise climática tem gênero, classe e cor. Portanto, a solução para ela também precisa ter um recorte social

Cássia Caneco e Kelly Agopyan, Le Monde Diplomatique

As mulheres brasileiras dedicam o dobro do tempo dos homens aos cuidados com a família e aos afazeres domésticos não remunerados, segundo a pesquisa “Uso do Tempo no Brasil” (SNCF, 2023). Essa carga invisibilizada é exacerbada pelo aumento das temperaturas, tornando-se um fator de risco para a saúde e o bem-estar dessas mulheres. (mais…)

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O SUS pagará o ônus dos planos de saúde privados?

Agência reguladora quer autorizar planos ainda mais precários que atenderiam 40 milhões de brasileiros. É ardil das operadoras: lucrar com os mais pobres e, ao final, só encaminhá-los ao SUS. Por lei, custo deveria ser ressarcido ao governo, mas hoje elas já devem R$ 2 bilhões

por Flávia Lefèvre, em Outra Saúde

Breve histórico da legislação de regência

O primeiro plano de saúde surgido no Brasil foi a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – a CASSI, num modelo de autogestão, fundada em 1944. A partir dali foram surgindo outras empresas privadas, num cenário em que as relações de consumo estavam submetidas aos regramentos do Código Civil, sem as garantias e direitos relativos à saúde que conquistamos a partir da Constituição Federal de 1988 (CF/88). (mais…)

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Clima, saúde e trabalho: pesquisador da ENSP/Fiocruz explica riscos e desigualdades diante do calor extremo

Por Barbara Souza, Informe Ensp

O calor extremo traz riscos à saúde de todos. Mas alguns podem se proteger, enquanto outros se veem obrigados a se expor a altas temperaturas, como vários grupos de trabalhadores. Como na sociedade em geral, há desigualdade de acesso a meios de amenizar os impactos da crise climática, no mundo do trabalho, os danos à saúde aumentam conforme o tipo de atividade exercida. É o que o médico do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), Antonio Sergio Fonseca, explicou ao Informe ENSP. (mais…)

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Calor na escola: 2,5 milhões de crianças estudam em locais 3°C mais quentes que as cidades

Negros são maioria nas escolas em áreas mais quentes; faltam normas para conforto térmico das instituições de ensino

Por Gabriel Gama | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

“Tem vezes que eu começo a suar tanto na sala de aula que chega a molhar o caderno. Eu só fico sentado no recreio, não tenho vontade de fazer nada, por causa do calor.” (mais…)

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Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Mulheres também têm desocupação maior que a taxa nacional

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

Pessoas pretas e pardas vivenciam mais o desemprego do que as brancas, além de receberem salários menores e trabalharem mais na informalidade. A constatação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (mais…)

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