Pretos e pardos têm menos acesso à infraestrutura urbana que brancos

Populações residem menos em locais com serviços adequados

Bruno de Freitas Moura – repórter da Agência Brasil

Pessoas pretas e pardas residem menos em endereços com características adequadas de infraestrutura urbana, quando comparadas à população branca. Esse retrato da desigualdade étnico-racial no Brasil faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (mais…)

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Ministra Anielle Franco chama países para se unirem no combate ao racismo em discurso na ONU

“Igualdade racial é central ao projeto de um mundo mais justo e atravessa todos os campos da vida”, defendeu, como representante do país na abertura do 4º Fórum Permanente de Afrodescendentes

No MIR

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, chamou as nações a se unirem na luta contra o racismo, em sua fala de abertura do 4º Fórum Permanente de Afrodescendentes, na manhã desta segunda-feira (14), em Nova Iorque, nos Estados Unidos. (mais…)

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Nos ombros de mulheres e negros, o peso da precarização

O mercado de trabalho continua sexista e racista, mostram dados detalhados do IBGE sobre informalidade e desemprego. Disparidade salarial é chocante: negros recebem 40% menos do que brancos, e mulheres, 27% do que homens. Como aliar políticas afirmativas e de geração de emprego?

por Erik Chiconelli Gomes, em Outras Palavras

O mercado de trabalho brasileiro apresenta disparidades estruturais que se manifestam de forma persistente ao longo do tempo, refletindo desigualdades históricas baseadas em raça e gênero. Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, pessoas pretas e pardas continuam enfrentando taxas de desemprego superiores à média nacional, além de maior informalidade e menores rendimentos quando comparadas às pessoas brancas (IBGE, 2025). Da mesma forma, as mulheres ainda experimentam desvantagens significativas em relação aos homens, tanto em termos de acesso ao emprego quanto de remuneração. Este estudo busca analisar essas desigualdades como características estruturais do mercado de trabalho brasileiro, explorando suas manifestações contemporâneas e impactos sociais. (mais…)

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A adaptação precisa levar em conta a desigualdade nas cidades. Entrevista com Lennon Medeiros

Conversa em podcast discute as formas como eventos extremos afetam diferentes territórios e maneiras de adaptação possíveis de serem realizadas.

A reportagem é de Bruno Araujo e Júlia Mendes, publicada por ((o))eco

A crise climática afeta todas as pessoas, mas de maneiras muito diferentes. Enquanto alguns têm apenas alguns transtornos ou precisam lidar com temperaturas extremas no seu dia a dia, outros têm suas vidas completamente atingidas pelas mudanças climáticas. É sobre essas diferenças, impactos e formas de adaptação local que o geógrafo Bruno Araújo conversa com Lennon Medeiros, fundador da VisãoCoop, instituição que trabalha com protótipos digitais e verdes. (mais…)

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Cidades em Movimento apresenta debate sobre justiça hídrica e promoção da saúde

Brunna Arakaki, na AFN

Celebrado em 22 de março, o Dia Mundial da Água é uma data criada para refletir e mobilizar ações sobre a importância da água para a vida e sobre a necessidade de sua preservação. Como parte das atividades alusivas à data, a plataforma Cidades em Movimento, da Cooperação Social da Fiocruz, promove na próxima terça-feira (25), às 14h, a live Água pra quem? Justiça hídrica e promoção da saúde, reunindo especialistas para debater os desafios do acesso à água e ao saneamento e os impactos da desigualdade hídrica na saúde da população. A ação é uma proposta conjunta da Fiocruz com o Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha. (mais…)

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Mulheres sobrecarregadas no cuidado e na crise climática

A crise climática tem gênero, classe e cor. Portanto, a solução para ela também precisa ter um recorte social

Cássia Caneco e Kelly Agopyan, Le Monde Diplomatique

As mulheres brasileiras dedicam o dobro do tempo dos homens aos cuidados com a família e aos afazeres domésticos não remunerados, segundo a pesquisa “Uso do Tempo no Brasil” (SNCF, 2023). Essa carga invisibilizada é exacerbada pelo aumento das temperaturas, tornando-se um fator de risco para a saúde e o bem-estar dessas mulheres. (mais…)

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O SUS pagará o ônus dos planos de saúde privados?

Agência reguladora quer autorizar planos ainda mais precários que atenderiam 40 milhões de brasileiros. É ardil das operadoras: lucrar com os mais pobres e, ao final, só encaminhá-los ao SUS. Por lei, custo deveria ser ressarcido ao governo, mas hoje elas já devem R$ 2 bilhões

por Flávia Lefèvre, em Outra Saúde

Breve histórico da legislação de regência

O primeiro plano de saúde surgido no Brasil foi a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – a CASSI, num modelo de autogestão, fundada em 1944. A partir dali foram surgindo outras empresas privadas, num cenário em que as relações de consumo estavam submetidas aos regramentos do Código Civil, sem as garantias e direitos relativos à saúde que conquistamos a partir da Constituição Federal de 1988 (CF/88). (mais…)

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