Só 4% dos jovens de 18 a 24 anos do Alemão frequentam ou cursam faculdade; em Botafogo, são 69%

Estudo da Prefeitura do Rio aponta abismo educacional entre bairros do Rio.

Por g1 Rio

Só alguns quilômetros separam o Complexo do Alemão de universidades como a Uerj, no Maracanã, e a UFRJ, na Ilha do Fundão. Mas a distância para jovens moradores da comunidade que sonham ir para uma universidade é muito maior e traduzida em números: só 4% dos moradores do Complexo do Alemão frequentam ou concluíram o Ensino Superior. (mais…)

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A luta de Quitéria Binga Pankararu pela educação indígena

Criadora da primeira creche indígena do Brasil, Quitéria participou como liderança da Constituinte de 1988, lutou contra posseiros na TI Pankararu e morreu antes de ver as escolas no território reconhecidas pelo MEC.

Por Laís Modelli, Deutsche Welle

A liderança indígena do povo Pankararu Quitéria Maria de Jesus Binga, natural da aldeia Saco de Barros, em Pernambuco, não teve oportunidade de estudar quando era pequena e passou os seus 71 anos de vida sem saber ler e escrever. Apesar disso, foi uma das primeiras ativistas da educação indígena no Brasil e criadora da primeira creche indígena do país. (mais…)

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UnB abre primeiro processo seletivo com cotas para quilombolas

Coordenação da Conaq e estados vizinhos comemoram ação afirmativa

por Valmir Araújo, em Brasil de Fato

Atendendo a uma demanda antiga dos movimentos sociais, a Universidade de Brasília (UnB) anunciou que o processo de seleção a partir do segundo semestre deste ano contará com cotas para quilombolas. De acordo com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), apenas cerca de 20% das universidades públicas brasileiras utilizam esse tipo de cota. Essa política vai beneficiar pessoas do Distrito Federal e estados vizinhos, sobretudo de Goiás e Minas Gerais que possuem muitas comunidades quilombolas próximas à Capital do país. (mais…)

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SC – Orientadora é afastada de escola por defender democracia e direitos humanos

Professoras/es, sindicatos e movimentos populares denunciam perseguição e violência política contra a servidora pública; pelos menos duas denúncias de perseguição como essa são registradas por mês no estado

Por Fernanda Pessoa, no Catarinas

Há quase dois meses, a orientadora educacional Juliana Andozio, que atua na Escola de Educação Básica de Muquém, em Florianópolis, está afastada da unidade escolar. De acordo com a Secretaria da Educação (SED), ela foi retirada da escola pela sua segurança e integridade física, mas um processo administrativo foi instaurado para apurar a conduta da servidora, que teria faltado “com ética profissional”, fazendo “doutrinação político/partidária” e “referindo-se aos alunos como homofóbicos e machistas”. Professores, sindicatos e movimentos populares denunciam que a orientadora está sendo vítima de perseguição e violência política. (mais…)

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Pela revogação da lei 13.800 . Por Otaviano Helene

Considerações sobre o novo ensino médio e outros projetos do MEC

No A Terra é Redonda

As mudanças do ensino médio feitas em 2017, o lamentável NEM (novo ensino médio), não é um projeto isolado. Ele faz parte de um conjunto de leis, iniciadas no governo Temer, que correspondem à criação de um sistema de ensino, educação, ciência e tecnologia e tomadas de decisão relativas a esses setores, adequado a um novo perfil de país. (mais…)

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Portaria do MEC suspende reforma do novo ensino médio

Governo vai concluir consulta pública sobre a reforma. Decisão pela suspensão foi anunciada pelo ministro Camilo Santana, em resposta a pressão da sociedade pela revogação

Por Redação RBA

O Ministério da Educação (MEC) publicou, na edição desta quarta-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU), portaria determinando suspender imediatamente a implementação da reforma do ensino médio em toda a rede. A interrupção temporária do cronograma é de 60 dias, prazo para o governo concluir consulta pública sobre o chamado “Novo Ensino Médio”, aberta em março. (mais…)

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Novo Ensino Médio e as estranhas relações entre governo, fundações e associações empresariais. Entrevista especial com Daniel Cara

Defensor da imediata revogação do Novo Ensino Médio, professor que participou da equipe de transição do governo Lula indica que Ministério da Educação tem sido tributário de organismos privados

Por: João Vitor Santos, em IHU

“O estranho, o que está fora do lugar, é o MEC de Lula defendê-la”. A frase é do professor Daniel Cara e se refere à reforma educacional que originou o Novo Ensino Médio – NEM. Realmente, parece haver algo muito estranho, pois a concepção dessas mudanças foi feita e implementada nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, com os quais o atual governo não compactua. E mais do que uma divergência de orientações políticas, o NEM tem se revelado um fracasso no cotidiano escolar. Tanto é que, no último 15 de março, uma legião de professores, pesquisadores, pais e alunos saiu pelas ruas pedindo sua revogação. “Ninguém que entende verdadeiramente de educação, que conhece a realidade escolar, defende a reforma do Ensino Médio. Portanto, professores, formadores de professores, pesquisadores, estudantes e suas entidades e movimentos querem a revogação”, completa Cara. (mais…)

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