Os passos à frente em equidade racial na saúde

Assessoria criada por Nísia Trindade no ministério tem conseguido avanços na saúde integral para a população negra. Seu trabalho integra secretarias e assegura a luta contra o racismo no SUS. Mas ainda há muito a se conquistar – em momento político de retrocessos

por Gabriela Leite, em Outra Saúde

Uma maior participação de movimentos sociais nas políticas voltadas à equidade racial dentro do Ministério da Saúde (MS) era uma reivindicação antiga, que encontrou força no momento de transição do governo Lula 3. Após a devastação de Bolsonaro na pasta havia muito a se reconstruir, em especial em relação à Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). Empossada, a ministra Nísia Trindade percebeu a relevância do tema e instituiu, em seu próprio gabinete, a Assessoria para Equidade Racial em Saúde. (mais…)

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Coach de masculinidades seduzia para aplicar calotes financeiros

Ao menos dez pessoas acusam Manoel Pinto de estelionato financeiro e amoroso

Por Amanda Audi | Edição: Mariama Correia, Agência Pública

As coisas mudaram bastante desde 2010. Algumas das principais mudanças aconteceram depois que o feminismo se tornou um assunto corriqueiro nos mais variados lugares – começando pela internet, onde campanhas massivas como o #MeToo ganharam força e chegaram até o bate-papo na fila do pão. Foi nesse contexto, de avanço dos direitos das mulheres, que os homens passaram a se sentir mais perdidos do que nunca. Afinal, qual é o papel deles na nova sociedade que se desenha? (mais…)

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Podem as Novas Tecnologias em Saúde unir Brasil e China?

Hoje, a cooperação tecnológica entre os dois países ainda é tímida nessa área. Mas trata-se de uma parceria de imenso potencial – e que pode impulsionar a reforma dos sistemas de saúde de dois importantes membros dos BRICS

por Luiz Vianna Sobrinho, Outra Saúde

A relação entre o Brasil e a China começa a dar sinais de que, enfim, entraremos em uma promissora fase de entendimento para troca de conhecimentos e transferência de tecnologia na área da saúde. Sabemos que as últimas duas décadas selaram o reposicionamento da China como nosso principal investidor e parceiro comercial, independentemente da participação no bloco dos BRICS, destacando sua ascensão de forma evidente como nova potência tecnológica e econômica mundial. (mais…)

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A Padilha, a tarefa de reforçar a atenção secundária

Novo ministro da Saúde assume com o compromisso de priorizar o programa Mais Acesso a Especialistas. Túlio Franco sugere: há espaço para fortalecer também o atendimento intermediário, aproveitando os cerca de 5 mil hospitais que hoje estão subutilizados

por Gabriel Brito, Outra Saúde

Médico, sanitarista e ex-ministro da saúde do governo Dilma, Alexandre Padilha assumiu sua nova função no governo Lula: a chefia do Ministério da Saúde, um dos maiores símbolos da ideia de “reconstrução” propalada pelo governo eleito. Um dos protagonistas pela coordenação de programas que ampliaram o alcance do SUS nos primeiros governos do PT, restaurados na gestão de Nísia Trindade, Padilha terá diante de si o desafio de dar continuidade ao que foi organizado em 2023 e 24, ao mesmo tempo em que precisará buscar marcas próprias. (mais…)

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O SUS pagará o ônus dos planos de saúde privados?

Agência reguladora quer autorizar planos ainda mais precários que atenderiam 40 milhões de brasileiros. É ardil das operadoras: lucrar com os mais pobres e, ao final, só encaminhá-los ao SUS. Por lei, custo deveria ser ressarcido ao governo, mas hoje elas já devem R$ 2 bilhões

por Flávia Lefèvre, em Outra Saúde

Breve histórico da legislação de regência

O primeiro plano de saúde surgido no Brasil foi a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – a CASSI, num modelo de autogestão, fundada em 1944. A partir dali foram surgindo outras empresas privadas, num cenário em que as relações de consumo estavam submetidas aos regramentos do Código Civil, sem as garantias e direitos relativos à saúde que conquistamos a partir da Constituição Federal de 1988 (CF/88). (mais…)

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Um ousado passo na luta contra a aids

Fim de verbas dos EUA para resposta ao HIV também afetou ações no Brasil. Mas é possível agir em defesa do direito à vida e à saúde: se o país já tem importante programa na área, por que não absorver esses projetos no SUS?

Por Susana van der Ploeg, Veriano Terto Jr. e Juan Carlos Raxach, para a coluna Saúde não é mercadoria, em Outra Saúde

“À vida. Aos vivos, como eu. Aqui estarei conjugando o verbo viver em todos os tempos, constantemente. Porque não há outra maneira de encarar e ultrapassar a morte e a mesquinharia de seus mensageiros.” (Herbert Daniel, “A vida antes da Morte”)

No primeiro dia de seu mandato, Donald Trump emitiu uma avalanche de ordens executivas – de pronta execução – congelando todos os fundos de assistência estrangeira por 90 dias. Nesse contexto, a resposta ao HIV/AIDS pode sofrer impactos devastadores, aprofundando desigualdades e fragilizando avanços conquistados a duras penas. A ordem executiva afetou gravemente o Plano de Emergência da Presidência dos EUA para o Alívio da AIDS (PEPFAR). (mais…)

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Saúde mental no trabalho: pelo que lutamos?

No ano passado, país registrou 400 mil afastamentos por saúde mental. Enfrentaremos a questão com mais diagnósticos, “mindfulness” ou repensando coletivamente relações laborais? Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador será espaço dessa disputa

por Cláudia Braga, em Outra Saúde

O Ministério da Previdência Social divulgou que, em 2024, foram registrados no país mais de 400 mil casos de afastamentos do trabalho por problemas relacionados à saúde mental – número que representa a soma dos afastamentos atribuídos a diagnósticos de transtornos ansiosos, episódios depressivos, estresse e outros. No ano anterior, em 2023, mais de 288 mil pessoas foram afastadas por problemas de saúde mental, enquanto, em 2022, foram 208 mil. (mais…)

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