Elas são referência nas lutas feministas. Agora, querem a descriminalização do aborto

As trajetórias de Lúcia Xavier, Bruna Benevides e Comba Marques convergem nas lutas contra preconceitos e por direitos

Por Mariama Correia, Agência Pública

Brasília (DF) – “Em um momento, você está estudando pessoas que são referência. No outro, está ao lado delas”, disse, emocionada, Sofia Amaral, 22 anos, do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM), da UFMG. A pesquisadora falava para um plenário ocupado por feministas de várias regiões, durante seminário da Frente Feminista Antirracista, no último dia 28, na Câmara dos Deputados. Ali estavam militantes históricas pela igualdade de gênero do país. (mais…)

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Projetos antiaborto avançam no Congresso enquanto descriminalização segue suspensa no STF

Há pelo menos três projetos que representam retrocessos; movimentos feministas apontam que são resposta ao Supremo

Por Mariama Correia, Agência Pública

Enquanto a descriminalização do aborto não avança no Supremo Tribunal Federal (STF), há pelo menos três propostas antiaborto em tramitação no Senado, que podem levar a retrocessos de direitos já conquistados. (mais…)

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Quase metade dos hospitais para aborto legal em São Paulo tem problemas no atendimento

Defensoria Pública encontrou falta de protocolos e negativas sem justificativa durante visitas a hospitais

Por Mariama Correia, Agência Pública

Falta de protocolos e falhas de informação e de capacitação específica para os profissionais de saúde dificultam o acesso ao aborto legal em pelo menos oito dos 20 hospitais cadastrados pelo Ministério da Saúde para realizar o procedimento no estado de São Paulo. A constatação é do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, da Defensoria Pública de São Paulo (Nudem/SP), que encontrou problemas graves durante visitas aos atendimentos. (mais…)

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Descriminalização do aborto: esperança e transformação

É preciso ir além da descriminalização: não poderemos pensar em políticas públicas ou na educação necessária para que o aborto seja realizado de forma consciente e segura enquanto a legalização não for uma realidade

Maryah Fonseca Salgado e Marina Jonsson Souza, A Ponte

Este texto não deveria ser escrito em 2023. A palavra aborto já deveria ter outro significado no vocabulário dos brasileiros, sem o respingo de religião e conservadorismo. Muito mais que uma discussão sobre opiniões individuais, o aborto é tido como crime no Brasil. Uma mulher, independente de sua condição social, financeira e emocional, pode, sim, ser criminalizada caso faça um aborto sem a autorização do Estado. Com a proximidade da aposentadoria da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber (que votou a favor da descrminalização na última sexta-feira, 22/9), o julgamento da descriminalização do aborto realizado em até 12 semanas de gestação foi suspenso pelo ministro Luiz Barroso, que resolveu levar a questão ao plentário presencial. (mais…)

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Estudo aponta que mulheres negras são mais vulneráveis ao aborto no Brasil

Luire Campelo, Cidacs/Fiocruz Bahia

Mulheres negras apresentam uma probabilidade 46% maior de fazer um aborto, em todas as idades, com relação às mulheres brancas. Isto significa que para cada 10 mulheres brancas que fizerem aborto, haverá 15 mulheres negras, aproximadamente. Esses dados estão presentes em um estudo recente publicado na revista Ciência e Saúde Coletiva da Abrasco, com coautoria de Emanuelle Góes, pesquisadora associada do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), e de pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de Columbia (EUA). (mais…)

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Políticos pagam campanha antiaborto no Facebook e Instagram às vésperas de decisão no STF

Ao todo, anúncios foram exibidos pelo menos 2,2 milhões de vezes para usuários das redes

Por Por Bruno Fonseca, Mariama Correia, Agência Pública

A imagem da bandeira do Brasil, por cima, a faixa com Ordem e Progresso substituída pelo lema “Brasil sem aborto”. Talvez, você tenha visto essa montagem nos últimos dias no Facebook ou no Instagram. O motivo: políticos e veículos de mídia conservadores estão impulsionado campanhas antiaborto às vésperas do Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a descriminalização da interrupção da gravidez. O plenário virtual será aberto nesta sexta-feira (22). (mais…)

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A ofensiva contra a médica que criou o serviço de aborto legal por telemedicina

Obstetra Helena Paro é alvo de procedimento do CRM-MG, que pode levar à perda de licença médica

Por Nathallia Fonseca, Agência Pública

Helena Paro é um nome conhecido quando o assunto é justiça reprodutiva. Ginecologista, obstetra, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, ela criou o primeiro serviço de aborto legal por telemedicina do país. O atendimento pioneiro auxilia o abortamento legal de mulheres e meninas vítimas de violência sexual. Os procedimentos por telemedicina foram regulamentados no Brasil por resolução do Conselho Federal de Medicina. (mais…)

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