A juventude brasileira não cabe em uma jornada 6×1

Trabalhar cedo, no Brasil, é uma necessidade para muitos, não uma escolha. Trabalho ocupa o espaço do estudo e do lazer, e leva à exaustão e ao abandono escolar. Reduzir a jornada é enfrentar o modelo que transforma o futuro do país em uma força de trabalho barata e quase invisível

Por Débora de Araújo Costa e Ezequiela Zanco Scapini, em Outras Palavras

Em 25 de fevereiro de 2025, após intensa mobilização social pela redução da jornada de trabalho, foi protocolada na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda Constitucional 8/25, que propõe a jornada de trabalho de quatro dias por semana, com o máximo de até 8 horas diárias e 36 horas semanais. Se aprovada, a PEC acaba com a jornada 6×1, realidade de milhares de brasileiros e brasileiras, que sofrem os impactos econômicos, sociais e pessoais de uma vida tomada pelo trabalho. Em especial, queremos abordar os impactos da jornada de trabalho na vida da juventude brasileira. (mais…)

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Usina CBB é flagrada com 108 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Goiás

Nota Pública do MST-DFE em repúdio à Companhia Bioenergética Brasileira (CBB)

Da Página do MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Distrito Federal e Entorno (MST-DFE) vem a público manifestar profundo repúdio aos crimes cometidos pela Companhia Bioenergética Brasileira (CBB), denunciados pelo Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO), que no dia 29 de setembro de 2025 resgatou 108 trabalhadores rurais submetidos a condições análogas à escravidão na Fazenda CBB, localizada em Vila Boa de Goiás, no entorno do Distrito Federal. (mais…)

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E depois que a aula termina? O dia a dia das professoras e dos professores no Brasil. Por Sérgio Botton Barcellos

Esse texto saiu a “palo seco” motivado pela questão do “Dia do Professor” no Brasil, mesmo em um dia recesso das aulas da graduação, mas de trabalho com orientações e preparo de aula para um curso de Ensino Profissional Técnico Diria, sem meias palavras e sem idelização que ser professora e professor no Brasil é um exercício diário de resistência e esperança. Em um país em que governantes dizem valorizar a educação, mas que frequentemente negligenciam aquelas(es) que a tornam possível, as(os) professoras(es) o que é um paradoxo constante: entre o ideal e o real, entre a querer trabalhar e a precariedade, entre a importância simbólica e a desvalorização concreta. O Dia da Professora e do Professor, celebrado em 15 de outubro, é mais que uma data comemorativa, sobretudo é um convite à reflexão sobre o sentido de ensinar em uma sociedade marcada por profundas desigualdades, cortes orçamentários e desafios estruturais históricos e persistentes. (mais…)

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Educar na Amazônia: histórias e vozes que inspiram neste Dia dos Professores

Professores paraenses refletem sobre os desafios e a importância da docência na Amazônia, destacando a valorização dos saberes tradicionais, a educação ambiental e a resistência cotidiana em sala de aula.

Felipe Borges, no portal Estado do Pará On-line

No Dia dos Professores, celebrado em 15 de outubro, dois educadores paraenses compartilham suas trajetórias e reflexões sobre o papel da docência na formação de uma sociedade mais consciente, plural e conectada à realidade amazônica. Entre a sala de aula, a pesquisa e o compromisso social, eles reforçam que ensinar é também um ato de resistência, afeto e transformação. (mais…)

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Desabamento no restaurante Jamile: quem são e onde estão os verdadeiros donos do negócio?

Empresários que se apresentavam como sócios do estabelecimento não constam nos documentos de constituição da empresa

Por Daniela Abade | Edição: Ludmila Pizarro, Agência Pública

Desde a última quarta-feira, 8 de outubro, os paulistanos se perguntam quem são e onde estão os donos do restaurante Jamile, localizado na região do ‘Bixiga’, na capital de São Paulo. Foi nesse estabelecimento que o mezanino desabou, causando a morte da cozinheira Suênia Maria Tomé Bezerra e ferindo mais oito pessoas. (mais…)

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Em Lista Suja do trabalho escravo, JBS voa ilesa

Documento incluiu 159 novos nomes. Casos envolvem condições degradantes, tráfico humano e servidão por dívidas. Mesmo após flagrante, corporação não foi incluída – apenas seus fornecedores. O que justifica a intervenção inédita do ministro do Trabalho? O que a difere das demais?

Por Daniel Camargos, Daniela Penha e Diego Junqueira, no Repórter Brasil

O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) divulgou nesta segunda-feira (6) a nova atualização da chamada Lista Suja do trabalho escravo. A relação é marcada pela ausência da JBS Aves, responsabilizada em abril deste ano por trabalho escravo após o resgate de dez trabalhadores submetidos a condições degradantes na coleta de frango em uma granja em Arvorezinha (RS). Uma decisão individual do ministro Luiz Marinho suspendeu a companhia do cadastro. (mais…)

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