São Paulo – O Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) registra crescimento de 30% nas denúncias de trabalho infantil de janeiro a setembro, em relação a igual período do ano passado. O número passou de 180, em 2021, para 252, na capital, região do Grande ABC e Baixada Santista. (mais…)
Trata-se de uma cena repulsiva. O professor de uma escola pré-militar no Recife (Pernambuco), diante de um batalhão de jovens estudantes, inclusive crianças, grita mensagens violentíssimas, que são repetidas por eles. “Matarei pela cidade, seja aleijado ou criança, menininho ou mulher. Sangue frio em minha veia congelou meu coração. Eu não tenho sentimento, nem tampouco compaixão. Interrogatório é muito fácil de fazer, a gente pega o marginal e bate nele até morrer. Quero banhar-me numa piscina de sangue, sangue dos mortos. Esse sangue eu já bebi…” (mais…)
Integrantes do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 4ª Região divulgaram manifestação
O Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na 4ª Região (NAOP-PFDC/4ª Região) divulgou, neste sábado (25), nota pública de apoio à procuradora da República Daniele Cardoso Escobar, titular do 7º Ofício da Cidadania da Procuradoria da República de Santa Catarina, unidade de primeira instância do Ministério Público Federal (MPF) naquele estado.
País está sem dado oficial desde 2019, mas pesquisas apontam que mais crianças e adolescentes exerceram atividades ilegais para sua idade na pandemia. Dia 12 de junho é marco do combate ao trabalho infantil.
Mazela histórica com raízes sociais profundas no Brasil, o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil apresenta evidências de crescimento, segundo especialistas e estudos pontuais realizados nos últimos dois anos.
Presidente da Câmara questionou paternidade confirmada em exame de DNA. Mãe recorreu ao Estado para bancar remédio essencial para tratamento de epilepsia e autismo
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), não tornou pública a existência de uma filha, fruto do relacionamento extraconjugal que teve em 2002 com *Letícia, à época com 20 anos, que trabalhava distribuindo panfletos da campanha de reeleição do político à Assembleia Legislativa de Alagoas. A Agência Pública teve acesso à decisão judicial de primeira instância, publicada em dezembro de 2010, que o obrigou a assumir a paternidade da menina, após teste de DNA, já com 7 anos de idade — não foram localizados recursos e decisões judiciais posteriores relativos ao processo de investigação de paternidade. Hoje, Gabriela* tem 19 anos, e aos 4, foi diagnosticada com um tipo raro de epilepsia que causa atraso no desenvolvimento psicomotor, chamada de síndrome de West.
Na Berlim de 1931, a doce voz de um jovem alemão, adolescente ainda, irrompe entoando a canção “O amanhã pertence a mim” cujos versos dizem “o sol no prado é quente de verão | O cervo na floresta corre livre | Mas reúnam-se para saudar a tempestade | O amanhã pertence a mim”. A câmera desce lentamente do rosto pueril em direção ao braço do rapaz que enverga uma braçadeira onde, subitamente, surge a suástica. A partir de então, a canção evolui, tornando-se vigorosa, furiosa, com outros jovens e adultos se juntando ao, outrora, adorável adolescente que ergue o braço adiante em saudação nazista.
Cobertura vacinal de doenças graves como meningite, coqueluche e paralisia atinge patamares de 1987. Dez municípios têm menos de 7,5% da população alvo imunizados. Governo cortou mais da metade de gastos das campanhas
A partir do dia 4 de abril, começa a Campanha Nacional contra o Sarampo de 2022, junto com a campanha contra a Influenza, com foco nas crianças. Será uma chance para começar a reverter a crise de queda histórica na aplicação das vacinas do calendário infantil. Desde 2016, após o ápice da cobertura de imunização, a queda aumenta – e se agrava a partir de 2019: hoje, o Brasil vive com a pior taxa em mais de 30 anos, critica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Um fato é que a urgência da pandemia transferiu os esforços da Saúde para priorizar o combate ao vírus, e prejudicou as demais campanhas. Mas dados inéditos obtidos por uma investigação da Repórter Brasil revelam que o ministério da Saúde empurrou o país ao abismo.