Mulheres mães indígenas e a luta por uma política de permanência materna na UFOPA, em Santarém no Oeste do Pará

Muitas das mulheres indígenas que acessaram a Universidade Federal do Oeste do Pará nos últimos anos, se veem divididas entre os estudos e a carga de cuidados com suas crianças, longe de suas aldeias/comunidades, distanciadas de suas famílias – suas principais redes de apoio – essas mulheres se sentem exaustas e sobrecarregadas.

Por Marta Silva, Tapajós de Fato

A presença de mulheres indígenas no ensino superior vem ganhando proporções crescentes, essa realidade é facilmente perceptível em relação à Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), localizada no município de Santarém. Apesar da crescente inserção das mulheres indígenas na universidade pública brasileira, e especificamente na UFOPA, existem diversas barreiras que impedem essas mulheres de permanecerem em seu curso e uma delas, prioritária, é a maternidade. (mais…)

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A resiliência das mulheres e o engajamento político no G20 frente às mudanças climáticas

As emergências climáticas não são neutras em termos de gênero, e as discussões sobre mulheres e mudanças climáticas têm evoluído gradualmente ao longo dos anos

Isabela Tabarelli Cabral, Mariana Pera de Almeida, Rafaela Castilho Miranda e Ana Beatriz Aquino, Le Monde Diplomatique

A crescente crise climática e as iminentes catástrofes ambientais compõem um complexo estrutural econômico, social e geopolítico associado à manutenção das instituições de poder e grupos dominantes que reafirmam um modelo de desenvolvimento orientado pela transferência dos custos socioambientais às camadas populares mais vulneráveis. Dentro desse cenário, as mulheres se destacam, tanto como vetores de mudança, quanto pela suscetibilidade a qual estão expostas. (mais…)

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O uso do corpo de meninas, mulheres e pessoas que gestam como moeda de troca política

Nas redes sociais, os políticos da extrema-direita utilizam o debate em torno do PL n. 1904/24 para construir a ideia de uma luta contra o mal e empreender uma verdadeira cruzada antiaborto

Elaine Gomes e Vanessa Guimarães, Le Monde Diplomatique

Após pressão da sociedade civil, principalmente dos movimentos feministas, o Presidente da Câmara dos Deputados recuou momentaneamente quanto à suposta urgência na tramitação do Projeto de Lei n. 1904/24. O texto restringe a aplicabilidade das hipóteses legais de interrupção da gestação existentes no Brasil: gravidez decorrente de estupro, risco de vida à gestante e casos de anencefalia. (mais…)

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Mulheres Camponesas se fortalecem com participação no 3º Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres

Mulheres camponesas apoiadas pela CPT marcaram presença no 3º Encontro Nacional da Marcha Mundial das Mulheres “Nalu Faria”, realizado em Natal (RN) durante os dias 6 a 9 de julho

CPT NE 2

O Encontro teve o objetivo discutir os desafios da conjuntura e fortalecer o movimento feminista no Brasil. Durante os quatro dias do encontro, mais de mil mulheres provenientes de 23 estados do Brasil se reuniram para aprofundar questões essenciais relacionadas ao feminismo, à defesa dos direitos das mulheres e à construção de uma sociedade livre da opressão, da exploração e da violência. (mais…)

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Abrasco se posiciona contra retrocessos no debate sobre direitos reprodutivos no Brasil

Na Abrasco

A Abrasco manifesta seu amplo repúdio ao texto do PL 1904/24 e ao conjunto de iniciativas de retirada de direitos e penalização das meninas e mulheres brasileiras a que este PL se vincula no campo político.

Os direitos sexuais e reprodutivos, uma dimensão dos direitos humanos, se fundamentam no respeito à liberdade e dignidade e se constituem referência para formulação de políticas públicas, que devem ser transversais/intersetoriais e baseadas nos princípios da integralidade. Estratégias como educação sexual nas escolas, aumento das campanhas de informação, acesso a métodos contraceptivos e serviços de aborto legal em todo o país, inclusive em cidades de médio e pequeno portes, são essenciais para avançarmos na garantia desses direitos. (mais…)

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Desigualdades regionais no acesso ao parto hospitalar continuam crescendo no Rio de Janeiro

Por Clara Rosa Guimarães, do CSP, no Informe Ensp

O acesso à internação para o parto é fundamental para garantir a segurança e a qualidade do cuidado materno. No Brasil, 98% dos partos ocorrem em ambiente hospitalar, sendo 77% realizados na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, a distribuição desigual dos serviços de saúde materno-infantil no SUS faz com que gestantes se desloquem entre municípios para receber o atendimento adequado. (mais…)

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