Entre prática de torturas e matar funcionário, empresa cometeu 11 tipos de violações aos direitos humanos
Por André Borges, Agência Pública
Eram 6 horas da manhã do dia 1° de abril de 1964, quando João Alves dos Santos Lima Neto, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, chegou na entrada da Usina Presidente Vargas, um complexo siderúrgico instalado na região sul do Rio de Janeiro. Poucas horas antes, os militares haviam declarado o golpe de estado no País. Lima Neto, com o apoio de algumas lideranças operárias, se mobiliza para somar resistência à tomada de poder. O plano era reunir os trabalhadores da usina e decretar greve geral na principal unidade de produção de aço do Brasil, uma cidade industrial erguida em Volta Redonda e conhecida como Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), à época, uma estatal. (mais…)