Rio: Quando o “mercado” é o arquiteto da cidade

Sem diálogos, vereadores planejam mercantilizar áreas ambientais, praças e parques – e permitir que especuladores violem parâmetros de construção, desde que paguem a Prefeitura. Sociedade precisa se articular contra estes retrocessos

Um manifesto do Observatório das Metrópoles

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro colocou para votação nesta semana um pacote de emendas normativas que, no conjunto, desrespeita os parâmetros urbanísticos de construção na cidade, derruba a função social da propriedade e abre as portas para a mercantilização de praças, áreas verdes e jardins. Na ordem do dia, que começou nesta terça-feira (11 de junho), foram colocadas na pauta duas diretrizes que alteram, de forma alarmante, os parâmetros urbanísticos da cidade do Rio de Janeiro. (mais…)

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Para professor, classificar Guaíba como lago prejudica prevenção de cheias e favorece especulação imobiliária

Explanação quanto à definição do curso d’água foi tema da segunda edição do debate “O Guaíba à margem da lei”

Por Bettina Gehm, Sul21

Embora a enchente histórica tenha reacendido a discussão sobre as águas que banham Porto Alegre, o Guaíba é rio – se fosse lago, já teria virado uma fossa, tamanha a quantidade de dejetos que deságuam nele. A ciência evidencia que o curso d’água tem circulação fluvial, ou seja, se renova constantemente. A explicação é do professor Elírio Toldo Júnior, do departamento de Mineralogia e Petrologia da UFRGS. (mais…)

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Destruição da natureza e especulação imobiliária. Por Igor Felippe Santos

Tragédia no Rio Grande do Sul: é preciso apontar as causas e responsáveis

Em A Terra é Redonda

A tragédia no Rio Grande do Sul com as enchentes e alagamentos atingiu 2,3 milhões de pessoas. A cada 10 gaúchos, dois sofrem com o impacto das chuvas. Milhares tiveram suas casas, móveis, eletrodomésticos, livros e memórias destruídos. Morreram 163 pessoas e 88 ainda estão desaparecidas. As cidades atingidas chegaram a 463 (93% do total). Cerca de 180 mil pontos estão sem energia elétrica. (mais…)

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Condomínio de luxo avança contra quilombo em São Roque (SP)

Quilombolas resistem à especulação imobiliária no território reconhecido pela Fundação Palmares

Por Matheus Santino, Agência Pública

São Roque, no interior de São Paulo, é conhecida como a terra do vinho, contando com tradicionais vinícolas e um roteiro onde turistas podem degustar as bebidas regionais. Cerca de 25 km do centro da cidade, longe dos pontos turísticos, está o bairro do Carmo, que abriga o Quilombo Revolucionário do Carmo. (mais…)

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Pescadores artesanais de Cajueiro da Praia (PI) denunciam perseguição por especulação imobiliária

Avanço da especulação imobiliária e da grilagem ameaçam comunidades tradicionais no litoral do Piauí

Do Ocorre Diário, na Página do MST

Dezenas de famílias de pescadores/agricultores que ocupam uma área da União, na Praia Barra Grande, em Cajueiro da Praia, a 357 km, de Teresina (PI), e a utilizam para plantar roças há várias gerações, foram acusadas pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal de pertencerem a uma quadrilha de estelionatários e abrir uma associação para camuflar a grilagem do terreno. (mais…)

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Vereadores pedem suspensão imediata do licenciamento do Manami em Guaibura

Comissão de Meio Ambiente aprovou em Plenário envio da indicação de paralisação à Prefeitura de Guarapari

Fernanda Couzemenco, Século Diário

A Comissão Permanente de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca da Câmara Municipal de Guarapari aprovou no plenário da casa, nesta terça-feira (14), uma Indicação para o prefeito, Edson Magalhães (PSDB), de suspensão imediata do processo de licenciamento do Manami, empreendimento imobiliário de alto luxo previsto para ser construído sobre um costão rochoso chamado Morro da Guaibura, localizado na comunidade homônima, na região da Enseada Azul. (mais…)

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No litoral do Rio Grande do Norte, comunidade luta contra especulação imobiliária

Moradores de Enxu Queimado enfrentam empresas do setor turístico para não serem expulsos de seu território tradicional

Por Texto: Bárbara Poerner | Edição: Bruno Fonseca, na Agência Pública

Nas areias de Enxu Queimado, no litoral do Rio Grande do Norte, é possível encontrar algumas folhas de papel jogadas na paisagem. Elas foram distribuídas na comunidade por representantes da empresa Genipabu Hotel e Turismo. Todas têm o mesmo título, em vermelho: “Atenção – Notificação”. No verso, um chamada em maiúsculo diz “Mandado de Reintegração de Posse”. Logo abaixo, como ré, aparece o nome de Leonete Roseno do Nascimento. (mais…)

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