A América Latina diante da ameaça Trump. Por Jeffrey Sachs

Análise da nova Estratégia de Segurança Nacional da Casa Branca. Enfraquecidos, EUA renunciam a dirigir instituições globais. Querem controlar o antigo “quintal”. Agressão à Venezuela pode ser só o começo. Brasil precisa estar atento

Por Jeffrey Sachs | Tradução: Rôney Rodrigues, em Outras Palavras

A Estratégia de Segurança Nacional (ESN) de 2025, recentemente divulgada pelo presidente Donald Trump, apresenta-se como um projeto para o renovado fortalecimento da América. Ela é perigosamente equivocada de quatro maneiras. (mais…)

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Vale a pena abraçar os Direitos Humanos?

Às vésperas do dia em que são mundialmente celebrados, EUA declararam guerra contra eles. Para Trump, são privilégios dos brancos, e derivados de seu deus. O mundo eurocêntrico abre mão de mais uma bandeira histórica. Há muitas razões para erguê-la

Por Paulo César Carbonari, em Outras Palavras

O Alto Comissário dos Direitos Humanos, VolkerTürk, em seu informe apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em setembro passado declarou que “ninguém está seguro quando os direitos humanos são atacados”. Ele se referia ao desrespeito crescente aos acúmulos multilaterais que foram constituindo o Direito Internacional dos Direitos Humanos. Vem junto a impunidade para quem o pratica – o que torna tudo ainda mais grave. Esta preocupação indica uma dinâmica que desenha uma das centralidades de um balanço da situação dos direitos humanos em 2025. (mais…)

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Retrato da paz colonial imposta à Gaza

Com o aval de uma ONU rendida, plano de Trump para ocupar a Palestina está em marcha. Sua “polícia internacional” abrirá caminhos para novos negócios e o isolamento dos palestinos. E a farsa de “ajuda humanitária”, que os submete à fome, continua…

Por Jonathan Cook, com tradução no GGN

O Ocidente passou dois anos em parceria com Israel em sua campanha de destruição desenfreada em Gaza. Agora, os Estados Unidos – com a permissão de um Conselho de Segurança das Nações Unidas intimidado – nomearam Donald Trump para presidir as ruínas. (mais…)

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EUA: Para entender o acosso à Venezuela

Qual o real poder bélico enviado ao Caribe para o “combate às drogas”? O petróleo venezuelano: obsessão antiga dos EUA. Há possibilidade de invasão ou trata-se de outra bravata de Trump? Como Caracas se preparou – com Exército, milícias e armamentos – para agressões?

Por Glauco Faria, em Outras Palavras

Apesar de sua promessa de campanha em 2024 incluir a retirada dos Estados Unidos de conflitos em outros países, Donald Trump tem mobilizado diversos equipamentos militares que vão se acumulando nas proximidades da costa da Venezuela, constituindo o maior envio de navios de guerra e caças para o Caribe em mais de 30 anos. Em tese, ou pelo menos no âmbito dos objetivos declarados, trata-se de uma ação de combate ao narcotráfico que, desde o início de setembro, já atingiu ao menos sete lanchas, matando um total de 32 pessoas. Mas, para esse tipo de operação, o fato é que as forças deslocadas vão muito além daquilo a que supostamente se propõem. (mais…)

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IA: As novas plataformas do caos

Vibes e Sora já geram vídeos artificiais e críveis. Big techs falam em “democratizar a criatividade”. Resultado são montanhas de fake news, conteúdos massivos e vãos – e o apagamento da poesia que separa os atos de imaginar e tornar realidade

Por Charlie Warzel, no The Atlantic | Tradução: Rôney Rodrigues, em Outras Palavras

Os prompts parecem pequenos poemas abstratos.

“Uma tempestade brutal diante do penhasco litorâneo. As nuvens se formam em estruturas tubulares e os relâmpagos são intermináveis.” (mais…)

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EUA: Decadência e fim da imaginação

Indústria cultural escancara incapacidade de um império em declínio de oferecer uma visão positiva de futuro, aponta o filósofo Diego Ruzzarin. Por isso, aposta em nostalgia para reconfortar e conformar – e distopias onde só há espaço para o fatalismo e ações individuais

Por Estevam Dedalus, em Outras Palavras

A decadência dos Estados Unidos pode ser percebida em vários âmbitos. Na economia. Nas desigualdades sociais. Na infraestrutura. Na liderança tecnológica. Na política e cultura. (mais…)

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Um convite da Venezuela à valentia

Explícito, Trump admite: autorizou operações golpistas da CIA na Venezuela. Combate às drogas é pretexto para aparelhar democracias latinas. Para resgatá-las, um chamado à solidariedade que não substitui, mas fortalece lideranças, movimentos locais e a autonomia de decisão aos povos

Por Ricardo Queiroz Pinheiro, em Outras Palavras

A Venezuela não é um objeto de mercado. Não é moeda de troca em conferências diplomáticas, prêmio simbólico ou manchete de redação. É um povo com história, resistência e memória — um povo que, há décadas, vem pagando o preço de disputas que o ultrapassam. Dizer isso não é fazer apologia de um governo; é afirmar uma regra política elementar: a autodeterminação pertence àqueles que vivem e lutam na própria terra. (mais…)

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