Pena de até 5 anos de prisão: Equador começa a julgar ciberativista amigo de Assange

Organizações de direitos humanos afirmam que Ola Bini é alvo de assédio judicial

por Thales Schmidt, em Brasil de Fato

Após ser preso antes da apresentação de qualquer acusação formal, começa nesta quarta-feira (18) o julgamento de Ola Bini em um processo que pode resultar em até cinco anos de detenção. A defesa do ativista e organizações de direitos humanos, contudo, alertam para as irregularidades do caso.

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Captura do Estado: do lawfare ao Great Reset. Por Boaventura de Sousa Santos

“Guerra à Corrupção” já é o mote principal das intervenções dos EUA nos assuntos globais. Vai muito além de casos como a Lava Jato. Inclui agir, via Davos, para subordinar direitos humanos às grandes corporações e seus think-tanks obscuros

em Outras Palavras

Tenho analisado nas últimas crônicas (1 2) a tendência recente da submissão do poder cozido (poder exercido com regras conhecidas, e em geral respeitadas, que de algum modo salvaguardam aqueles que lhe estão sujeitos) ao poder cru (a violência em suas múltiplas formas). Concluo hoje a análise com a referência a duas dimensões que, mais que quaisquer outras, mostram em que medida o poder cru se tem vindo a sobrepor ao poder cozido em sociedades democráticas.

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Como o Brasil está batendo continência aos EUA

Alinhamento na área da defesa com Washington iniciou-se com Temer – e foi aprofundado por Bolsonaro. Inclui exercícios militares na Amazônia, “intercâmbio” na PF e formação de cadetes em escola golpista. Dependência é estratégica…

Por Ana Penido e Lívia Peres Milani, na Piauí

O alinhamento militar do Brasil com os Estados Unidos na área de Defesa – em nítida expansão desde o governo Temer – foi elevado a outro patamar no governo Bolsonaro. Um novo desdobramento desse processo ocorreu em outubro, quando foi autorizado o ingresso de militares dos Estados Unidos da América para exercícios conjuntos com o Exército e com a Polícia Federal. Esses episódios representam a intensificação, na área militar, do alinhamento automático Brasil-Estados Unidos, apesar do cada vez maior distanciamento entre Bolsonaro e Joe Biden nas áreas de comércio exterior e meio ambiente. Tal alinhamento implica a construção de uma política de defesa brasileira subserviente aos interesses nacionais dos Estados Unidos da América. A narrativa de afastamento em relação ao Brasil, promovida pelo governo Biden, não é confirmada pela realidade. Quatro pontos ajudam a entender o que está por trás do discurso:

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EUA anunciam pacto contra desmatamento da Amazônia

Em visita à Colômbia, Antony Blinken anuncia parceria regional para proteger a floresta e terras indígenas. Maior país amazônico, Brasil ficou de fora da viagem do secretário de Estado americano pela América do Sul.

DW

Numa tentativa de combater um fator-chave das mudanças climáticas, os Estados Unidos vão lançar um pacto regional na Amazônia para reduzir o desmatamento e proteger terras indígenas na região, anunciou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, nesta quinta-feira (22/10).

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Espiões australianos colaboraram com a CIA na intervenção dos EUA contra Salvador Allende

Documentos divulgados pelo Arquivo de Segurança dos Estados Unidos revelam que a Austrália abriu um escritório secreto em Santiago, no Chile, para realizar operações contra o presidente socialista

Por Rocío Montes, no El País+

Passados 48 anos do golpe militar que derrubou o Governo de Salvador Allende, no Chile, em 11 de setembro de 1973, o Arquivo de Segurança Nacional dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira documentos inéditos que revelam a colaboração que a Austrália deu à CIA para apoiar a intervenção norte-americana no Chile. Em 1971, nos primeiros meses do Governo socialista, o Serviço de Inteligência Secreta Australiano (ASIS), a pedido da CIA, abriu um escritório secreto em Santiago para realizar “operações de espionagem clandestina”, em uma nova demonstração do “esforço multinacional para desestabilizar o Governo” da Unidade Popular.

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Nacionalismo do reforço: EUA querem terceira dose para todos

por Leila Salim e Raquel Torres, em Outra Saúde

TERCEIRA DOSE PARA TODOS

O governo dos Estados Unidos decidiu que as pessoas vacinadas há mais de oito meses deverão receber uma dose extra, do mesmo imunizante recebido originalmente. Em princípio, a ideia é revacinar quem tomou Pfizer/BioNTech ou Moderna, mas a decisão deve se estender ao imunizante da Janssen assim que saírem resultados de seu ensaio clínico com duas doses, no fim deste mês.

A informação saiu esta madrugada na AssociatedPress, ventilada por fontes anônimas – segundo a reportagem, o anúncio formal deve ser feito ainda esta semana. O efeito não deve ser imediato, porque a política ainda precisa da autorização da FDA (a Anvisa dos Estados Unidos) para ser levada a cabo. Mas pode ser uma questão de tempo até isso acontecer. Segundo a Reuters, o plano é já começar a distribuição de terceiras doses já entre o meio e o fim de setembro.

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Diálogo dos EUA com governadores brasileiros reforça isolamento internacional de Bolsonaro

ClimaInfo

Frustrada com a falta de compromissos do governo Bolsonaro contra o desmatamento, a administração de Joe Biden quer dialogar diretamente com os estados brasileiros. Um primeiro passo foi dado na 6ª feira (30/7), quando um grupo de governadores brasileiros participou de conversa virtual com John Kerry, enviado especial da Casa Branca para o clima.

Folha deu destaque à sinalização e ressaltou que o governo dos EUA enxerga os estados interlocutores como mais confiáveis (ou, ao menos mais proativos) do que Brasília.

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