“Há uma uniformização do consumo alimentar no Brasil e, com a entrada dos alimentos ultraprocessados no dia a dia da dieta alimentar, um aumento das taxas de sobrepeso, obesidade, diabetes e doenças crônicas”, adverte a historiadora
Por: Arthur Romanzini Lazzarotto e Patricia Fachin, em IHU
A fome é “resultado das nossas relações sociais; um produto da nossa desigualdade de raça, classe e gênero”, que acompanha a história do desenvolvimento brasileiro, afirma Adriana Salay, historiadora que pesquisa o Brasil contemporâneo à luz de temas relacionados à fome, identidade e hábitos alimentares. “A fome está no país desde a invasão e colonização, quando organizamos um modelo de sociedade em que uma parte da população tem acesso regular a uma quantidade de alimentos, e outra parcela, não. Por isso a fome sempre esteve presente, em maior ou em menor grau. Em alguns momentos ela é mais acentuada e, em outros, diminui”. (mais…)
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