A (mal-disfarçada) ideologia de gênero de Damares

Sua fala explica o óbvio: gênero e sexualidade dizem respeito às relações de poder. Não é uma discussão biológica, mas sobre quem está autorizado a decidir – e quais identidades não podem existir

Por Berenice Bento, em Outras Palavras

Metáfora, aquilo que não é, mas torna-se por analogia.  Uma mistura de deboche e incredibilidade foram as reações às declarações efusivas da ministra Damares Alves que decretou uma Nova Era no Brasil. Seria ela uma ministra de Estado? O grotesco de sua declaração de que a Era do binarismo de gênero ocupará a centralidade de sua gestão seria apropriado para uma Ministra de Estado? Após uma onda piadas, memes e artigos a ministra explicou melhor: usou as cores (“menino usa azul, menina usa rosa”) como metáfora. O que então, a Ministra queria dizer? O que a analogia com as cores nos revela?

(mais…)

Ler Mais

Organizaciones indígenas dicen no a proyecto contra enfoque de género

AIDESEP exigió el archivamiento de PL 3610-2018-CR impulsado por Carlos Tubino y reclama al Congreso garantizar y defender el enfoque de género en lugar de debilitarlo

Servindi

Un nuevo retroceso amenaza los avances en equidad de género en el país. Esto a través del proyecto de ley 3610-2018-CR, impulsado por el vocero del fujimorismo Carlos Tubino. (mais…)

Ler Mais

Escola sem Partido: Ideologia de gênero é pregar que homem é superior. Por Leonardo Sakamoto

no blog do Sakamoto

”A educação não desenvolverá políticas de ensino, nem adotará currículo escolar, disciplinas obrigatórias, nem mesmo de forma complementar ou facultativa, que tendam a aplicar a ideologia de gênero, o termo ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’.” Essa proposta faz do substitutivo apresentado à comissão especial que analisa o projeto que transforma em lei sugestões do movimento Escola sem Partido a fim de regular a conduta de professores em sala de aula. (mais…)

Ler Mais

Divisão de gênero nunca foi tão acentuada

Nos últimos 24 anos, homens e mulheres nunca votaram de forma tão diferente. Nem quando o Brasil elegeu uma mulher para a Presidência da República, ou quando duas delas lideravam a corrida presidencial, a disparidade de gênero no voto foi tão acentuada quanto nas eleições 2018

por Renata Cafardo, Cecília do Lago e Daniel Bramatti, em O Estado de S. Paulo / IHU On-Line

O jornal analisou pesquisas eleitorais das duas últimas semanas de campanha em todas as eleições presidenciais desde 1994. O que ocorre em relação a Jair Bolsonaro (PSL) atualmente é de fato um ponto fora da curva. Segundo a última pesquisa Ibope, o deputado e militar da reserva tinha 36% das intenções de voto entre os homens e 18% entre as mulheres. Ou seja, o dobro de apoio no eleitorado masculino. Em cada três de seus eleitores, apenas uma é mulher (66% contra 33%). (mais…)

Ler Mais

Sobre o estranho conservadorismo das multidões

Para compreender o avanço da agenda de retrocessos, falta examinar algo: como o medo de perder micropoderes – relacionados a classe, gênero, raça e sexualidade – leva tantos a se aferrarem à própria opressão

Por Berenice Bento*, em Outras Palavras

Entre os anos de 1965 e 1966, ruas de várias capitais brasileiras foram ocupadas por manifestações que estampavam em seus cartazes: “Em nome da tradição, família e propriedade” (TFP – Tradição, Família e Propriedade). Neste tripé, setores consideráveis da sociedade brasileira se organizaram e deram sustentação civil ao golpe militar. Atualmente, os discursos que defendem o direito exclusivo da família heterossexual existir e a defesa da propriedade privada como um valor superior à vida estão organizados em partidos políticos, no MBL e na Escola sem Partido. (mais…)

Ler Mais

“Ideologia de gênero” é insistir na fábula de que o homem é superior, por Leonardo Sakamoto

no blog do Sakamoto

A comissão especial destinada a analisar o projeto Escola Sem Partido apresentou, nesta terça (8), relatório favorável à adoção da proposta nas escolas de todo o país. Ainda há um longo caminho para ser transformado em lei e nada garante que, uma vez aprovado, não seja considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

”A educação não desenvolverá políticas de ensino, nem adotará currículo escolar, disciplinas obrigatórias, nem mesmo de forma complementar ou facultativa, que tendam a aplicar a ideologia de gênero, o termo ‘gênero’ ou ‘orientação sexual”’, disse, em seu parecer, o deputado federal Flavinho (PSC-SP). (mais…)

Ler Mais