Desembargador atende Tarcísio, e liminar que obrigava uso de câmeras em PMs da Operação Escudo dura um dia

Após liminar obrigar o uso dos equipamentos, desembargador do TJ-SP atende desejo do Governo Tarcísio de Freitas e diz que uso de câmeras corporais pode inviabilizar operações

Por Kaique Dalapola, na Ponte

Durou apenas um dia a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais por policiais militares durante ações organizadas após mortes de policiais no Estado de São Paulo, batizadas pelo governo paulista como Operação Escudo. O desembargador Ricardo Anafe, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu a liminar do juiz Renato Augusto Pereira Maia, da 11ª Vara da Fazenda Pública da capital, que atendeu a pedido da Defensoria Pública e do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) na última sexta-feira (22/9). (mais…)

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Reflexos do abandono: Povo Yanomami têm o menor número de bebês vivos desde 2018

Dos 30 mil indígenas que vivem hoje no território Yanomami, em Roraima, apenas 890 são crianças com menos de um ano de idade.

ClimaInfo

O impacto da crise humanitária que acometeu o Povo Yanomami no último ano está sendo sentido entre os mais jovens. Uma estimativa do Centro de Operação de Emergências (COE), montado pelo governo federal para ajuda emergencial no território Yanomami, indica que o número de bebês em 2023 é o mais baixo desde 2018, com exceção de 2021, durante a pandemia de COVID-19. (mais…)

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O genocídio nosso, de todo dia. Por Ynae Lopes dos Santos

É uma grande mentira dizer que “não aguentamos mais ver a morte de pessoas negras”. No Brasil, nós aguentamos sim. E, às vezes, me parece que tem gente que ainda quer mais…

Na DW

Não aguentamos mais.

Era assim que eu queria começar a escrever essa coluna, para falar da mortandade da gente preta neste mês de agosto de 2023. Crianças foram mortas pelo braço armado do Estado, lideranças negras e quilombolas foram assassinadas, chacinas em periferias seguem sendo feitas como se o que estivesse em jogo não fossem a vida de seres humanos. Há uma cumplicidade histórica do Estado brasileiro (sobretudo na sua esfera estadual) em parte dessas ações. Isso, quando o próprio Estado não é o responsável direto pelas ações que geram uma letalidade absurda da população negra. (mais…)

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Governo Bolsonaro: por quê um tribunal popular

A possível prisão do ex-presidente será apenas o ponto de partida. Para que o Brasil preserve sua possibilidade de futuro, a sabotagem diante da pandemia, a desinformação, irresponsabilidades dos comunicadores – tudo isso precisa ser julgado

por 

Nos últimos meses, vimos o poder judiciário brasileiro fechando o cerco sobre o cidadão Jair Bolsonaro por vários casos de corrupção, enriquecimento ilícito e conspiração contra a “ordem democrática”. Sua possibilidade de prisão parece cada vez mais concreta. Alguns podem ver nisto a realização e o fim necessário de anseios populares profundos de justiça e reparação. Nós, não. (mais…)

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O labirinto do genocídio. Por Luiz Marques*

O negacionismo tem uma conta amarga a pagar para as famílias enlutadas

A Terra é Redonda

Uma ampliação conceitual, a segregação explícita defendida na insígnia de um ente federativo, a mortandade premeditada por um governante em meio à proliferação do vírus e o menoscabo pelas culturas nativas são evocações de um fenômeno histórico. Perante a quarta vitória presidencial consecutiva do PT, as classes dominantes geraram a herança que responde por duas pragas letais: Jair Bolsonaro e o bolsonarismo. Essas pragas agravaram a maldição de várias faces, o “genocídio”. (mais…)

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À ONU, organizações denunciam genocídio indígena e a tese do marco temporal

A denúncia foi realizada durante a 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU; lideranças indígenas e quilombolas participam do evento em Genebra

POR ADI SPEZIA, DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI

Em declaração conjunta, nesta terça-feira (4), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e as instituições Right Livelihood Award Foundation (RLAF), Vivat Internacional, FIAN Internacional, Terra de Direitos e Justiça Global denunciaram a genocídio dos povos indígenas e apontaram a tese inconstitucional do marco temporal como uma das causas da violência contra os povos originários no Brasil. (mais…)

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