Maria da Conceição Tavares. Por Paulo Nogueira Batista Jr.

No A Terra é Redonda

A comoção provocada pela morte de Maria da Conceição Tavares é mais uma demonstração da força incontrastável da sua personalidade vulcânica. Ela impressionava não só pelo seu conhecimento e inteligência, mas também – e nisso era insuperável – pela verve e eloquência.

O Brasil teve dois grandes oradores nas décadas recentes – ela e Leonel Brizola. Quando Conceição Tavares pegava a palavra – e especialmente quando conseguia conter um pouco seus rompantes – ela brilhava intensamente e deixava marcas inesquecíveis. (mais…)

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UFRJ: Adeus a Maria da Conceição de Almeida Tavares

Professora emérita de Economia, Tavares formou diversas gerações e nomes como José Serra, Luciano Coutinho e Luiz Gonzaga Belluzzo 

A reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comunica com pesar o falecimento da professora emérita do Instituto de Economia Maria da Conceição de Almeida Tavares, aos 94 anos. A economista, matemática e escritora luso-brasileira teve relevante papel na política e na economia do país. Ao longo de sua carreira, Maria da Conceição Tavares formou e influenciou inúmeros economistas e líderes políticos, entre eles José Serra, Luciano Coutinho e Luiz Gonzaga Belluzzo. (mais…)

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Mais uma grande perda: Maria da Conceição Tavares morre aos 94 anos

No Brasil de Fato

A economista, professora da Unicamp e ex-deputada federal pelo Partidos dos Trabalhadores (PT), Maria da Conceição Tavares morreu neste sábado (8). Reconhecida por sua contribuição na luta contra o liberalismo econômico, é considerada uma referência no pensamento desenvolvimentista e teve passagens importantes pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Nascida em Anadia, em Portugal, em 1930, Tavares era filha de mãe católica e pai anarquista, que abrigou refugiados da Guerra Civil Espanhola, durante a ditadura de Antônio Salazar.
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Como Paul Robeson se tornou socialista?

Os encontros de Paul Robeson com o movimento trabalhista internacional inspiraram sua trajetória socialista e anti-imperialista.

Por Taylor Dorrell, na Jacobin

Num fresco dia londrino em 1928, o admirável ator e cantor afro-americano Paul Robeson sentou-se para um almoço muito aguardado. Junto a ele estavam seus novos conhecidos: a Miss Douglas, o dramaturgo irlandês Bernard Shaw e a Miss Calvin Coolidge, esposa do presidente dos EUA, Calvin Coolidge. Robeson testemunhou um debate acalorado entre Shaw e Coolidge. O tópico era o socialismo. “Quando Shaw me perguntou o que eu achava do Socialismo”, recordou mais tarde Robeson, “eu não tinha nada a dizer. Eu nunca realmente tinha pensado sobre o Socialismo.” (mais…)

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Morre Ziraldo, o pai do Menino Maluquinho e um dos maiores cartunistas do país

Por Amauri Arrais, para a BBC News Brasil

Morreu neste sábado (6/4), aos 91 anos, Ziraldo, criador do Menino Maluquinho (1980), autor do clássico Flicts (1969) e de centenas de outras histórias e personagens que povoam o imaginário infantil há gerações.

Ziraldo morreu em sua casa, um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro, de acordo com canal Globonews, que cita informações de sua família.

Formado em direito, ele foi cartunista, chargista, escritor, pintor, dramaturgo, cronista, apresentador e humorista, entre outras atividades ao longo de mais de seis décadas de carreira.

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Os 100 anos do Manifesto Pau-Brasil, que ‘virou a página’ da poesia brasileira*

Por Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil

“A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos. O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança.”

Com este forte parágrafo começava um texto de quase 7 mil caracteres escrito pelo poeta e escritor Oswald de Andrade (1890-1954) e publicado há exatos 100 anos, em 18 de março de 1924, no jornal Correio da Manhã. Chamado de Manifesto da Poesia Pau-Brasil — ou simplesmente Manifesto Pau-Brasil —, tornou-se um documento importantíssimo para a história da literatura brasileira.

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