por Elaine Tavares, em Palavras Insurgentes
Circula pela rede a triste foto de um homem e uma menina (pai e filha), segundo consta salvadorenhos, mortos, na beira do Rio Bravo, o rio que separa os Estados Unidos do México. Os dois são um número a mais na trágica contabilidade da migração. Todos os dias um corpo boia naquele rio. Mas, essa cena, em particular, é dolorosa porque envolve o corpinho de uma criança de dois ou três anos. Toda a tragicidade de um povo que sai de suas casas, suas cidades, seus países, porque não suporta mais a miséria, a fome, a violência e caminha em direção ao anunciado “eldorado” que são os Estados Unidos.
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