Defensores(as) evidenciam necessidade de proteção coletiva em Audiências Públicas do GTT Sales Pimenta

As violações de direitos, a impunidade dos crimes e uma política pública que integre a defesa dos territórios foram questões apresentadas

Por Lanna Paula Ramos, Terra de Direitos

O Grupo de Trabalho Técnico (GTT) Sales Pimenta realizou, entre agosto e setembro, audiências públicas presenciais e em modo online para ouvir a sociedade civil sobre demandas e propostas para Política Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), que está sendo reestruturada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Entre as diversas propostas colocadas no âmbito da discussão sobre violações e proteção aos defensores (as) de direitos humanos vinculados a questões de terra, território e comunidades tradicionais a proteção coletiva teve destaque nas intervenções. A Terra de Direitos esteve presente nas audiências e reforçou as denúncias e demandas.  (mais…)

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Justiça por Pau D’arco: atividades fazem memória às vítimas do massacre e cobram o fim da impunidade

Por Júlia Barbosa (Comunicação CPT Nacional), com informações da CPT de Xinguara/PA

Entre os dias 24 e 26 de maio, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Xinguara e a Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Nova Vitória realizaram uma programação que marcou os 7 anos do episódio de extrema violência no campo ocorrido em 24 de maio de 2017, nacionalmente conhecido como Massacre de Pau D’arco. A atividade ocorreu na Ocupação Jane Júlia, Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’arco/PA, e a programação contou com diversas atividades em memória às vítimas e em defesa dos direitos dos trabalhadores rurais e da reforma agrária. (mais…)

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Massacre de Eldorado do Carajás: 28 anos de impunidade

Cultivando a memória: Acampamento Pedagógico da Juventude e depoimento de sobrevivente mostram como violência no campo segue após quase 30 anos

Por Carlinhos Luz, na Página do MST

O dia 17 de abril de 1996, ficará para sempre marcado na memória das famílias do MST como um dia de luto e de luta mundialmente conhecido, devido ao Massacre de Eldorado do Carajás, na região Sul do Pará. O episódio foi um dos crimes mais violento do Estado brasileiro contra as famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais, que segue impune, mas que todos os anos é lembrado por diversos movimentos sociais e entidades. (mais…)

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Impunidade e violência no campo brasileiro: Um grito por justiça

Empresários, políticos e o poder público são os principais agentes dos conflitos no campo no Brasil

Por Juca Oliveira, na Página do MST

A vastidão das áreas camponesas do Brasil esconde uma realidade nebulosa e dolorida, a violência que assola as comunidades e os trabalhadores/as e ativistas que se empenham na luta pela terra e pelos direitos fundamentais. Esta matéria traz uma reflexão sobre a relação entre a impunidade e os alarmantes índices de agressões no campo. (mais…)

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Brilhante Ustra e o câncer da ditadura. Por Philipp Lichterbeck

O fato de o Brasil ainda não ter lidado juridicamente com a ditadura militar permite que as metástases do autoritarismo ainda se espalhem pelo país

em DW

O Brasil gosta de se ver como uma nação tolerante e harmoniosa, como um caldeirão de culturas sul-americano, onde as pessoas mais diversas – sejam negras ou brancas, pobres ou ricas – convivem pacificamente. Essa autoimagem sempre foi mais mito que realidade, ainda que muitos brasileiros gostassem de acreditar nela. (mais…)

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Caso do menino Miguel é retrato das injustiças do Brasil

Três anos depois, condenada por morte de filho de empregada doméstica segue em liberdade. Uma de tantas injustiças e desigualdades que deveriam ter parado o Brasil, assim como a morte de George Floyd parou os EUA

por Nina Lemos, em DW

Há três anos o mundo estava em uma das fases mais críticas da pandemia. Não existia vacina, as aulas estavam suspensas, e a população era orientada a ficar em casa. O bom senso também dizia que o mínimo que quem tinha empregada doméstica em casa (um mal do Brasil, o país com mais domésticas do mundo) deveria fazer era dispensá-las (e pagá-las, é claro) para que elas também não se arriscassem. (mais…)

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