Abraji 20 anos: Projetos colaboram com a formação e a defesa dos jornalistas

Em dezembro, a Abraji, uma das principais organizações brasileiras que atuam em defesa dos profissionais de imprensa, completa 20 anos. São duas décadas na linha de frente pela garantia da liberdade de expressão e do acesso à informação no Brasil e pelo aprimoramento profissional dos jornalistas

Abraji

Há exatos 20 anos um grupo de jornalistas criava a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Abraji, que viria a ser uma das principais organizações brasileiras na defesa dos interesses dos profissionais de imprensa. Em sua essência, estavam a luta pela garantia da liberdade de expressão e do acesso à informação no país e pelo aprimoramento profissional dos jornalistas. Em duas décadas, a Abraji e a imprensa testemunharam avanços significativos na área – seja na forma de apurar, publicar ou divulgar histórias de interesse público que muitos querem esconder. (mais…)

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Barrar jornalistas em cultos abre debate sobre liberdade de imprensa

Abraji

Jornalistas foram impedidos de acompanhar eventos de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) em igrejas evangélicas – o que abre caminho para um debate sobre quais são os limites da imprensa em espaços restritos. Especialistas ouvidos pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) afirmam que embora os templos sejam estabelecimentos religiosos privados, quando recebem candidatos devem prevalecer os direitos de liberdade de imprensa e de acesso à informação de interesse público. (mais…)

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Equipe da Univaja encontra telefone celular e documentos de Dom Phillips e Bruno Pereira

Por Sérgio Ramalho, na Abraji

Às vésperas das execuções de Dom Phillips e Bruno Pereira completarem quatro meses, uma equipe da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) encontrou na quarta-feira, 28.set.2022, o aparelho de comunicação via satélite usado pelo jornalista inglês, que foi executado no dia 5.jun.2022 ao lado do indigenista Bruno Pereira. Além do telefone, os indígenas descobriram em meio à floresta as carteiras com os documentos das vítimas. Os objetos estavam numa área próxima ao local onde a dupla foi assassinada às margens do Rio Itacoaí. (mais…)

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Latuff: “Defender Assange é defender a liberdade de expressão”

Latuff produziu uma série de ilustrações em apoio a Assange, bem como muitas outras retratando revelações do WikiLeaks

Peoples Dispatch / Brasil de Fato*

A campanha para libertar Julian Assange se intensificou nas últimas semanas após a decisão da secretária do Interior do Reino Unido, Priti Patel, de aprovar o pedido de extradição dos Estados Unidos. O cofundador e editor do WikiLeaks está detido na prisão de segurança máxima de Belmarsh nos últimos três anos e meio, preso em um limbo ilegal, enquanto passa por um processo de extradição no Reino Unido. Os EUA pretendem julgar Assange sob 18 acusações diferentes, 17 das quais estão sob a infame Lei de Espionagem, e juntas têm uma sentença máxima de 175 anos de prisão.

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Ataques a jornalistas vêm à tona com caso Dom e Bruno

Família Bolsonaro, além de ser responsável pela maioria dos ataques, cria ambiente que permite crimes como aqueles praticados contra indigenista e jornalista

Por Janelson Ferreira*, na Página do MST

“Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor”. Foi assim que Alessandra Sampaio, esposa do jornalista britânico Dom Phillips, se expressou após a notícia de que os corpos de seu marido e do indigenista Bruno Pereira foram encontrados.

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O jornalismo que escolhe incomodar — e os riscos que enfrenta

Newsletter da Ponte, por Fausto Salvadori

No glorioso ano de 2022, como é que os jornalistas celebram o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa? Do mesmo jeito que faziam em plena ditadura militar: se juntando para resistir ao arbítrio e para lamentar pelos companheiros que tombaram. Na semana que passou, o lamento foi pelo jornalista inglês Dom Philips e pelo indigenista Bruno de Araújo Pereira, que desapareceram no Vale do Javari, no Amazonas, num trabalho jornalístico que o ocupante do Planalto chamou de “aventura”.

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Caso Rubens Valente revela nova censura e põe em risco liberdade de imprensa

“É um atentado à liberdade de expressão e de informação”, diz jornalista, condenado por STJ e STF a indenizar ministro Gilmar Mendes pela publicação do livro “Operação Banqueiro”

Por Vasconcelo Quadros, em Agência Pública

Uma sentença reformada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro de 2022, já em fase de execução, obrigou o jornalista Rubens Valente a pagar ao ministro Gilmar Mendes, decano do mesmo tribunal, cerca de R$ 310 mil por “danos morais” pela publicação do livro Operação Banqueiro, uma alentada reportagem sobre o banqueiro Daniel Dantas, preso em 2008 pela Operação Satiagraha da Polícia Federal. Numa punição sem precedentes, os dois tribunais ainda impuseram ao jornalista que inclua numa eventual reedição do livro, como direito de resposta, a sentença, acompanhada da transcrição integral e fiel da petição inicial interposta por Gilmar Mendes, algo em torno de 200 páginas que, uma vez enxertadas por força judicial, desfigurariam a obra.

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