Sociólogo português associa campanha no Chile e atentado na Argentina a movimentação de setores da elites incomodados com avanços da democracia e do enfrentamento às desigualdades
Por Paulo Donizetti de Souza, da RBA
O processo eleitoral que levou à rejeição da nova Constituição do Chile é exemplo extremo de manipulação da opinião pública para induzir seu voto. A avaliação é do jurista e sociólogo Boaventura de Sousa Santos, em artigo no site A Terra é Plana. Em seu texto, o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra faz um alerta. Os instrumentos mobilizados para “intoxicar a opinião pública” chilena com falsidades merecem atenção dos democratas do mundo todo. “E muito especialmente dos latino-americanos”, ressalta, Boaventura. (mais…)