Substituto do deputado Schiavinato, morto por Covid-19, representa setor madeireiro

Próximo da controversa Araupel, Valdir Rossoni (PSDB-PR) é sócio de duas empresas em Bituruna, no interior do Paraná, onde possui terras; ele já foi acusado de crime ambiental, de contratar funcionários fantasmas e de desviar dinheiro de escolas públicas

Por Mariana Franco Ramos, em De Olho nos Ruralistas

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) Valdir Rossoni (PSDB-PR), de 68 anos, é sócio de duas empresas do setor madeireiro em Bituruna, no interior do Paraná, e já respondeu por crimes ambiental e de improbidade administrativa. Ele vai assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados, no lugar de José Carlos Schiavinato (PP-PR), morto na terça-feira (13) em decorrência de complicações da Covid-19.

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Sem militares no comando, Ibama aperta cerco contra madeira ilegal no Pará

ClimaInfo

A região de Uruará, pequeno município no centro-oeste do Pará, votou em peso em Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, na esperança do novo governo relaxar a fiscalização ambiental, dando espaço para a atividade madeireira ilegal e para a regularização fundiária de posseiros e invasores dentro da Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca. A expectativa não se confirmou, como contaram Fabiano Maisonnave e Lalo de Almeida na Folha. Em contraste curioso com o resto da Amazônia, o cerco às atividades ilegais aumentou no município, gerando insatisfação e tensões entre madeireiros e fiscais ambientais.

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Políticos bolsonaristas assinam lobby da madeira

Senadores da base do governo e deputados federais e estaduais pressionam contra leis e políticas que coíbem a destruição das florestas; eleitos em novembro, prefeitos aliados são madeireiros e já foram acusados de crimes ambientais

Por Alceu Luís Castilho, Bruno Stankevicius Bassi e Leonardo Fuhrmann, em De Olho nos Ruralistas

No cenário internacional, o presidente Jair Bolsonaro acenou para uma revelação dos países que importam madeira extraída de forma ilegal da Amazônia. “Alguns desses países são os mais severos críticos ao meu governo no tocante a essa região”, afirmou, durante reunião virtual da 12ª Cúpula dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois, voltou atrás. Disse que revelaria nome de empresas. No cenário nacional, políticos muito próximos de Bolsonaro fazem parte do lobby madeireiro no Congresso e nas Assembleias Legislativas. A exemplo de prefeitos madeireiros eleitos em novembro, alguns deles têm interesse direto no setor.

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A madeira vai às urnas: os candidatos das toras na Amazônia

Dezoito donos de empresas do setor tentam ser prefeitos nas regiões Norte e Centro-Oeste; parte da madeira explorada por políticos é exportada para Estados Unidos e Canadá; em Matupá (MT), prefeito latifundiário cedeu terra pública para madeireira de possível sucessor

Por Alceu Luís Castilho, Bruno Stankevicius Bassi e Priscilla Arroyo, no De Olho nos Ruralistas

Em seu quarto mandato como prefeito de Matupá (MT), Valter Miotto (MDB) é dono de 12 mil hectares de terras no município, divididos em oito propriedades rurais. Em 2001, ele promulgou uma lei que teve um fim muito específico: doar um lote urbano de 28 mil metros quadrados para a madeireira Suprema Esquadrias de Madeira Ltda, empresa de Fernando Zafonato (DEM), prefeito de Matupá entre 2009 e 2012, hoje seu rival político e candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto no município no norte do Mato Grosso. O documento mencionado é da própria prefeitura.

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Suspeitos de queimadas na Terra Indígena Karipuna, em Rondônia, podem ser presos em operação policial

Mandatos são contra grupo acusado de provocar danos ambientais em Porto Velho, como desmatamento e queimadas

Amazônia.org.br

Nesta quarta-feira (7) a Polícia Federal (PF) iniciou a Operação Kawyra, nome que tem origem na língua indígena Karipuna e significa “floresta” e que faz referência à atuação para preservar a vegetação nativa e reprimir as atividades de grupos criminosos na região. A atuação objetiva prender 9 pessoas suspeitas de desmatar e provocar queimadas dentro da Terra Indígena Karipuna, em Porto Velho (RO).

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Em plena pandemia, madeireiros invadem Terra Indígena Urubu Branco

É urgente a desintrusão e proteção do território, para evitar contaminação e garantir os direitos do povo Apyãwa, aponta o Cimi Regional Mato Grosso

Cimi

Enquanto membros do governo federal sinalizam em reunião que querem aproveitar o momento da pandemia para deixar passar “a boiada” da desregulamentação, fragilizando ainda mais os órgãos que deveriam agir na proteção do meio ambiente e dos direitos, os invasores das terras indígenas seguem efetivando suas ações.

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