Garimpeiros, grileiros e madeireiros não fazem quarentena e avançam sobre a floresta e povos indígenas. Entrevista especial com Dom Roque Paloschi

Arcebispo de Porto Velho denuncia o desmonte dos serviços de saúde a povos originários, situação que se agrava com o aumento de ações ilegais que espalham morte, destruição e o novo coronavírus

Por: João Vitor Santos, em IHU On-Line

Enquanto o mundo se recolhe e segue as recomendações dos órgãos de saúde para manter o distanciamento social como forma de conter o avanço do novo coronavírus, a quarentena parece não ter o mesmo efeito sobre quem pratica ações ilegais na região amazônica. “Ao contrário, aproveitam a falta de fiscalização e de gestão política e administrativa no país para continuar com as ações ilícitas nas terras indígenas”, denuncia o arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.

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Moro recebeu pedido de proteção aos Guardiões da Floresta antes da morte de Paulo Guajajara

Ao menos quatro indígenas deveriam ter ingressado em Programa de Proteção Federal para resguardar vidas sob ameaças de morte, conforme solicitou o governo do Maranhão ao ministro da Justiça

Por Elaíze Farias, no Amazônia Real

Manaus (AM) – Os indígenas Guajajara que monitoram e protegem o território Arariboia desde 2007, quando foi criado oficialmente o grupo “Guardiões da Floresta” (na época se chamava “Fiscais da Terra”), sempre foram alvo de ameaças de morte. Nos últimos 12 anos, pelo menos seis Guardiões da Floresta foram assassinados pelos conflitos envolvendo invasores: madeireiros ilegais descontentes com as ações de monitoramento do território indígena.

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Incêndio atinge Terra Indígena Arariboia onde líder indígena foi morto no Maranhão

Cerca de 60 brigadistas entre indígenas e não indígenas trabalham para conter o fogo. A causa da queimada ainda vai ser determinada.

Por G1 MA — São Luís, MA

Um incêndio na Terra Indígena Araribóia começou na tarde desta terça-feira (5) e atingiu cerca de 45 km de serra, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Aproximadamente 60 brigadistas entre indígenas e não indígenas trabalharam para conter o fogo.

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APIB: Nota de repúdio e pesar pelo assassinato do guardião Paulo Paulino Guajajara

Maranhão, 2 de novembro de 2019 – É com profunda tristeza e revolta, que nós, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), vimos a público denunciar e prestar solidariedade ao Povo Guajajara pelo assassinato do guardião Paulo Paulino Guajajara após o grupo dos agentes florestais indígenas “Guardiões da Floresta” ter sido emboscado por madeireiros dentro de seu próprio território. O líder indígena guardião Laércio Guajajara também foi ferido, ele está internado e seu quadro é estável.

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Nota de Repúdio do Cimi: Responsabilizamos o Estado e o governo federal pelo assassinato de Paulo Paulino Guajajara

Durante ataque de madeireiros, Laércio Souza Silva Guajajara foi atingido por tiros no braço e nas costas

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), com indignação e tristeza, acusa e responsabiliza o Estado e o governo brasileiro pelo covarde assassinato de Paulo Paulino Guajajara, ocorrido na noite desta sexta-feira (1) no interior da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. O indígena tinha 26 anos e deixa esposa e um filho.

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‘Guardião da floresta’, líder indígena Guajajara é morto em conflito com madeireiros no Maranhão

Organizações lamentaram o ocorrido e denunciaram violência na região amazônica

Por Cristina Camargo, na Folha

O líder indígena Paulo Paulino Guajajara foi assassinado na sexta-feira (1) em um confronto com madeireiros na Terra Indígena Arariboia, na região de Bom Jesus das Selvas, no Maranhão. Ele era integrante de um grupo de agentes florestais indígenas autodenominados “guardiões da floresta”.

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Justiça confirma em sentença suspensão da certificação de madeireiras no Pará que faziam propaganda enganosa sobre sustentabilidade

Suspensão vai vigorar até que danos ambientais sejam recuperados e obra ilegal seja desfeita. Empresas também foram multadas e terão que fazer campanha em favor de comunidades tradicionais e do meio ambiente

Ministério Público Federal no Pará

A Justiça Federal publicou sentença que confirma decisão liminar de 2017 de suspender a certificação socioambiental concedida a duas madeireiras em atuação na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, no oeste do Pará. A sentença acatou argumentação do Ministério Público Federal (MPF) de que as empresas Ebata e Golf não cumprem os critérios de sustentabilidade socioambiental exigidos pelo selo certificador do Forest Stewardship Council (FSC), ou Conselho de Manejo Florestal, em português.

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