WikiFavelas debate saídas à barbárie policial

Policiamento não surge para garantir segurança pública, aponta Dicionário Marielle Franco, mas para conter resistência – e garantir regimes de exploração. Chacinas nunca foram casos isolados. Saída é reformar – ou abolir – polícias e prisões?

Por Iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial

Diante da barbárie perpetrada pelas forças de segurança no Brasil dos últimos dias, não podemos apenas esperar que a crise da segurança pública seja superada com palestras e cursos sobre direitos humanos. A crise da segurança pública é uma crise permanente pois mantém, em si, a opressão manifesta em uma metáfora de “guerra” que cumpre seu papel de extermínio da população majoritariamente negra e pobre desta sociedade. Para superá-la, é preciso o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado e ao capitalismo, e o reconhecimento de que o “problema” da segurança pública não é apenas um problema de gestão.

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Chacinas: a perversa face do racismo de Estado. Por João Paulo Ayub Fonseca

Barbáries como a do Rio expressam política de extração de almas: corpos negros são reduzidos a matéria-prima e, logo, descartáveis. Visam fragmentar periferias; torná-las dividendo eleitoral e combustível a projeto de nação adoecido

Em Outras Palavras

O Brasil é o país que naturalizou a chacina. Constatação que não precisa de maiores evidências, já que a materialidade do fato está estampada em toda parte e qualquer um pode ver. A chacina está se transformando no projeto político de maior sucesso entre os governantes dos estados mais populosos da federação, como Rio de Janeiro e São Paulo, assim como daquele que foi eleito na última eleição para o governo federal.

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‘Bolsonarização’ da PRF amplia casos de violência, aponta gerente do Sou da Paz

Para Bruno Langeani, além do racismo e capacitismo historicamente presentes nas polícias, PRF, que participou da chacina na Vila Cruzeiro e matou homem asfixiado em viatura, tem trocado sua atuação institucional para se alinhar a presidente

por Jeniffer Mendonça, na Ponte

Em menos de uma semana três letras se destacaram por episódios de violência: PRF. Polícia Rodoviária Federal. A primeira, na terça-feira (24/5), após a regional do Rio do Janeiro atuar em uma operação conjunta com o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar), a tropa mais letal do estado, no Complexo da Penha, na zona norte da capital fluminense, em que 26 pessoas foram mortas. Dois dias depois, filmagens à luz do dia mostravam dois agentes de Sergipe transformando uma viatura em câmara de gás ao prensar um homem negro com esquizofrenia no porta-malas com munição química, em Umbaúba, no litoral sul. Genivaldo Jesus dos Santos, 38, morreu por asfixia, segundo o Instituto Médico Legal.

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17 de Abril: Marco da Luta Camponesa após 26 anos do Massacre de Eldorado do Carajás

Sobreviventes do massacre lutam por justiça e contra a impunidade

Por Lays Furtado, na Página do MST

Este domingo (17/4) é marcado pelos 26 anos do episódio que ficou conhecido mundialmente como o Massacre de Eldorado do Carajás. Por essa razão e devido a comoção internacional sobre esse episódio da história, o dia 17 de abril foi instituído como marco nacional e mundial da luta camponesa em defesa da Reforma Agrária.

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MPF: assassinato de família no Pará se insere em contexto de ataques a ambientalistas

ClimaInfo

O Ministério Público Federal (MPF) abriu na 6ª feira (14/1) um procedimento para acompanhar as investigações do assassinato de uma família de ambientalistas em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Segundo o MPF, o crime pode ter relação com o trabalho desenvolvido pelas vítimas – José Gomes, conhecido como “Zé do Lago”, de 61 anos, Márcia Nunes Lisboa, de 39, e a filha do casal, Joane Nunes Lisboa, de 17 – os quais voluntariamente trabalhavam na recuperação da população de tartarugas aquáticas no rio Xingu.

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Massacres no Campo voltam a crescer durante atual crise da democracia no Brasil

Em nova crescente de massacres dos últimos 20 anos, 50 pessoas foram fatalmente vitimadas de 2017 até hoje. O aumento da violência que coincide com a atual crise democrática no país é retratado na nova página “Massacres no Campo” pela CPT.  

por Andressa Zumpano, em CPT Nacional

Desde o início de sua série histórica Conflitos no Campo Brasil, a Comissão Pastoral da Terra registra diversas ondas de violência, culminando em massacres que atentam contra vidas e territórios dos povos do campo, das águas e das florestas. 

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Chacinas: a omissão do Ministério Público

Instituição tornou-se fiadora da violência policial. Em vez de apurar abusos da PM, um de seus deveres constitucionais, vê-se como parte da estrutura repressiva. No RJ e SP, 90% das mortes cometidas por policiais são arquivadas

Por Cleber Lourenço, no Congresso em Foco

Na semana passada o estado do Rio de Janeiro foi palco de mais uma chacina cometida pelas forças de segurança estaduais, agora no Complexo do Salgueiro, onde foram retirados quase dez cadáveres de um mangue da região.

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