Nasce uma associação para ajudar vítimas de empresas cúmplices da ditadura

Juristas criam associação para ajudar vítimas de empresas investigadas por serem cúmplices do golpe de 1964

Por Marcelo Oliveira | Edição: Thiago Domenici, Agência Pública

Em evento na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo, marcado por diversos simbolismos, juristas, defensores de direitos humanos e pesquisadores lançaram a Associação de Ativistas por Reparação, uma entidade por meio da qual buscarão ajudar a organizar as vítimas de empresas investigadas por cumplicidade com o golpe militar de 1964 e a ditadura que se estabeleceu em seguida e representá-las juridicamente nos inquéritos abertos pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e em eventuais ações ou acordos resultantes dessa atuação. (mais…)

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‘Ainda estou aqui’: Como advogada, Eunice Paiva deixou legado para o direito indígena

Além de lutar por justiça pelo assassinato do marido, Rubens Paiva, Eunice se envolveu na causa indígena na ditadura

Por Isabel Seta | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

No último 7 de novembro, a advogada Maíra Pankararu, primeira indígena a participar da Comissão de Anistia, saiu emocionada da estreia de Ainda estou aqui. “Fico muito agradecida, porque ainda são poucos os que discutem o que foi a ditadura para nós, povos indígenas”, disse Pankararu à Agência Pública. (mais…)

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Ainda estamos perguntando: onde estão? Por Edson Telles

Ao trazer à tona esse aspecto mais humanitário, singular e afetivo, o filme Ainda estou aqui se alimenta e retroalimenta das e nas lutas por memória e justiça, assim como as lutas contra os fascismos de hoje.

No blog da Boitempo

Vinte de janeiro é o dia de São Sebastiao, o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Por isso, é feriado municipal. Trata-se do dia em que os portugueses tomaram a baía da Guanabara, até então de posse dos franceses, e que outrora fora compartilhada entre os tupinambás e toda sua cosmologia. O santo, como se sabe, tem flechas pelo corpo, o que revela as primeiras etapas da tortura que sofreu de agentes do exército romano. Exigia-se que renegasse sua fé, mas não o fez. (mais…)

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Casa onde Marighella viveu em Salvador será transformada em instituto

Anúncio foi feito no dia que marca 55 anos da morte do guerrilheiro

Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

A casa onde o político, guerrilheiro e poeta Carlos Marighella e uma de suas companheiras de vida e luta, Elza Sento Sé, viveram, no bairro de Nazaré, em Salvador, será a sede do Instituto Carlos Marighella, espaço de realização de atividades culturais e formação política. A transformação do local foi anunciada nesta segunda-feira (4), durante um ato que o homenageou no endereço em que foi assassinado, na Alameda Casa Branca, região central de São Paulo, por agentes da ditadura militar. (mais…)

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Os Subterrâneos da Psiquiatria em Sergipe… Por Antonio Samarone

Presa pichando muro contra a ditadura, militares mantêm poetisa internada em hospital psiquiátrico durante nove anos

No Documentos Revelados

Em meados da década de 1970, a Atalaia Nova, na Barra dos Coqueiros, era uma Arembepe de Província, frequentada por hippies, comunistas, artistas, bichos grilos, maconheiros e desocupados. Era a nossa Praia. Sem contar que o aluguel era barato.

Circulava entre os moradores uma lenda, de que antes do golpe de 1964, morou na Ilha, num barraco isolado, um mulher desconhecida, altiva, bem falante, feminista, poeta, jornalista e escritora. Era vista diariamente na tó-tó-tó, indo e vindo de Aracaju. Se falava que era até comunista. (mais…)

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Morte do jornalista Vladimir Herzog completa hoje 49 anos

Projeto prevê 25 de outubro o Dia Nacional de Defesa da Democracia

Agência Brasil

Considerado por muitos historiadores um dos principais marcos na luta contra a ditadura cívico-militar no Brasil, o assassinato do jornalista, professor e dramaturgo Vladimir Herzog (Vlado), completa hoje (25) 49 anos. Assassinado em uma cela das dependências do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (antigo Doi-Codi), órgão de repressão e da prática de torturas à época do regime militar, teve seu atestado de óbito forjado como “suicídio”, fraude que foi desconstruída anos depois. (mais…)

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“Memórias da resistência: museus, democracia e justiça 60 anos depois do golpe de 1964”: MHN, 30 e 31 de outubro

Na próxima semana, nos dias 30 e 31, acontece o Seminário do Museu Histórico Nacional 2024, que traz um tema muito sensível, que é “Memórias da resistência: museus, democracia e justiça 60 anos depois do golpe de 1964”. Esse será um encontro dedicado à reflexão sobre as memórias de experiências de resistência vividas por pessoas e comunidades no contexto de processos autoritários. Todo o evento será transmitido pelo YouTube e haverá emissão de certificado. Confira a programação: (mais…)

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