Popularidade de Lula pode ser abalada com a busca frenética pelo déficit zero. Os cortes em programas sociais já começaram. Mas o financismo é poupado e os R$ 2,9 trilhões em calote tributário, a maior parte de corporações, estão fora do radar
por Paulo Kliass, em Outras Palavras
A reiterada obsessão manifestada – dia sim, outro também – pelo ministro Fernando Haddad com a implementação da austeridade fiscal extremista vai criando um conjunto amplo de problemas para a agenda governamental. A adesão unilateral aos diagnósticos e às propostas do campo do financismo provocam consequências sérias e danosas para qualquer programa de natureza desenvolvimentista do governo. Afinal esta era uma das grandes esperanças depositadas pela maioria da população brasileira ao confiar um terceiro mandato para o presidente Lula em outubro de 2022. (mais…)