É ouro para os dispositivos de segurança – o terrorismo “voltou”

“De fato, o terrorismo que age no país não voltou, ele permanece nas instituições de segurança. É o terrorismo de Estado.”

Por Edson Teles* – Blog da Boitempo

Finalmente o terrorismo voltou ao Brasil. Há pelo menos quatro décadas os dispositivos de segurança pública, militarizados, aguardavam ansiosamente o retorno de um motivo de legitimação inequívoco para que suas instituições pudessem aplicar com desmesura as estratégias autoritárias do Estado policial. (mais…)

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A ‘Outra Baía’ do Rio exige reparos ambientais no momento em que atenção Olímpica foca na Baía de Guanabara

Sophia Zaia – RioOnWatch

No dia 31 de julho, moradores de Sepetiba, Zona Oeste do Rio, se uniram em um “abraço” simbólico à Baía de Sepetiba para mobilizar a comunidade e a gestão ambiental da baía.

Os 40 moradores e apoiadores presentes se reuniram no histórico coreto de Sepetiba. Diversos grupos, incluindo a C.O.R.E.S. (Comissão Revitalização de Sepetiba), o Instituto Boto Cinza de proteção aos golfinhos, o Ecomuseu Sepetiba, a Rede Popular – Sepetiba, a Baía Viva e a Igreja Batista Central de Sepetiba, uniram forças em torno da preocupação em comum com a baía. Os representantes de cada grupo discursaram e o evento culminou no “abraço”, com os participantes dando as mãos, formando um círculo ao redor do coreto, e cantando o hino nacional. (mais…)

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MPF: falta de transparência impede comitê de receber verba para a Paralimpíada

Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil

A falta de transparência quanto às receitas e despesas do Comitê Organizador Rio 2016 é o único motivo para a proibição do repasse de dinheiro público para cobrir gastos com a Paralimpíada do Rio de Janeiro, que será realizada na cidade em setembro, afirmou ontem (16), o procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias.  “O Poder Público não pode dar um cheque em branco para o comitê organizador. O comitê tem que apresentar as suas receitas e suas despesas e uma justificativa plausível de porque, no dia 21 de julho, afirmou perante o juízo que não tinha déficit. E não surgiu nenhum fato novo para que agora ele passasse a ter déficit”, argumentou o procurador.  (mais…)

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Olimpíadas Rio 2016: várias questões não foram respondidas. Entrevista especial com Orlando Alves dos Santos Junior

“É preciso desconstruir a própria ideia de legado; as cidades precisam de justiça social, de democracia, de integração social, e não de exclusão social”, afirma o sociólogo

Patricia Fachin – IHU On-Line

A crítica de que os Jogos Olímpicos se transformaram em “um grande negócio” tem sido recorrente entre muitos especialistas que analisam os impactos financeiros e sociais que esse tipo de evento tem causado às cidades-sedes. Mas o que é mais “grave”, diz Orlando Alves dos Santos Junior à IHU On-Line, é perceber que há “uma opção por parte do governo municipal em subordinar o desenvolvimento urbano à lógica da acumulação urbana. Ou seja, é possível perceber uma subordinação do financiamento para o desenvolvimento urbano a essa lógica de valorização imobiliária”.  (mais…)

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Asa Branca ganha ouro! Será que a favela é mais sustentável que a Vila Olímpica?

Eliot Allen e Julia Jones – RioOnWatch

Os Jogos Olímpicos no Rio chegaram, mas a falta de preparação na cidade continua a fornecer à mídia internacional diversas histórias preocupantes. Um dos desastres na área de infraestrutura, relacionado à construção precária de quartos na Vila Olímpica, levou o Comitê Olímpico Australiano a considerar a Vila inadequada e “inabitável”, devido as preocupações com problemas de segurança e de saúde que ficaram visíveis ao fazerem a inspeção. (mais…)

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Olimpíadas: estado de exceção estabelece censura e outras violências

Muito além da proibição do #ForaTemer, Jogos Olímpicos reforçam uma série de violações de direitos

Por Mônica Mourão*, do Intervozes, na Carta Capital

Mais de 65 mil remoções entre 2009 e 2013 na cidade do Rio de Janeiro, uma comunidade inteira – Vila Autódromo – que quase desapareceu, favelas ocupadas pela força militar (como o Complexo da Maré), estado de calamidade pública decretado pelo governador, servidores e pesquisadores com pagamentos atrasados, limitações ao direito de ir e vir, obras inconclusas ou concluídas à base de lágrimas de antigos moradores ou do apagamento da história negra, como na região portuária. (mais…)

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“Turismo tóxico boladão”: um passeio no barco mais alvejado da baía de Guanabara

Com as Olimpíadas, o mundo descobriu a poluição das águas cariocas, mas ainda não enxerga os maiores prejudicados e interessados em salvá-las: os pescadores locais

Piero Locatelli – Repórter Brasil

Diante da perspectiva de iatistas renomados se contaminarem nas águas do Rio de Janeiro, o mundo descobriu que a Baía da Guanabara ainda está suja. No final do ano passado, a Associated Press publicou que o consumo de três colheres de água poderiam fazer um esportista parar no hospital. Na preparação para as Olimpíadas, os maiores jornais do mundo competiram para ver quem dava mais denúncias sobre os riscos à saúde dos atletas, e a World Sailing, a organização mundial de iatismo, entrou em um embate com o governo brasileiro. (mais…)

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