Lideranças indígenas desmentem discurso do governo brasileiro em Fórum Permanente da ONU

O evento reuniu lideranças indígenas, organizações indigenistas e representantes dos países que integram a ONU; a política anti-indígena do governo Bolsonaro foi amplamente denunciada

POR ADI SPEZIA, DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI

A política anti-indígena do governo brasileiro foi amplamente denunciada por lideranças indígenas, suas organizações e organizações indigenistas durante a 21ª sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas para as Questões Indígenas (UNPFII 21). Nesta sessão, realizada de 25 de abril a 6 de maio, em Nova York (USA), a Aty Guasu – a Grande Assembleia Guarani e Kaiowá, a Associação do Povo Karipuna, a Organização de Mulheres Indígenas Mura de Autazes/AM, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Rede Iglesias e Mineria e a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) realizaram contribuições ao evento.

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Bolsonaro vai à ONU com discurso menos estridente, mas o mesmo comportamento

Presidente abrirá Assembleia Geral reafirmando compromisso de zerar desmatamento na Amazônia e anunciando doação de vacinas. Antes do discurso, colecionou constrangimentos por não ter se vacinado

por Felipe Betim, em El País

Um discurso menos estridente do que o habitual é esperado do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira. Isolado da arena internacional, o mandatário afirmou à CNN que pretende falar sobre meio ambiente, turismo, agronegócio e ações de sua gestão no combate à pandemia de coronavírus. Por mais equilibrada que seja sua fala, marcada para as 10h (horário de Brasília), dificilmente ela terá o poder, contudo, de apagar as desventuras do presidente brasileiro pelas ruas de Nova York nos últimos dias. Por não ter se vacinado até agora contra a covid-19, Bolsonaro não pôde frequentar lugares fechados. Comeu pizza com assessores na rua e levou uma churrascaria brasileira a improvisar um puxadinho para que ele pudesse frequentá-la.

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Exclusão de Cúpula da ONU consolida isolamento internacional do Brasil

ClimaInfo

Não teve jeito: mesmo depois de dias de mobilização do Itamaraty nos bastidores da ONU, o Brasil acabou mesmo fora da celebração virtual dos cinco anos do Acordo de Paris. O motivo é simples, segundo informou Jamil Chade no UOL: a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) divulgada por Salles na semana passada não apresentou “mais ambição”. A exclusão do país da Cúpula de Ambição Climática 2020 marca o pior momento da política externa brasileira nos últimos anos. Como Chade destacou, a ausência aprofunda o status de “pária internacional” do Brasil de Bolsonaro, “justamente no tema que vai dominar a política mundial nas próximas décadas”.

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“Pedalada climática” exclui Brasil de cúpula de aniversário do Acordo de Paris

ClimaInfo

contribuição mambembe, e que alguns qualificam como enganosa, apresentada por Salles para o Acordo de Paris (NDC) segue repercutindo, e muito negativamente. O constrangimento mais recente foi a exclusão de Bolsonaro da lista provisória de quase 80 chefes de estado e de governo que participarão neste sábado da Cúpula de Ambição Climática, organizada pela ONU, França, Reino Unido, Itália e Chile, conforme relata Jamil Chade no UOL. Chade diz que nos bastidores, o Itamaraty busca uma solução para a crise política.

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ONU pede que Brasil suspenda despejos durante pandemia

Nesta quinta-feira (9), o especialista da ONU em direitos à moradia adequada pediu que o Brasil suspenda todos os tipos de despejo enquanto durar a pandemia. Segundo Balakrishnan Rajagopal, cerca de 2 mil famílias já foram obrigadas a sair de casa e outros milhares correm risco de despejo no país. O comunicado à imprensa foi publicado na página da ONU. A presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) também tem realizado ações para coibir despejos.

por Pedro Calvi / CDHM

“O Brasil tem o dever de proteger urgentemente todas as pessoas da ameaça da COVID-19, especialmente as comunidades em risco. A pandemia já afetou mais de um milhão e meio de pessoas no país e matou mais de 65 mil”, disse Rajagopal, o relator especial da ONU. “Os despejos forçados de pessoas nessa situação, independentemente do status legal de posse, é uma violação de direitos humanos”.

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Discurso de Bolsonaro foi o “mais desastroso” do Brasil na ONU, diz ex-ministro Rubens Ricupero

Ao O Estado de S.Paulo, Rubens Ricupero afirmou que apresentação brasileira “foi como lavar roupa suja fora de casa”.

por Brasil de Fato / IHU On-Line

O ex-ministro do Meio Ambiente e da Fazenda de Itamar FrancoRubens Ricupero, afirmou que o discurso do presidente Jair Bolsonaro durante a 74º Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) foi o “mais desastroso” da história brasileira no órgão. A declaração foi feita ao jornal O Estado de S. Paulo e divulgada nesta quarta-feira (25). Embaixador com longa carreira diplomática, Ricupero também foi subsecretário da ONU entre 1995 e 2004.

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