Na Amazônia urbana, pessoas negras e indígenas serão principais vítimas de mudanças climáticas

Pesquisa revela que eventos extremos, como a cheia em Manaus no ano passado, vão acentuar desigualdades estruturais

Murilo Pajolla, Brasil de Fato

Mais de 7,5 milhões de pessoas vivem nas capitais de nove estados brasileiros abrangidos pelo bioma Amazônico. Para elas, a destruição da floresta não é a ameaça mais direta, mas sim a falta de infraestrutura crônica nas zonas urbanas. 

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Movimento negro no Brasil cobra justiça climática no combate ao racismo

ClimaInfo

A Conferência do Clima de Glasgow (COP26) foi um marco importante para o movimento negro brasileiro: pela primeira vez, representantes do grupo, através da Coalizão Negra por Direitos e outras articulações, participaram de maneira expressiva do evento. Mais do que simplesmente se fazerem presentes, lideranças afro-brasileiras aproveitaram a COP para impulsionar debates importantes na questão climática que nem sempre estão no cerne das discussões internacionais – as intersecções entre a mudança climática, a desigualdade racial e a vulnerabilidade social.

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Se Palmares não existe mais, faremos Palmares de novo!

Neste 20 de novembro, entenda como a resistência negra no Brasil, e seu caráter revolucionário, está presente todos os dias no MST

Por Fernanda Alcântara, na Página do MST

Hoje [anteontem] celebramos a luta do povo preto brasileiro e as conquistas do movimento negro na história do país. O “Dia da Consciência Negra”, que existe oficialmente desde 2003 como uma celebração escolar e desde 2011 como lei, marca a morte de um dos maiores lutadores contra a escravidão no Brasil, Zumbi dos Palmares.

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No Dia da Consciência Negra, a luta por um SUS antirracista

Protestos deste sábado destacam: desfinanciamento do sistema afeta em especial a população preta. Pesquisadores (e um livro da Abrasco) reafirmam: não haverá direitos iguais na Saúde sem mudanças efetivas nas atuais políticas públicas

por Flávio Dieguez, em Outra Saúde

Amanhã, Dia da Consciência Negra e 50° aniversário dessa data, criada em 1971 (veja aqui um histórico interessante), as desventuras nacionais estarão no centro de manifestações que articularão as demandas das populações negras às dos brasileiros em geral. Espera-se que, em mais de 60 cidades (um número preliminar que deve crescer até amanhã), o grito de “Fora, Bolsonaro racista!” simbolize o protesto nacional contra o desemprego, os preços abusivos e as perdas de direitos. Mas a jornada destacará as consequências duradouras do colonialismo e da escravização. Entre elas, está o fato de que os negros continuam excluídos de direitos – inclusive na área da saúde.

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Onde estão os nossos desaparecidos políticos?

Se queremos um outro país, sem genocídios e sem racismo, com uma democracia também para o povo periférico, somos obrigados a reconhecer que os desaparecidos são “nossos”.

Por Edson Teles, no Blog da Boitempo

“Onde estão?” Essa é uma pergunta que ganhou certa notoriedade, durante os anos 1980, devido aos movimentos de diretos humanos da América Latina. Foi a década de queda das ditaduras militares no continente e um dos resultados desses regimes foi a produção, em larga escala, de corpos desaparecidos. Normalmente, os “desaparecidos políticos” eram opositores que foram presos em centros clandestinos ou oficiais do Estado, torturados e assassinados sofrendo, por fim, o ocultamento de seus corpos. As mães, companheiras, irmãs e outros familiares mantiveram nas novas democracias a exigência de apuração das circunstâncias dos fatos, localização dos corpos e responsabilização dos agressores.

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Projeto de lei em Curitiba (PR) pode garantir mais de 4 mil empregos a negros e indígenas

Proposta da vereadora Carol Dartora destina 20% das vagas na Prefeitura a cotas raciais

Gabriel Carriconde, Brasil de Fato

Segundo números divulgados pela própria Prefeitura de Curitiba, em requerimento de informação da vereadora Carol Dartora (PT), no quadro atual de funcionários há apenas 21 pessoas que se declaram indígenas (0,09%) e, 932 (3%), pretas. Contra 19.951 (78%) que se dizem brancas, num total de 25.265 servidores. 

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