‘O destino do Morro do Moreno está nas mãos do MPF’

Movimento defende ação civil pública para barrar projeto de obras turísticas e urbanísticas

Por Mariah Friedrich, Século Diário

Moradores e ambientalistas em defesa da preservação da unidade de conservação do Morro do Moreno se articulam para provocar instituições de Justiça, em especial o Ministério Público Federal (MPF), na tentativa de barrar as obras turísticas e urbanísticas anunciadas pelas gestões de Renato Casagrande (PSB) e Arnaldinho Borgo (sem partido). Eles denunciam um processo de privatização em curso, marcado pelo cercamento de áreas, controle de acesso e intervenções feitas sem transparência ambiental. (mais…)

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ES: Audiências discutem privatização do Parque Cachoeira da Fumaça

Unidade de conservação é uma das mais frágeis do Estado, alertam ambientalistas

Por Mariah Friedrich, Século Diário

A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa realiza, nesta terça-feira (25), em Alegre, e na quarta-feira (26), em Ibitirama, municípios do Caparaó capixaba, duas audiências públicas para discutir com as comunidades locais os impactos do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Unidades de Conservação do Espírito Santo (Peduc) ao Parque Estadual Cachoeira da Fumaça. (mais…)

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Nova Sabesp: Como não gerir uma crise hídrica?

Entre várias saídas, a empresa opta pela mais mesquinha: racionamento disfarçado que penaliza, sobretudo, os mais pobres. Afinal, importa o lucro, que avançou 64% em um trimestre pós-privatização. O segredo: tarifas altas e redução de funcionários

Por Hugo de Oliveira, em Outras Palavras

A privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) não representou apenas uma troca de comando, mas uma profunda alteração no alicerce jurídico e financeiro que rege o serviço essencial no estado. As primeiras movimentações da gestão privada têm gerado grande preocupação entre especialistas, que veem uma clara priorização da lógica de mercado que, segundo críticos, coloca em risco a universalização do acesso e a proteção da população mais vulnerável, especialmente em cenários de escassez hídrica. (mais…)

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Privatização de cemitérios em São Paulo expõe racismo religioso a culto de Umbanda

Concessionária tenta impedir evento com recursos na Justiça e perde; racismo religioso é motivação, diz pai de santo

Por Ludmila Pizarro | Edição: Bruno Fonseca, Agência Pública

Meia-noite. “Na encruzilhada, dando a sua gargalhada, Tranca-Ruas apareceu”. Como nesse “ponto cantado” – música tradicional nas giras de Umbanda -, exús e pombagiras caminham pelo cemitério embalados pelo som dos atabaques. (mais…)

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Vale tudo para se debater saúde nas novelas?

Num mundo neoliberal de fragmentação e aceleração midiáticas, a pauta da saúde nas novelas ultrapassa o marketing social rumo ao comércio digital. Em meio a publicidade de remédios e exaltação da medicina de luxo, haverá espaço para lutar por direitos sociais?

Por Bruno Cesar Dias, Outra Saúde

Anúncio do cessar-fogo no sanguinário genocídio que Israel submete a população de Gaza. Negociações entre Brasil e Estados Unidos acerca do tarifaço. Adulteração de bebidas destiladas e intoxicação recorde por metanol em pelo menos 13 estados da federação. A tabela embolada do Brasileirão. Neste mês de outubro, nenhum desses assuntos teve mais relevância midiática do que a reta final de Vale Tudo. (mais…)

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A ideologia que adoece o Hospital Emílio Ribas

Referência nacional em infectologia, é exemplo da precarização do SUS em SP. Enfermeiros contratados via “quarteirização” ficaram 50 dias sem receber. Omissões do governo refletem ideário neoliberal. Reforma dura 11 anos e hospital opera com metade dos leitos

Por Gabriel Brito e Guilherme Arruda, Outra Saúde

Contratados em regime de quarteirização (quando uma empresa que presta serviços terceirizados subcontrata mais uma empresa para realizá-los), enfermeiros do Emílio Ribas ficaram 50 dias sem receber, o que levou dezenas de leitos a serem bloqueados. No entanto, os funcionários que participaram da mobilização frisam que essas relações laborais precárias não precisavam ter lugar no hospital: os aprovados em um concurso público realizado em 2022, que abriu 98 vagas para o IIER, poderiam cumprir esse papel em condições mais dignas, mas simplesmente não foram chamados. (mais…)

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