Iemanjá tem cor? Por que a divindade de origem africana se transformou em ‘mulher branca’ no Brasil

“Dois de Fevereiro, dia da Rainha / Que pra uns é branca, pra nóiz é pretinha”, canta Emicida, na música ‘Baiana’, lançada em 2015, em referência à Iemanjá, divindade cultuada no Brasil como Rainha do mar.

por Mariana Schreiber, em BBC News Brasil em Brasília

Quase seis décadas depois de o baiano Dorival Caymmi gravar Dois de Fevereiro anunciando querer “ser o primeiro a saudar Iemanjá” na tradicional festa realizada anualmente na orla de Salvador e em dezenas de outras cidades do país, o rapper paulista celebrou a data trazendo para a música o debate que tem crescido nos terreiros de candomblé e umbanda: qual a cor dessa divindade que chegou ao Brasil com as religiões de negros escravizados, mas passou a ser predominantemente representada aqui como uma mulher branca, magra, de cabelos lisos, em um vestido azul?

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Marcha abre Fórum Social das Resistências unida à luta contra intolerância religiosa

Fórum ocorre em Porto Alegre, entre 21 e 25 de janeiro, sob o lema “Democracia e Direitos dos Povos e do Planeta”

Marcelo Ferreira e Fabiana Reinholz, Brasil de Fato

“Unidos seremos fortes”, estampava a faixa à frente da marcha de abertura do 2º Fórum Social das Resistências, sob chuva, na tarde desta terça-feira (21), em Porto Alegre. Realizada junto com a XII Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa, a manifestação percorreu o centro da cidade demonstrando a capacidade de unidade e resistência de variados segmentos sociais contra o avanço das políticas neoliberais e a crescente onda de intolerância e fascismo no Brasil e no mundo.

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Mulheres negras são maioria entre evangélicos, aponta Datafolha

Catolicismo ainda é predominante no país e vem seguido dos fiéis evangélicos, cuja influência das mulheres é crescente.

por CartaCapital / IHU On-Line

O rosto predominante das igrejas evangélicas é o de uma mulher negra. É o que aponta a pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda-feira 13, que avaliou o perfil religioso de brasileiros de todas as regiões. O catolicismo ainda figura no topo da lista de crenças, mas vem observando uma diminuição no número de fiéis ao longo do tempo.

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“Governador, o centro de umbanda já foi pro chão”; a violência contra povos e comunidades tradicionais de matriz africana

Pedro Calvi / CDHM

O Brasil é um país laico desde a Constituição de 1891. Naquele ano deixou de ter uma religião oficial do estado. Porém, a intolerância religiosa no Brasil aumenta a cada ano, principalmente contra as chamadas religiões de matriz africana como mostram dados disponíveis sobre o assunto. São centenas de casos, inclusive homicídios, em quase todos os estados no Brasil. Somente neste ano, mais de 200 terreiros de matriz africana foram depredados e seus frequentadores ameaçados no estado do Rio de Janeiro.

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Presidente da CDHM se solidariza a fiéis da Igreja Sara Nossa Terra e pede providências

Notícias informam que templo religioso da Igreja Sara Nossa Terra foi vandalizado na cidade satélite de Santa Maria neste último final de semana. Leia a nota.

Na CDHM

“A Constituição Federal tem cristalizada em seu art. 5º, inciso VI, a determinação da inviolabilidade da liberdade de crença e do exercício de culto religioso, bem como da proteção dos locais de culto e suas liturgias. O Estado falha em seu dever de proteção a esta liberdade sempre que um templo religioso é vandalizado.

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CDHM faz audiência pública sobre perseguições e violência contra povos e comunidades tradicionais de matriz africana

Pedro Calvi, CDHM

A intolerância religiosa no Brasil aumenta a cada ano, principalmente contra as chamadas religiões de matriz africana como comprovam alguns dados disponíveis sobre o assunto. São centenas de casos, inclusive homicídios, em quase todos os estados no Brasil. Levantamento feito Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que recebe denúncias por meio do Disque 100, mostra que o número de denúncias de discriminação religiosa contra terreiros e adeptos de religiões de matriz africana como umbanda e candomblé aumentou 5,5% em 2018 em relação a 2017 no Brasil. Foram 152 casos em 2018, contra 144 em 2017. Os estados campeões são Rio Grande do Norte, São Paulo e Rio de Janeiro. As religiões de matriz africana com maior número de adeptos no Brasil são a umbanda e o candomblé.

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MPF recomenda implementação de projeto sobre direitos humanos e liberdade religiosa na rede escolar

Objetivo é assegurar o respeito à liberdade religiosa, a valorização das comunidades religiosas de matriz africana na Baixada Fluminense e o combate à intolerância religiosa

Procuradoria da República no Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação à Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos e à Secretario Estadual de Educação do Rio de Janeiro para que implemente, em até 90 dias, o projeto “Educação mais humana” na rede escolar fluminense. O projeto já foi elaborado, com materiais já preparados, e foi objeto do Termo de Cooperação 03/2018, firmado entre as duas secretarias, porém até agora não foi implementado.

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