Terreiro em São José da Coroa Grande, PE, é incendiado no primeiro dia do ano

Diário de Pernambuco

Na manhã do último sábado (01), o Terreiro das Salinas, de tradição Jeje-nagô, localizado no Município de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul do estado, foi vítima de um incêndio.

Após a realização de rituais religiosos durante a passagem do ano, membros deixaram o terreiro. Por volta das 7h da manhã do dia seguinte, um vizinho viu o incêndio e rapidamente informou aos frequentadores, que também moram próximo ao local. Constituído majoritariamente por palha e madeira, as chamas se espalharam rapidamente.

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MPF pede suspensão de concurso para eleger nova logomarca para a Fundação Palmares

Motivação da troca seria porque a atual tem inspiração em elementos culturais de origem religiosa africana

Procuradoria da República no Distrito Federal

O Ministério Público Federal (MPF) foi ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), nessa segunda-feira (8), para suspender o concurso que pretende definir nova logomarca e novo logotipo para a Fundação Cultural Palmares. A ação pede a suspensão imediata do certame – com o objetivo de evitar danos maiores – e requer que, posteriormente, a seleção seja anulada. O TRF-1 foi acionado após o pedido liminar para interromper o concurso ser indeferido na última sexta-feira, 5. 

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Cartilha “Povos de Terreiro e Territórios Tradicionais”

Por Thiago Hoshino

Divulgamos a cartilha *Povos de Terreiro e Territórios Tradicionais*, fruto do projeto *Kosi Omi, Kosi Orisa*, desenvolvido com apoio do Fundo Municipal de Cultura de Curitiba. O material é resultado de pesquisa interdisciplinar sobre os usos tradicionais das águas e dos espaços coletivos de natureza pelas religiões de matriz africana em Curitiba e Região e trata de temas como direitos territoriais, conflitos socioambientais e racismo ambiental e religioso.

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Representantes de terreiros denunciam truculência de policiais durante buscas a Lázaro Barbosa no Entorno do DF

Grupo afirma que agentes invadiram chácaras e apontaram armas por suspeita de que Lázaro estaria nesses locais. Secretaria de Segurança de Goiás não se manifestou até última atualização desta reportagem.

Por G1 DF e TV Globo

Lideranças de religiões de matrizes africanas afirmam que policiais agiram com truculência durante buscas por Lázaro Barbosa, de 32 anos, em terreiros de Águas Lindas e em Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. As forças de segurança procuram pelo homem há 11 dias. Ele é apontado como o autor de uma chacina contra quatro pessoas da mesma família na capital.

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MPF destaca a importância do tombamento do terreiro da Gomeia

Aprovado na Alerj, o tombamento, que vai à sanção do governador, pode garantir a preservação da memória e do patrimônio cultural, além de assegurar a realização de projetos no local

Procuradoria da República no Rio de Janeiro

Em diálogo com os integrantes da Comissão Gomeia, que realiza ações pela memória de Joãozinho da Gomeia, o Ministério Público Federal (MPF) da Baixada Fluminense, por meio do procurador da República Julio José Araujo Junior, destacou a aprovação hoje (24) do Projeto de Lei nº 2905/2020, que estabeleceu o tombamento por interesse histórico e cultural do estado do Rio de Janeiro do terreiro da Gomeia, localizado em Duque de Caxias (RJ). De autoria dos deputados Monica Francisco, Luiz Paulo e Waldeck Carneiro, pautado pelo presidente da Assembleia Legislativa (Alerj) deputado André Ceciliano, o projeto vai agora à sanção do governador em exercício, Cláudio Castro.

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PROIBIDO USAR BRANCO

No Rio, pais e mães de santo vivem terror em região dominada por traficantes que se dizem evangélicos

Por Amanda Pinheiro, no TAB/Uol

Na manhã de um sábado de janeiro de 2017, dois jovens em uma moto bateram no portão do babalorixá Wagner Júnior, o Waguinho D’Ogun. O barracão funcionava havia 12 anos em Parada de Lucas, zona norte do Rio.

Eram traficantes da região e vinham com um recado claro.

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A religião como símbolo de dominação das milícias nas periferias. Entrevista especial com Christina Vital

Professora analisa os chamados ‘traficantes evangélicos’ e como conjugam o monopólio de poderes políticos, éticos, assistenciais em lugares onde a relação com outras instituições é frágil

Por: João Vitor Santos, em IHU On-Line

Houve um tempo em que a religião tinha ainda mais centralidade nas sociedades humanas, sendo o polo irradiador de lógicas políticas, éticas, sociais, impondo também desde a guerra sua hegemonia. Mas, no mundo moderno, causa estranheza pensar que a religião retoma esse lugar de polo irradiador. E ainda mais se falamos do mundo do crime. “Parece contraditório afirmar, mas os casos não nos deixam mentir: a religião, seus códigos, imagens e repertórios constituem hoje um símbolo de dominação de alguns grupos armados nos territórios”, observa a professora Christina Vital, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Ela analisa os chamados ‘traficantes evangélicos’ e sua atuação em periferias já dominadas pelo tráfico de drogas e, mais recentemente, pelas milícias.

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