Amazonas tem a menor superfície de água desde 2018, mostra MapBiomas

No primeiro retrato detalhado sobre a seca amazônica, MapBiomas aponta que o Amazonas perdeu em setembro uma área equivalente à do Distrito Federal em superfície de água.

ClimaInfo

A superfície de água no Amazonas atingiu em setembro a sua menor extensão desde 2018. No mês passado, foram registrados 3,56 milhões de hectares – uma redução de 1,39 milhão de hectares em relação aos 4,95 milhões de hectares de igual mês de 2022. (mais…)

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Rio Solimões vira deserto e indígenas adoecem bebendo água contaminada

Com estiagem histórica, enormes bancos de areia se formaram no rio, e indígenas sofrem com diarreia e vômito por consumirem a pouca água que resta.

ClimaInfo

O trecho do rio Solimões que banha a Terra Indígena Porto Praia de Baixo, na região de Tefé, no Amazonas, virou um deserto. O curso d’água caudaloso que ditava o ritmo da comunidade deu lugar a enormes bancos de areia a perder de vista. Kokamas, Tikunas e Mayorunas cruzam esses bancos de areia de margem a margem, de ponta a ponta do território. Por isso, são unânimes em apontar esta seca como a pior que já viveram, superando a estiagem de 2010. (mais…)

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Em Manaus, rio Negro atinge o menor nível em mais de 120 anos

Afetado por forte seca que assola a Amazônia, o rio Negro atingiu seu nível mais baixo já registrado no trecho que passa pela capital amazonense.

ClimaInfo

A forte estiagem que atinge a maior parte da Amazônia reduziu o nível do rio Negro, que registrou sua pior marca em 120 anos de medição em Manaus (AM). De acordo com o Porto de Manaus, que monitora a subida e a descida da água do rio Negro, o nível nesta 2ª feira (16/10) foi de 13,59 metros, o mais baixo dos registros históricos na cidade desde 1902. (mais…)

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Até a formiga desapareceu

Uma combinação de chuva abaixo do normal, seca extrema, ondas de calor, altas temperaturas, fumaça e efeitos da degradação ambiental atinge a população amazônica. As pessoas em condição de vulnerabilidade são as maiores vítimas da emergência climática. No Amazonas, as vias de transporte são quase que exclusivamente via fluvial. Com a vazante severa, comunidades rurais e ribeirinhas estão isoladas, sem acesso a água potável e alimentação. A Amazônia Real esteve na aldeia Branquinho, no rio Tarumã-Açu, afluente do rio Rio Negro, em Manaus, e relata como tem sido o impacto da seca no local.

Por Elaíze Farias e Juliana Pesqueira (fotos), na Amazônia Real

Manaus (AM) – Debaixo de um sol implacável, temperaturas elevadas e sem precedentes e uma seca na bacia amazônica que já é considerada histórica, Inaíra Melo de Freitas, indígena do povo Tukano, procura passagem por áreas menos rasas no rio Tarumã-Açu, em Manaus, no Amazonas. Ela segue o imperativo da grande vazante que vem afetando a população da região em 2023, orientando-se pelo instinto e por um conhecimento que somente agora está acumulando, adaptando-se ao que não estava acostumada. (mais…)

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Seca na Amazônia: governo anuncia R$ 138 milhões para dragagem de rios

Além de dragagem nos rios Solimões e Madeira, governo e Caixa vão antecipar pagamento do Bolsa Família e do BPC para moradores de regiões atingidas.

ClimaInfo

Diante da seca extrema que vem afetando a Amazônia, o governo federal e a Caixa vão antecipar o pagamento do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) aos beneficiários que moram em regiões afetadas pela estiagem no Amazonas. O anúncio foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que liderou a comitiva ministerial que esteve no estado e sobrevoou várias áreas atingidas pela seca na 4ª feira (4/10). (mais…)

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Seca na Amazônia deve ser a pior da história e se estender até 2024

O INPE alerta que a Amazônia pode viver a pior seca de sua história com combinação de Atlântico anormalmente quente com um El Niño forte.

ClimaInfo

Condições climáticas muito diferentes das observadas em outros anos estão por trás da seca extrema que castiga a região amazônica, alertam cientistas. A seca deve atingir uma área ainda maior e pode se prolongar até o fim do primeiro semestre de 2024, ampliando a tragédia humana e ambiental na Amazônia, e com efeitos para o clima de outras partes do país. (mais…)

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Aquecimento anormal do Atlântico agrava seca na Amazônia e traz riscos ‘imprevisíveis’

Estiagem antecipada causa morte de peixes e botos e isola comunidades; pesquisadores alertam que cenário pode piorar

Por Por Giovana Girardi, em Agência Pública

Imagens dramáticas de mortandade de peixes e de botos e relatos de ribeirinhos ilhados, sem conseguir se deslocar por causa do baixo nível dos rios no Amazonas que começaram a aparecer nos últimos dias chamam atenção para a grave estiagem que atinge a região e revelam os impactos que já estão sendo sentidos por causa do aquecimento global. Pesquisadores ouvidos pela Agência Pública acreditam que a combinação entre temperaturas anormalmente altas das águas do Atlântico norte e a ocorrência do fenômeno El Niño agravou a seca e ainda pode ter consequências imprevisíveis. (mais…)

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