Mudança climática intensificou estação seca na Amazônia, afirma o climatologista Carlos Nobre

Analisando a seca extrema que assola a Amazônia, climatologista reforça alerta de que a floresta desaparecerá se aquecimento global não for contido e desmatamento zerado.

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Terra arrasada – e seca, muito seca. É assim que pode-se  “resumir” a Amazônia com a estiagem extrema que atinge a região. Os rios vêm batendo sucessivos recordes históricos de baixa, e comunidades inteiras estão isoladas e com dificuldade de acesso a alimentos, serviços de saúde e água potável. Para piorar, o tempo seco contribuiu para a proliferação das queimadas, que atingem até mesmo a floresta úmida, situação atípica que pode virar um “novo anormal” amazônico. (mais…)

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Seca se intensifica e rio Negro registra novo recorde negativo de nível da água

Para piorar, não há expectativa de chuvas no curto prazo e as mudanças climáticas fazem qualquer previsão ser um tiro no escuro, diz Paulo Artaxo.

ClimaInfo

A estiagem extrema que atinge a Amazônia desde setembro continua secando os grandes rios da região, e não há expectativas de mudança no curto prazo. Nenhuma precipitação é esperada de imediato na Região Norte, apesar da estação chuvosa começar a dar seus primeiros sinais no início de outubro, explicou Paulo Artaxo, professor e pesquisador de física atmosférica da USP. (mais…)

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Governo libera quase R$ 650 milhões para conter efeitos da seca na Amazônia

Estiagem extrema castiga comunidades ribeirinhas e também impede chegada de matérias-primas à Zona Franca de Manaus, que deve antecipar férias coletivas para 15 mil trabalhadores.

ClimaInfo

Para tentar minimizar os efeitos da seca extrema que vem assolando a região amazônica, sobretudo o estado do Amazonas, o governo federal anunciou a liberação de R$ 647,8 milhões para ações em variadas frentes. O valor não inclui o pagamento do seguro defeso e do auxílio emergencial, que serão liberados para algumas famílias amazônidas. (mais…)

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Seca em Manaus: o que precisa ser feito

A crise climática atinge o Amazonas e pode gerar grave crise sanitária – que já começa a ser atendida pelo governo. Professor da UFBA lista as urgências para a saúde da população, começando por água e alimentação, seguidas do fortalecimento da atenção básica

Adelmir de Souza Machado em entrevista a Gabriel Brito, em Outra Saúde

O Brasil observa imagens apocalípticas da poluição atmosférica em Manaus e dos menores níveis dos rios da maior bacia hidrográfica do mundo. A seca é uma conjunção de fatores climáticos, inclusive pela ação humana, e a falta de água começa a acumular problemas de diversos matizes. Diante do anúncio de férias coletivas na indústria da capital amazonense, que afeta ao menos 100 mil trabalhadores diretos, vemos provas de como o colapso climático pode paralisar a vida. (mais…)

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Amazonas tem a menor superfície de água desde 2018, mostra MapBiomas

No primeiro retrato detalhado sobre a seca amazônica, MapBiomas aponta que o Amazonas perdeu em setembro uma área equivalente à do Distrito Federal em superfície de água.

ClimaInfo

A superfície de água no Amazonas atingiu em setembro a sua menor extensão desde 2018. No mês passado, foram registrados 3,56 milhões de hectares – uma redução de 1,39 milhão de hectares em relação aos 4,95 milhões de hectares de igual mês de 2022. (mais…)

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Rio Solimões vira deserto e indígenas adoecem bebendo água contaminada

Com estiagem histórica, enormes bancos de areia se formaram no rio, e indígenas sofrem com diarreia e vômito por consumirem a pouca água que resta.

ClimaInfo

O trecho do rio Solimões que banha a Terra Indígena Porto Praia de Baixo, na região de Tefé, no Amazonas, virou um deserto. O curso d’água caudaloso que ditava o ritmo da comunidade deu lugar a enormes bancos de areia a perder de vista. Kokamas, Tikunas e Mayorunas cruzam esses bancos de areia de margem a margem, de ponta a ponta do território. Por isso, são unânimes em apontar esta seca como a pior que já viveram, superando a estiagem de 2010. (mais…)

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Em Manaus, rio Negro atinge o menor nível em mais de 120 anos

Afetado por forte seca que assola a Amazônia, o rio Negro atingiu seu nível mais baixo já registrado no trecho que passa pela capital amazonense.

ClimaInfo

A forte estiagem que atinge a maior parte da Amazônia reduziu o nível do rio Negro, que registrou sua pior marca em 120 anos de medição em Manaus (AM). De acordo com o Porto de Manaus, que monitora a subida e a descida da água do rio Negro, o nível nesta 2ª feira (16/10) foi de 13,59 metros, o mais baixo dos registros históricos na cidade desde 1902. (mais…)

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