Dai-lhes vós mesmos de comer: Articulação das Pastorais do Campo está em Brasília para formação e espiritualidade

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2023, o encontro debate o tema da soberania e da segurança alimentar e nutricional

POR ARTICULAÇÃO DAS PASTORAIS DO CAMPO, em CIMI

Na manhã dessa segunda-feira (27/02), foi iniciado o encontro de formação de agentes das Pastorais do Campo, em Brasília (DF), que vai debater a soberania e a segurança alimentar e nutricional dos povos do campo, da floresta e das águas. Participam da ação membros do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), do Serviço Pastoral do Migrante (SPM), do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Cáritas Brasileira, da Pastoral da Juventude Rural (PJR), representantes de povos originários e comunicadores. (mais…)

Ler Mais

‘Nossa luta contra a fome é incansável’, diz Lula ao recriar Consea, extinto por Bolsonaro

Cerimônia no Planalto marcou assinatura de decreto que reinstala conselho que atua em políticas de combate à fome

Paulo Motoryn, Brasil de Fato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta terça-feira (28), o decreto que reinstala o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. O evento contou com a presença de ministros, autoridades e representantes da sociedade civil, que celebraram a volta do órgão, importante espaço institucional para a participação e o controle social nas políticas públicas de segurança alimentar e nutricional. (mais…)

Ler Mais

Agroecologia: garantindo segurança alimentar e meios de vida sustentável num planeta em crises

Agronegócio é voltado a gerar lucros e não alimentos para combater a fome

Aldrin M. Pérez-Marin, José Jonas Duarte da Costa e Pedro Paulo Carvalho, Brasil de Fato

A agricultura praticada no mundo no Pós-2ª Guerra foi e é, hegemonicamente, uma agricultura capitalista, submetida à lógica da concentração e centralização de capitais e de rendas. Desta forma, se provocou um descompasso entre o aumento da população e a segurança e soberania alimentar dos povos. Voltado a gerar lucros e não alimentos para combater a fome, o chamado agronegócio aprofundou desigualdades e desequilíbrios socioambientais insustentáveis. De um lado, alimentou a sanha financeira e de monopólios industriais. Do outro, expulsou camponeses de suas terras, criou desertos verdes, degradou solos e aprofundou desigualdades sociais. (mais…)

Ler Mais

A inflação de alimentos. Por Jean Marc von der Weid

O governo terá que traçar uma política de importação de alimentos essenciais até que a produção nacional responda a estímulos de expansão

Em A Terra é Redonda

Andei lendo vários artigos e escutando debates e lives sobre o candente tema da taxa de juros Selic e a necessidade de reduzi-la. Em anexo a esta tempestade de opiniões há o quiproquó da autonomia do Banco Central. Talvez não tenha pesquisado o suficiente, mas não consegui encontrar um foco bem definido sobre a origem da nossa inflação atual. Afinal de contas, os remédios dependem do diagnóstico, não é mesmo? (mais…)

Ler Mais

Alimentos saudáveis para todos. Por Jean Marc von der Weid

Por um programa nacional de combate à fome envolvendo a sociedade civil e governos.

Em A Terra é Redonda

Clareando as dimensões e a natureza do problema

Já foi muito ventilada a pesquisa da Rede PENSSAN feita por amostragem, apontando a existência de 33 milhões de famintos (tecnicamente sofrendo de insegurança alimentar grave), 32 milhões de subnutridos (insegurança alimentar moderada) e 62 milhões de malnutridos (insegurança alimentar leve). Não vou tratar aqui, de novo, dos dados do Cadastro Único do programa Auxílio Brasil e que discuti no meu artigo de 23/11/2022, “A crise alimentar”, publicado no site A Terra é Redonda. O CAD-U está claramente inchado e distorcido. Mas há outras pesquisas em relação ao problema da insegurança alimentar, que merecem atenção (para detalhes desta discussão, ver o artigo referido). (mais…)

Ler Mais

A marcha camponesa contra a fome segue firme

Em seus 27 anos, Movimento dos Pequenos Agricultores defende a produção de alimentos saudáveis alinhado a conservação ambiental. Confira entrevista com Anderson Amaro, dirigente nacional do MPA

Mateus Quevedo, MPA Brasil

A história de resistência dos camponeses e camponesas do Brasil ganhou novo contorno desde que o Movimento dos Pequenos Agricultores nasceu, em 1996. Na época uma intempérie climática fez com que mais de 15 mil pessoas ocupassem as margens da BR 376, no RS. Uma seca havia assolada a região e não haviam respostas por parte dos governos. Isso somado ao esgotamento do modelo sindical à época e entrada cada vez mais ofensiva do neoliberalismo na economia brasileira culminou no nascimento deste pequeno gigante. (mais…)

Ler Mais