Encontro dos amigos e amigas do MST propõe debate franco entre aliados e fortalece aliança para avançar na Reforma Agrária

Movimento faz balanço das ações deste ano e apresenta perspectivas para 2025. MST reúne apoiadores da Reforma Agrária em encontro realizado no centro da capital paulista, demonstrando a força da conexão campo e cidade

Por Aline Antunes, na Página do MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra realizou neste sábado (07) encontro com amigos e amigas em São Paulo, trazendo a atividade para a capital paulista, após anos sendo realizada na Escola Nacional Florestan Fernandes (Guararema). O Encontro dos Amigos, assim como a Feira Nacional da Reforma Agrária e a própria construção dos Armazéns do Campo, faz parte da estratégia do Movimento em aproximar sua relação com a sociedade. (mais…)

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Stedile: ‘Eu não tenho uma política pessoal, minha política é a do MST’

Em entrevista à Focus Brasil, Stedile falou sobre reforma agrária, crise do capitalismo, a necessidade de revitalizar as esquerdas e defendeu uma união dos movimentos progressistas contra o imperialismo dos Estados Unidos

MST

João Pedro Stedile, o nome e o rosto mais conhecido da luta e defesa da reforma agrária no Brasil, segue à risca a cartilha do movimento que ajudou a fundar, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Envolvido em vários projetos de modernização das atividades, viajou recentemente para a China, um dos principais parceiros do governo Lula, “para estreitar os laços que já vêm de muito tempo”. “Nós temos uma brigada de militantes que moram em Pequim e em Xangai para fazer essa interação com a agricultura chinesa”, conta o ativista com seu entusiasmo característico. (mais…)

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Os desafios do movimento pela reforma agrária. Por João Pedro Stédile

Ainda temos 3 milhões de famílias sem-terra, que trabalham como assalariados rurais, como meeiros e arrendatários, e que desejariam ter seu próprio espaço

Em A Terra é Redonda*

No MST nós temos uma prática social de resolvermos tudo de maneira coletiva e mesmo que eu tenha uma cara mais conhecida na sociedade brasileira, sempre procuro expressar a opinião do nosso coletivo. Quando o MST nasceu e foi construído coletivamente há 40 anos atrás e o nosso ideal era a luta pela reforma agrária que se baseia naquela visão zapatista da Revolução mexicana: “tierra es para quien la trabaja”, que foi adotada em toda a América Latina pela luta dos movimentos camponeses, isso levava uma concepção campesinos da luta pela terra, ou seja se lutava de forma massiva mas a essência era resolver os problemas das famílias camponesas e agora nós estamos numa nova etapa do capitalismo internacional. (mais…)

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Violência policial marca ocupação no TO durante Jornada de Contra a Violência às Mulheres

Denúncias de tortura, detenções arbitrárias e violações de direitos humanos expõem a atuação das forças de segurança em benefício do agronegócio e contra trabalhadores rurais

Por Vicente Santos, na Página do MST

Na madrugada do último sábado, (23/11), cerca de 50 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Carmo, localizada no Projeto de Assentamento Retiro, em Porto Nacional, Tocantins. A ação faz parte da Jornada Nacional de Combate à Violência Contra as Mulheres e Meninas, cujo lema deste ano é: “Lutaremos! Por nossos corpos e territórios, nenhuma a menos.” Além de ser um protesto contra a grilagem de terras e a exploração ilegal, é um ato de luta em retomada de territórios. (mais…)

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Fórum Brasil-China debate novos marcos da cooperação para o desenvolvimento

Especialistas discutem desafios globais e soluções inovadoras para fortalecer comunidades rurais

Da Página do MST

A Universidade de Brasília (UnB) e o Instituto Taihe, com a parceria da Associação Internacional para a Cooperação Popular (Baobab/IAPC) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), organizam o “Fórum Brasil-China: Marcos para uma nova cooperação para o desenvolvimento compartilhado”, que ocorrerá nos dias 26 e 27 de novembro de 2024, na UnB, em Brasília. (mais…)

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Mais um 20 de novembro e 20 anos sem justiça para Felisburgo

Em 20 de novembro de 2004, o massacre de Felisburgo (MG) resultou na morte de cinco trabalhadores rurais Sem Terra, após uma invasão de jagunços a mando de Adriano Chafik. Vinte anos depois, a terra onde o crime ocorreu ainda não foi destinada à Reforma Agrária.

Por Flora Villela, na Página do MST

No dia 20 de novembro de 2004, dois anos após a ocupação da fazenda Nova Alegria, no município de Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha mineiro, Adriano Chafik Luedy, seu primo Calixto Luedy e 15 jagunços invadiram o acampamento Terra Prometida. Assassinaram 5 trabalhadores rurais Sem Terra, feriram diversos outros e colocaram fogo em todas as estruturas do acampamento. Vinte anos após o crime conhecido como “massacre de Felisburgo”, a terra, banhada com o sangue desses trabalhadores, ainda não foi transferida formalmente para as famílias que resistem no território. (mais…)

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Dia da Consciência Negra: a questão racial na luta pela terra

O fracasso do projeto de modernização no Brasil na década de 1980 gerou pobreza e conflitos fundiários, marginalizando principalmente negros e negras. O MST surge nesse contexto, defendendo a luta contra a desigualdade racial e social.

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo
Da Página do MST

No início da década de 1980, o projeto de modernização conservadora implementado pelos militares no Brasil revelou-se um verdadeiro fracasso. Como resultado, milhões de pessoas foram empobrecidas, expulsas do campo e obrigadas a viver em condições precárias nas periferias das cidades, muitas vezes sem emprego ou em empregos precários. (mais…)

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