Ferrogrão. Apatia, morosidade e equívocos: características da agenda ambiental do governo Lula. Entrevista especial com Telma Monteiro

“Não restam dúvidas de que a questão ambiental ainda carece de cuidados que não estão no radar desse governo”, afirma a pesquisadora

Por: Patricia Fachin, em IHU

“Já estamos no oitavo mês do novo governo e o que vejo é que o discurso é mais importante que as tomadas de providência”. A declaração é da ativista ambiental Telma Monteiro, que há décadas acompanha os projetos de infraestrutura do Estado brasileiro no país, especialmente na Amazônia. Um exemplo disso, destaca, é a “apatia com relação aos problemas que a Amazônia enfrenta”, expressa na Cúpula da Amazônia na semana passada, quando oito chefes de Estado dos países amazônicos discutiram o futuro da região. (mais…)

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Durante a Cúpula da Amazônia, violência contra povos indígenas e comunidades tradicionais continua ocorrendo no Pará

Por Andréia Silvério, em CPT

Em audiência pública realizada pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) em parceria com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), no dia 05 de agosto de 2023, foram evidenciados os conflitos socioambientais, a vulnerabilidade em que vivem povos do campo, das águas e das florestas, e as violências contra eles praticadas no estado do Pará e na Amazônia. O órgão colegiado realizou diversas atividades durante o período dos Diálogos Amazônicos e a Cúpula da Amazônia, sendo unânimes as denúncias de violações de direitos humanos, violência policial e omissão estatal escutadas. (mais…)

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O assassinato no Equador e a farsa da guerra às drogas

Insistência no proibicionismo e mudança na geopolítica do tráfico colocaram país no centro das rotas internacionais. E a resposta – encarceramento em massa – jogou gasolina à fogueira. América Latina continua a repetir os erros de sempre

por Glauco Faria, em Outras Palavras

Nesta quarta-feira (9), o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi assassinado na capital do país, Quito, após sair de um compromisso eleitoral. Ele disputava uma vaga em um possível segundo turno na corrida eleitoral, de acordo com as pesquisas mais recentes, e sua campanha havia informado à mídia, em 4 de agosto, que o presidenciável continuaria viajando pelo país, mesmo diante de ameaças de morte que teria recebido de “grupos criminosos”. (mais…)

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Diligência em Alagoas demonstra desqualificação na condução da CPI que tenta criminalizar o MST

Nova diligência nesta sexta-feira (11), visitou áreas da Reforma Agrária no município de Atalaia (AL), descumpriu a rota aprovada em requerimento na Câmara Federal e intimidou famílias Sem Terra

Da Página do MST

Realizada durante a sexta-feira (11), a nova diligência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que busca investigar o MST, visitou áreas da Reforma Agrária em Alagoas, no município de Atalaia. O pedido do Deputado Federal Fábio Costa (PP-AL) pautou a necessidade de visitar os assentamentos na região da antiga massa falida da Usina Ouricuri, passando pelos Assentamentos Milton Santos, Jaelson Melquíades e Chico do Sindicato, respectivamente Assentamentos Ouricuri I, II e III. (mais…)

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Uruba Pataxó: “A gente jamais vai desistir do nosso território”

Lideranças e representantes indígenas de todo o país se manifestam contra a tese do marco temporal; o julgamento, interrompido em junho desse ano, pode ser retomado em setembro

Cimi

“Quando a gente se depara com a cena do que aconteceu, é muito triste, mas a gente tem que ser forte e seguir”, disse emocionada Uruba Pataxó em discurso feito durante o lançamento do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2022. A vice-cacica da aldeia-mãe Barra Velha se referia à cena do vídeo apresentado durante o evento, em que Candara Pataxó, sua companheira de luta, mostra o lugar e descreve a forma brutal como seu filho, Gustavo Silva da Conceição, de 14 anos, foi assassinado. (mais…)

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“Nós ainda estamos sofrendo”: seis meses da Emergência Sanitária, Associações Yanomami e Ye´kuana analisam ações do novo governo

O relatório do primeiro semestre da Emergência Yanomami aponta urgência por melhor coordenação do governo federal, mais ações em saúde e proteção territorial e total desintrusão dos garimpeiros

OR ADI SPEZIA E LIGIA APEL, DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI

“A crueldade da invasão garimpeira no território Yanomami, diante dos olhos daqueles que deveriam protegê-lo, tornou evidente que a morte e a dor do outro não travam e nem comovem os embrutecidos e gananciosos. Se satisfaziam com o sofrimento. Se alimentaram com a angústia e o sangue de inocentes, com a voraz insanidade de manter em curso a economia da destruição, que não permite o Bem Viver em plenitude dos povos originários”. (mais…)

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