No mundo, a doença avança. No Brasil, óbitos baixam no geral, mas crescem nas regiões mais pobres. Preço alto dos remédios – mesmo os genéricos – e expansão do acesso a vacinas e testes são desafios que podem ser superados
por Guilherme Arruda, Outra Saúde
O mais recente Relatório Global de Hepatites, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) neste mês, trouxe uma funesta atualização: cresceu no mundo o número de óbitos anuais causados por esse conjunto de doenças do fígado. Somados os 187 países sondados, as mortes passaram de 1,1 milhões a 1,3 milhões ao ano – 83% por hepatite B e 17% por hepatite C –, tornando as hepatites virais a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da tuberculose. (mais…)