Por Ascom/CIR
Os povos indígenas de Roraima realizam nesta terça-feira, 9 de agosto, a V Marcha dos Povos Indígenas de Roraima em alusão ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado anualmente nesta data há 21 anos . A concentração será a partir das 6h da manhã, na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista (RR).
A Marcha ano passado pautou o tema sobre Educação Escolar Indígena, reunindo mais de 4 mil participantes e esse ano considerando a grave crise política no Brasil, cenário que vem atingindo diretamente a vida dos povos indígenas, trará as ruas de Boa Vista o tema “direitos socioculturais sem corrupção”. O movimento pretende reunir aproximadamente 500 participantes, entre indígenas das comunidades, indígenas na cidade e movimentos sociais.
A abertura da Marcha está programada para iniciar as 7h30 com a apresentação cultural, em seguida às 8h, leitura da Carta da Marcha e às 9h, uma Coletiva de Imprensa. Para essa ocasião, o movimento indígena de Roraima convida os veículos de comunicação para a cobertura da abertura oficial da Marcha e o pronunciamento de lideranças indígenas.
Após a abertura da Marcha, haverá uma caminhada em torno da praça do centro cívico, e em seguida, entrega da Carta da Marcha no Palácio do Governo e Secretaria de Educação do Estado de Roraima. Às 14h, a programação continua na Praça até as 14h45, com a presença de autoridades públicas locais.
A partir das 15h até às 17h, o movimento indígena de Roraima participará de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado de Roraima. Haverá exposição de representantes das organizações indígenas e convidados.
Em um ato simbólico e de apoio ao único órgão indigenista que atua nas questões indígenas, o encerramento da Marcha está programado para ocorrer às 18h na sede da Fundação Nacional do Índio (FUNAI/RR).
O Dia Internacional dos Povos Indígenas, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 09 de agosto de 1995, busca garantir condições de existência minimamente dignas aos povos indígenas de todo o planeta, principalmente no que se refere aos seus direitos à autodeterminação de suas condições de vida e cultura, bem como a garantia aos direitos humanos, segundo o órgão internacional.
